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Adeus a Maria Apparecida Esquibel

Professora foi pioneira no Brasil na área de biotecnologia vegetal e participou ativamente da consolidação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF-UFRJ)

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comunica, com profundo pesar, o falecimento da professora aposentada Maria Apparecida Esquibel, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), aos 93 anos, na quinta-feira (3/7).

Formada em História Natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP) em 1955, Maria Apparecida fez o doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) na UFRJ em 1970. Na França, concluiu o pós-doutorado em Biofísica de Processos e Sistemas, pela Universidade Pierre e Marie Curie, em 1982, com especialização em Bioeletrogênese. 

Em uma de suas contribuições à ciência, confirmou, por meio de análises eletrofisiológicas, a transmissão colinérgica no tecido elétrico do Electrophorus electricus, conhecido popularmente como peixe-elétrico ou poraquê da Amazônia. Com mais de 50 artigos publicados, sua obra permitiu, também, avanços no cultivo in vitro de plantas medicinais. 

Ao longo de 70 anos dedicados à pesquisa e ao ensino, Maria Apparecida Esquibel recebeu importantes distinções, como o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica (2000) e o Prêmio Francisco Abreu Matos (2003).

Foi, ainda, assessora da Financiadora de Estudos e Projetos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e, como professora e pesquisadora da UFRJ, participou ativamente da consolidação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF-UFRJ).

O velório será neste sábado (5/7), às 9h, na Capela C do Cemitério São Francisco de Paula, no Catumbi, onde o corpo de Maria Apparecida será cremado, às 11h30.

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