Estudantes da UFRJ salvam idosa que sofreu parada cardiorrespiratória, destaca O Globo

Na quarta-feira, 23/8, o jornal O Globo destacou que um grupo de cerca de 20 alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina da UFRJ se reuniu na Praça Mauá, na Zona Central do Rio, no último sábado, 19/8, para oferecer treinamento às pessoas que passavam pelo Boulevard Olímpico sobre como proceder caso alguém tenha uma parada cardiorrespiratória. O que eles não esperavam era que colocariam em prática os próprios ensinamentos naquela manhã: a aposentada Glória de Jesus Araújo dos Santos, de 66 anos, caiu na calçada ao lado dos estudantes, que assumiram o atendimento. Eles realizaram as compressões em seu peito e até conseguiram um desfibrilador portátil para salvar a vida de Glória.

Foram 19 minutos em parada cardiorrespiratória com os discentes da UFRJ se revezando nas compressões, a cada dois minutos, com o auxílio de uma pessoa que passava na hora e os ajudou na marcação do tempo, enquanto uma ambulância era acionada.

“Como foi meu primeiro caso atendendo uma parada [cardiorrespiratória], senti de verdade o que é uma vida estar nas suas mãos. Senti, pela primeira vez, que o coração dela estava na minha mão”, disse ao jornal carioca Mariana Von Held, de 22 anos, estudante do 7° período de Enfermagem da UFRJ. “A gente se abraçou e deu até uma choradinha no final”, completou.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (Cbmerj), equipes do Quartel Central foram acionadas às 11h37 para “eventos clínicos” e encaminharam a vítima para a Coordenação de Emergência Regional (CER) Centro, no complexo do Hospital Municipal Souza Aguiar.

Mariana, que também é presidente da Liga Acadêmica de Trauma, Emergência e Simulação (Lates/UFRJ), decidiu relatar a história no TikTok. A estudante recebeu mensagens de agradecimento de parentes e amigos da idosa, que entraram em contato e até mandaram fotos dela internada no hospital para mostrar que estava bem.

O evento realizado no sábado foi uma ação comemorativa ao Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar, organizado pela Lates, em parceria com as ligas locais. Na Praça Mauá, estudantes da UFRJ montaram uma tenda para fornecer sombra, inicialmente, em frente ao Museu do Amanhã, mas precisaram se deslocar devido aos ventos fortes que atingiram o Rio naquela manhã, quebrando a tenda. O jeito foi caminhar até a estátua do Barão de Mauá, em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR), para se abrigarem sob as árvores.

“Não deu 10 minutos [da troca de lugar] e a senhora caiu do nosso lado. Se a gente tivesse permanecido em frente ao Museu do Amanhã, talvez não tivesse visto”, afirmou Mariana, que viu os colegas da Lates, Vinícius Gomes e Patrick Simões, estudantes de Medicina, correndo para socorrê-la. 

O trabalho em equipe dos alunos começou e, além dos que se revezaram fazendo massagens no peito da vítima, uma das estudantes buscou o MAR e pediu o desfibrilador portátil do local, que foi cedido e usado para dar quatro choques na mulher, que voltou a ter pulsação, conforme os alunos constataram. Em seguida, a vítima foi levada pela ambulância.

“Fiquei observando a distância e foi quando percebi que a paciente tinha liberado o esfincter. Na hora eu pensei em chamar alguém mais graduado para ajudar, mas lembrei que não tinha mais ninguém”, contou Patrick Simões, do último período de Medicina da UFRJ, que respirou aliviado ao ver que conseguiram reverter a parada cardiorrespiratória. “Peguei meu estetoscópio e fui em direção ao local. Depois de quatro choques e muita comoção, os bombeiros chegaram, assumindo o atendimento. Fiquei agradecido pela rapidez com que os socorristas chegaram, pois já estava ficando preocupado com o tempo de parada.”

Réptil brasileiro indica que dinossauros e pterossauros evoluíram entre diversos precursores

Ao combinar informações anatômicas do esqueleto bem preservado de um novo réptil encontrado no Brasil, em 2014, e batizado de Venetoraptor gassenae, pesquisadores das universidades federais do Rio de Janeiro e de Santa Maria, além de outras duas instituições internacionais, concluíram que dinossauros e pterossauros evoluíram entre diversos precursores. Os detalhes do trabalho foram publicados ontem (16/08) na Nature, uma das mais conceituadas revistas científicas do mundo.

