Nota de pesar pelas vítimas do acidente com estudantes da UFPA

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, a morte de cinco pessoas em acidente ocorrido na madrugada desta quarta-feira, dia 16, na BR-153, em Goiás. Três vítimas eram estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O ônibus em que eles estavam, que tinha como destino o 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia, colidiu com uma carreta. Além dos estudantes, o motorista do ônibus e o motorista do outro veículo envolvido no acidente também faleceram.

Neste momento de dor, a UFRJ compartilha o  luto dos paraenses e manifesta solidariedade aos parentes e amigos das vítimas e à comunidade acadêmica da UFPA, desejando uma pronta recuperação aos feridos.

Adeus a Maria Apparecida Esquibel

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comunica, com profundo pesar, o falecimento da professora aposentada Maria Apparecida Esquibel, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), aos 93 anos, na quinta-feira (3/7).

Formada em História Natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP) em 1955, Maria Apparecida fez o doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) na UFRJ em 1970. Na França, concluiu o pós-doutorado em Biofísica de Processos e Sistemas, pela Universidade Pierre e Marie Curie, em 1982, com especialização em Bioeletrogênese. 

Em uma de suas contribuições à ciência, confirmou, por meio de análises eletrofisiológicas, a transmissão colinérgica no tecido elétrico do Electrophorus electricus, conhecido popularmente como peixe-elétrico ou poraquê da Amazônia. Com mais de 50 artigos publicados, sua obra permitiu, também, avanços no cultivo in vitro de plantas medicinais. 

Ao longo de 70 anos dedicados à pesquisa e ao ensino, Maria Apparecida Esquibel recebeu importantes distinções, como o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica (2000) e o Prêmio Francisco Abreu Matos (2003).

Foi, ainda, assessora da Financiadora de Estudos e Projetos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e, como professora e pesquisadora da UFRJ, participou ativamente da consolidação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF-UFRJ).

O velório será neste sábado (5/7), às 9h, na Capela C do Cemitério São Francisco de Paula, no Catumbi, onde o corpo de Maria Apparecida será cremado, às 11h30.

Adeus a Leonardo Valente

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) manifesta, com profundo pesar, o falecimento do professor Leonardo Valente, aos 50 anos, neste domingo (8/6).

Professor associado da UFRJ, Leonardo foi diretor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID/UFRJ), onde também coordenou o curso de graduação em Relações Internacionais entre 2015 e 2018. Com destacada trajetória acadêmica, era doutor em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (Iesp/Uerj), mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e jornalista formado pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/UFRJ).

Sua atuação como pesquisador abrangeu temas centrais das Relações Internacionais, como geopolítica, política externa do Brasil e da América do Sul, relações Sul-Sul e diplomacia midiática. Na UFRJ, também coordenava o Laboratório de Estudos Asiáticos (LEA-UFRJ) e era editor-chefe da revista científica Sul Global, referência na área.

Antes da carreira acadêmica, Leonardo Valente atuou por mais de uma década como repórter internacional e redator do jornal O Globo (1998–2009), sempre pautado pelo rigor analítico e pelo compromisso com a crítica social. Foi também um autor literário singular, com seis livros publicados, entre eles Criogenia de D. (2021), traduzido para o inglês e o espanhol, e Calote (2020), vencedor do Prêmio Júlia Lopes da União Brasileira de Escritores. Sua escrita desafiava convenções e fundia literatura, política e estética com inventividade e coragem.

Nascido em Niterói, Leonardo construiu uma trajetória brilhante, marcada pelo diálogo entre o jornalismo, a literatura e a universidade pública. Defensor da democratização da leitura e do fortalecimento do mercado independente, via a escrita como forma de liberdade criativa e transformação social.

A UFRJ solidariza-se com os familiares, amigos, colegas e estudantes neste momento de dor. Leonardo Valente deixa um legado inestimável para a universidade, para a cultura brasileira e para o pensamento crítico latino-americano.

