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Cientistas da UFRJ divulgam nota técnica sobre coqueluche

Brasil enfrenta aumento significativo de casos, com 12 mortes registradas em 2024, gerando grande preocupação

O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou uma nota técnica sobre a situação epidemiológica da coqueluche, doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Em 2024, o Brasil está enfrentando um crescimento expressivo no número de casos. Foram confirmados 2,9 mil casos da doença até o momento, um aumento considerável em relação aos cerca de 300 casos anuais registrados entre 2020 e 2023. Doze óbitos foram reportados: uma situação alarmante, já que, nos últimos três anos, não havia registro de mortes por coqueluche no país.

No estado do Rio de Janeiro, 216 casos foram confirmados, com dois óbitos. Dois terços das ocorrências estão concentradas na capital fluminense. No campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, seis casos foram confirmados laboratorialmente pelo Needier, em diferentes unidades do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Em resposta, o CCS implementou uma estratégia de enfrentamento que inclui atendimento prioritário e reforço na vacinação.

Leia a nota técnica completa divulgada pelo Needier.