De acordo com os autores do estudo, a enorme diversidade de dinossauros e pterossauros na era Era Mesozoica começou a florescer entre linhagens divergentes precoces e não apenas após as origens dos gigantes que dominaram a terra e os ares no antigo supercontinente único Pangeia. 

Para os cientistas, o “sucesso” de pterossauros e dinossauros foi resultado de uma sobrevivência diferenciada entre um grupo mais amplo no qual estão inseridos. Denominado Ornithodira, esse grupo evoluiu conforme os recursos disponíveis e adaptações ao meio ambiente. Dessa forma, o trabalho dos pesquisadores altera a compreensão sobre a diversidade dos precursores de dinossauros e pterossauros.

A espécie descoberta no município gaúcho de São João do Polêsine pertence ao grupo Lagerpetidae e tinha um crânio com um bico afiado semelhante a um raptor, precedendo os dinossauros por cerca de 80 milhões de anos. Além disso, possuía uma grande mão com garras longas e afiadas, o que certamente estabeleceu a perda do quadrupedalismo obrigatório nessas linhagens precursoras. 

A nova espécie de lagerpetídeo tem uma combinação de características inesperadas e foi baseada em um  esqueleto parcial, mas bem preservado, desenterrado dos leitos do Triássico Superior do Brasil (cerca de 230 milhões de anos atrás), dos mesmos estratos fossilíferos que produziram alguns dos dinossauros mais antigos do planeta.

Com o estudo publicado, fica evidente que a diversidade morfológica e ecológica dos primeiros Ornithodira era consideravelmente mais ampla do que se pensava. Agora, há evidências de vários subgrupamentos a partir de um ancestral comum e todos seus descendentes, viventes ou extintos – como aphanosauros, lagerpetídios e silesauríeos distribuídos em toda a Pangeia”

A denominação Venetoraptor gassenae mistura a palavra raptor (que em latim significa “saqueador”) com a palavra Veneto, em referência a “Vale Vêneto”, uma localidade turística no município de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul.O epíteto específico homenageia a senhora Valserina Maria Bulegon Gassen, uma das principais responsáveis ​​pela fundação do Centro de Apoio a Pesquisas Paleontológicas da UFSM.

Ministra Luciana Santos na UFRJ

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, estará na UFRJ no dia 31/7, às 15h, para apresentar a palestra Novos Tempos para a Ciência e a Tecnologia no Brasil.

A conferência acontecerá no auditório Rodolpho Rocco (Quinhentão), no Centro de Ciências da Saúde, na Cidade Universitária.

Luciana Santos é ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Primeira mulher a comandar o MCTI, Luciana Santos é engenheira eletricista, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem), deputada estadual, prefeita de Olinda, secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, deputada federal e vice-governadora de Pernambuco.

Profissionais da mídia interessados em fazer cobertura devem enviar e-mail para imprensa@reitoria.ufrj.br, informando nome completo, documento de identidade ou CPF, função, veículo, e-mail e celular de contato.

Serviço

Palestra “Novos tempos para a ciência e a tecnologia no Brasil”, com a ministra Luciana Santos.
Dia 31/7, às 15h.
Auditório Rodolpho Rocco (Quinhentão).
Avenida Carlos Chagas Filho, 373, bloco K.
Contato: imprensa@reitoria.ufrj.br e WhatsApp: (21) 96845-7859.

Credenciamento para cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria da UFRJ

Atualizado às 17h19 de 26/7/2023

Está marcada para 4/8, sexta-feira, 10h, a cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na ocasião, o professor Carlos Frederico Rocha irá transferir a função de reitor para Roberto Medronho e para Cássia Turci, nova vice-reitora. Eles conduzirão a instituição até julho de 2027.

Espera-se a presença de ministros, autoridades dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, de dirigentes acadêmicos, institucionais e do setor privado, representações internacionais e artistas, além do presidente da Finep, Celso Pansera; o presidente da Faperj, Jerson Lima; os deputados federais Bandeira de Mello (PSB), Elika Takimoto (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Jandira Feghali (PC do B) e Lindberh Farias (PT); o deputado estadual Carlos Minc (PSB), entre outros.

