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Nota Oficial

UFRJ repudia trabalho análogo à escravidão

Universidade não foi notificada sobre caso em que uma professora teria mantido empregada em trabalho análogo à escravidão

A Reitoria da UFRJ foi surpreendida ao saber pela imprensa sobre o caso de uma professora que teria sido acusada de manter uma empregada doméstica em trabalho análogo à escravidão. Ainda que a operação tenha ocorrido no dia 25/1, informamos que a Universidade, até o momento, não foi notificada oficialmente pela Justiça do Trabalho.

Repudiamos veementemente quaisquer retrocessos ou vilipêndios que desfigurem a dignidade da pessoa humana. A escravidão é um fato histórico doloroso da história brasileira que ainda deixa marcas. Ações como esta Operação Resgate, do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), e que envolveu outros órgãos federais, precisam ser estimuladas. A escravidão não pode ter mais espaço em um país que, por mais de três séculos sombrios, seu implacável sistema pairava gerando danos profundos dia após dia. Obviamente, uma postura de adesão ao escravismo, de fato, não condiz com o ethos da UFRJ, que é o de promover formação qualificada e emancipadora do saber como força transformadora.

Assim que notificada a Universidade tomará as providências legais cabíveis.

14/2/2021
Reitoria da UFRJ