Noca da Portela é uma das atrações musicais confirmadas para a cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria | Foto: Reprodução

A música também terá vez na cerimônia. Confira as participações musicais confirmadas:

  • Noca da Portela. Doutor honoris causa pela UFRJ, o compositor, cantor e instrumentista, aos 90 anos, cantará ao lado do filho Diogão Pereira (cavaquinho e voz). Com eles tocam Wandre Moreno (violão) e Igor Lemos (percussão).
  • Orquestra de Sopros da UFRJ. Formada por estudantes de graduação da Escola de Música da instituição, a Orquestra tem CD lançado e se apresenta em eventos como o Festival Villa-Lobos.
  • Violões do Museu. A dupla usa violões produzidos com madeira do incêndio do Museu Nacional. Liderada por Davi Lopes, os artistas são fruto do projeto Fênix, que transforma destroços do Museu em arte, que foi inclusive tema do documentário Fênix: o voo de Davi (Globoplay).
  • Tira o Dedo do Pudim. Com Sara Cohen (piano/teclado), Samuel Araujo (guitarra elétrica), Chico Costa (saxofones soprano, alto e tenor) e Diego de Assis (baixo elétrico), o quarteto faz uma bossa ao unir o popular e o erudito.

Após a cerimônia, o reitor Roberto Medronho concederá entrevista à imprensa (quebra-queixo).

Credenciamento e atendimento à imprensa

Clique aqui para solicitar o credenciamento.

Após preenchimento do formulário, a Assessoria de Imprensa entrará em contato para confirmar o registro. O credenciamento prévio é obrigatório e estará aberto até 3/8 ou enquanto durarem as vagas, em função do limite de espaço físico no setor Cinza.

WhatsApp: (21) 96845-7859.
E-mail: imprensa@reitoria.ufrj.br.

Serviço

Cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria da UFRJ
Data: 4/8, sexta-feira, 10h.
Local: Auditório Horta Barbosa, Centro de Tecnologia − Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Cidade Universitária, Rio de Janeiro/RJ.

Mudanças no clima afetam distribuição da cascavel no Brasil

Em um estudo inédito, pesquisadores da UFRJ demonstram que as mudanças climáticas estão afetando a distribuição da cascavel (Crotalus durissus) para áreas de floresta como a Amazônia e a Mata Atlântica. Desde 1950, cientistas acreditavam que a expansão da espécie, responsável pela maioria das mortes por picada de cobra no Brasil, era decorrência do desmatamento no habitat típico das serpentes, as regiões de vegetação aberta. Todavia, recentemente os cientistas passaram a desconfiar também das alterações no clima e, em artigo recém-publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation, acabaram de comprovar essa hipótese.

Métodos modernos de modelagem de distribuição geográfica em cenários de mudanças climáticas e do uso do solo foram utilizados no estudo, mostrando que 34% da expansão é explicada pelo aumento das pastagens e 23% pela redução das chuvas no trimestre mais frio, o que modificou a distribuição da espécie nas últimas décadas. “Visto que as mudanças climáticas já são uma realidade, o reflorestamento e o controle do desmatamento são, hoje, a maneira mais eficaz de conter a expansão da cascavel pelo Brasil”, destaca a professora Mariana Vale, do Instituto de Biologia, coautora do estudo.

A descoberta causa preocupação, pois a expansão da cobra peçonhenta já chega a áreas da região Sudeste antes não ocupadas pela espécie. “É onde se concentra a maior parte da população brasileira, aumentando muito as chances de acidentes ofídicos”, afirma Gabriela Guerra, pesquisadora do Museu Nacional, outra autora do estudo, o primeiro a demonstrar a expansão da distribuição de uma serpente de importância médica em decorrência das mudanças climáticas.

Sem blindagem, besouro intriga cientistas

Com a participação do estudante de doutorado do Instituto de Biologia (IB) da UFRJ, Felipe Francisco Barbosa, um artigo sobre um novo gênero e espécie de besouro tem feito muito sucesso no exterior, inclusive com destaque no New York Times.  A espécie foi batizada de Xenomorphon barannowskii, que se caracteriza pela incomum ausência de asas e de élitros (estrutura protetora sobre as asas que se levanta quando o besouro voa). O inseto ficava na coleção científica da Universidade de Lund, na Suécia, para onde foi levado pelo naturalista sueco Richard Baranowski, em 1991, após uma expedição a Oaxaca, no México.

O pesquisador do Canadian Museum of Nature, Vinicius Ferreira, é coautor do estudo publicado na Zoological Journal of the Linnean Society .  Além da descrição da espécie, os cientistas apresentam as hipóteses para possíveis vantagens evolutivas e é aí que o doutorando da UFRJ entra na história. Ferreira e Barbosa fizeram o mestrado juntos no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), mas, enquanto o primeiro foi para o exterior, o segundo decidiu se especializar em evolução biológica e métodos filogenéticos aqui no Rio de Janeiro. 

Mistério evolutivo

As hipóteses para que o Xenomorphon barannowskii tenha se desenvolvido sem asas e élitros são duas. A primeira está relacionada com a chamada síndrome de pedomorfia, que faz com que os indivíduos adultos de uma espécie mantenham as características encontradas nas formas juvenis. No caso de besouros, significa se parecerem com suas larvas – sem élitros nem asas.

O inseto ficava na coleção científica da Universidade de Lund, na Suécia | Foto: Reprodução

A outra possibilidade tem relação com o ambiente em que os insetos vivem. Em grandes altitudes, outras espécies de besouros e insetos possuem capacidade de voar reduzida, em decorrência dos fortes ventos mais frequentes nos topos de montanhas. Mas o que se observava era, em alguns casos, a ausência de asas membranosas. A completa perda de élitros em machos é inédita.

Os besouros estão entre os animais com o maior número de espécies conhecidas na face da Terra. Das cerca de 1,2 milhão de espécies descritas da fauna, quase 90% delas são insetos, e os besouros correspondem por cerca de 40% de todas, com números estimados entre 350 a 400 mil espécies. Para os cientistas, um número tão grande tem relação com a sobrevivência, graças aos élitros, após grandes extinções em massa, incluindo a que matou os dinossauros há cerca de 65 milhões de anos. A proteção sempre permitiu que os besouros explorem locais de difícil acesso para outros insetos alados, como frestas apertadas ou ambientes aquáticos. Não à toa que a origem do termo Xenomorphon, escolhido para nomear o gênero sem blindagem ou asas, venha do grego e significa “forma estranha”.

Roberto Medronho tomará posse como novo reitor da UFRJ

Na sexta-feira, 7/7, o professor Roberto de Andrade Medronho tomará posse como reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro para o mandato que vai de julho de 2023 a julho de 2027.

Presidida pelo ministro da Educação, Camilo Santana, a cerimônia será realizada em Brasília, no auditório do Ministério da Educação, às 14h.

Roberto Medronho é reitor da UFRJ | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Medronho é professor titular da Faculdade de Medicina (FM) e foi coordenador do Laboratório de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. É também doutor e mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Graduado em Medicina pela UFRJ, o pesquisador fez residência médica em Medicina Preventiva e Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em Pediatria pelo Hospital Federal da Lagoa. Foi diretor da FM de 2011 a 2020 e também do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), além de ter coordenado o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 (GT-Coronavírus) da UFRJ. É membro da Academia Nacional de Medicina (ANM).

Além de Medronho, serão empossados reitores de outras três universidades na mesma ocasião: Silvério de Paiva Freitas Júnior (Universidade Federal do Cariri, UFCA), Marinalva Vieira Barbosa (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM) e José da Costa Filho (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Unirio).

Serviço

Cerimônia de Posse – Roberto Medronho (UFRJ)

Sexta-feira, 7/7, 14h

Auditório do Edifício-Sede do MEC

Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Brasília/DF

Para informações sobre credenciamento, procure a Assessoria de Imprensa do MEC

Professora da UFRJ lança livro infantil sobre cientistas negras do Rio

A professora Ana Lúcia Nunes de Sousa, do Instituto Nutes/UFRJ, realiza hoje (5/7) o lançamento do seu primeiro livro infantil por meio de uma live no canal @kitembo_literatura, que começará às 19h. O título é Luanda no mundo da ciência: a obra aborda, de forma lúdica, as histórias de cientistas negras do Rio de Janeiro a partir do olhar infantil da personagem. 

O livro foi produzido no bojo das ações dos projetos de extensão “Mulheres negras fazendo ciência” (Cefet-RJ/Maria da Graça) e “As incríveis cientistas negras: educação, divulgação e popularização da ciência” (UFRJ), que Souza coordena na Universidade. A professora é também jornalista, documentarista e especialista em relações étnico-raciais na educação básica.

A produção do material recebeu apoio do British Council, por intermédio da Segunda chamada Garotas Stem: formando futuras cientistas; da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo programa Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Computação – 2021; e também da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ, por meio do programa de bolsas Profaex.

(Adiado) UFRJ, Fiocruz, Firjan e outras 17 instituições entregarão carta à ministra da Saúde

EVENTO ADIADO

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, receberá na sexta-feira, 30/6, às 15h30, a Carta das Instituições de Ciência e Tecnologia e de Educação do Estado do Rio de Janeiro. O evento será realizado no Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas da UFRJ (Needier).

Sede do Needier Carlos Chagas, da UFRJ | Foto: Moisés Pimentel (SGCOM/UFRJ)

A iniciativa é coordenada por Roberto Medronho, reitor da UFRJ que entrará em exercício no dia 3/7, e por Mario Moreira, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ao todo, 20 instituições assinam a carta:

  • UFRJ;
  • Fiocruz;
  • Colégio Pedro II (CP2);
  • Universidade Federal Fluminense (UFF);
  • Instituto Federal Fluminense (IFF);
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj);
  • Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ);
  • Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ);
  • Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf);
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
  • Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes);
  • Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco);
  • Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);
  • Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ);
  • Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio);
  • Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação do Rio de janeiro (Secti-RJ);
  • Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (SMCT-Rio);
  • Laboratório Nacional de Computação Cientifica (LNCC) e
  • Federação das Indústrias do Estado do Rio de janeiro (Firjan).

O evento acontecerá na sexta-feira, 30/6, às 15h30, no auditório do Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas (Needier) – Polo de Biotecnologia da UFRJ (antiga sede da BioRio), localizado na Avenida Carlos Chagas Filho, 791, Cidade Universitária.

Não haverá transmissão online nem gravação.

Credenciamento

Profissionais da mídia interessados em cobrir o evento devem enviar email para imprensa@reitoria.ufrj.br, indicando:

  • Nome completo do profissional
  • CPF
  • Função exercida
  • Veículo de imprensa
  • Placa de automóvel (se aplicável)

Serviço

O quê: Entrega da Carta das Instituições de Ciência e Tecnologia e de Educação do Estado do Rio de Janeiro à Ministra da Saúde, Nísia Trindade

Quando: 30/6, 15h30

Onde: Auditório do Needier – Avenida Carlos Chagas Filho, 791

Pesquisadores da UFRJ lançam jogo digital sobre medicamentos

Para permitir ao grande público a compreensão dos processos que permitem o desenvolvimento de um novo medicamento, uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveu um jogo digital, o DiscoveRx, que já está disponível gratuitamente na plataforma Google Play e também no itch.io para uso on-line em um PC ou em celulares . Os pesquisadores querem não só conquistar os jovens atraídos por jogos digitais, mas também adultos leigos no assunto, que ficaram curiosos sobre como atua a indústria farmacêutica na prevenção, cura ou controle de numerosas doenças.

A proposta dos criadores é tornar o jogo uma ferramenta importante de divulgação científica para a população e usá-lo também como material complementar para alunos de graduação em Farmácia e áreas afins. “Uma versão beta foi lançada em setembro de 2022, mas a versão atual, sujeita à ampla divulgação após melhorias, está disponível desde abril deste ano. Em função da demanda cada vez maior da sociedade civil por informação de qualidade, entendemos que a divulgação científica é muito importante, ainda mais no que se refere a este tema tão atual após a epidemia de Covid-19”, destacou um dos responsáveis pelo jogo, o professor François Noël, do Instituto de Ciências Biomédicas. Além dele, docentes das áreas de Ludologia e Engenharia de Computação formam a equipe liderada pelo professor Geraldo Xexéo, da Coppe UFRJ, especialista em criação de jogos.

No total, o DiscoveRx é composto por sete minijogos sequenciais, sendo os três primeiros públicos. Aos poucos a versão atual (1.2.5) será automaticamente atualizada, à medida que os autores criarem e lançarem os outros quatro minijogos. A meta é alcançar um público internacional, já que o jogador pode escolher entre quatro idiomas (português, inglês, espanhol e francês).

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