O velório e o sepultamento ocorrem nesta segunda-feira (9/6) no cemitério Confraria (Nossa Senhora da Conceição), no Barreto, em Niterói.

Adeus a Edson Braga Lameu

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comunica, com profundo pesar, o falecimento do médico e professor aposentado Edson Braga Lameu, ocorrido no sábado (7/6), aos 73 anos.

Graduado em Medicina pela UFRJ em 1976, Lameu dedicou sua vida à formação de profissionais nas áreas da medicina e nutrição. Concluiu o mestrado em Medicina (Gastroenterologia) pela mesma instituição em 1982 e, em 1996, obteve o título de doutor em Nutrologia, também pela UFRJ.

Reconhecido por sua atuação destacada no campo da nutrologia e do suporte nutricional hospitalar, Lameu contribuiu significativamente para o avanço do conhecimento e da prática clínica nesses campos.

Ao longo de sua trajetória, o professor Lameu foi referência pela dedicação, inteligência e capacidade de inspirar gerações de médicos e nutricionistas. Seu legado permanece vivo no ensino, na pesquisa e no exemplo deixado aos colegas e alunos.

Neste momento de luto, a UFRJ solidariza-se com a família, os amigos e toda a comunidade acadêmica que teve o privilégio de conviver com esse notável mestre. A cerimônia de despedida foi no domingo (8/6), no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju.

Adeus a Flavio Fonseca Nobre

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, o falecimento do professor Flavio Fonseca Nobre, 76 anos, do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ). 

Engenheiro eletrônico formado pela Faculdade de Engenharia Mauá (1971), Flavio foi aluno da segunda turma do PEB, onde obteve o mestrado em 1975. Pouco depois, seguiu para Londres para fazer Doutorado no Imperial College of Science and Technology, sob a orientação do emérito cientista Bruce McArthur Sayers, em 1981. 

Flavio construiu toda a sua carreira de professor e cientista no PEB, desde as suas origens. Fundador da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, ele foi um dos criadores da área de Engenharia de Sistemas de Saúde, onde atuou na análise de dados epidemiológicos, com uma breve passagem pelo Center of Disease Control, em Atlanta. Mesmo aposentado, o professor nunca se desligou do PEB.

Flavio Fonseca Nobre foi velado na sexta-feira (23/5), na Capela 4 do Crematório da Penitência (Caju).

Adeus a Igor Sacramento

É com pesar que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comunica o falecimento do pesquisador e professor Igor Sacramento, docente da Escola de Comunicação (ECO). Igor faleceu aos 41 anos, no mês passado, em Paris, durante seu pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em decorrência de uma meningite bacteriana.

Com carreira promissora pela frente, a partida precoce do docente nos demonstra a fragilidade da vida. Ainda jovem, Igor iniciou a graduação em jornalismo na Escola de Comunicação da UFRJ, onde também cursou mestrado e doutorado. Na instituição, construiu uma trajetória brilhante, fruto de dedicação e amor pela ciência. 

Com sorriso no rosto e perguntas inquietantes, a narrativa do professor ultrapassa as linhas de seus livros e artigos. A atuação de Igor está no cotidiano, na pesquisa, na motivação dos seus alunos e no ativismo racial.  Considerado um dos maiores especialistas em comunicação da contemporaneidade, ele recebeu Menção Honrosa do Prêmio Capes e do Prêmio Compós pela singularidade da sua tese de doutorado. 

Doutor (2012) e mestre (2008) em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ, com estágio pós-doutoral na mesma instituição (de 2012 a 2014), o docente foi pesquisador visitante no Institut de Recherche Interdisciplinaire sur les Enjeux Sociaux (sciences sociales, politique, santé) da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris/França). Também participou do Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Laces/Icict/Fiocruz). 

Na UFRJ, atuava como professor do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (PPGCOM/UFRJ) e pesquisador do Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação (Nepcom/ECO/UFRJ). Além disso, integrou, na condição de vice-presidente, a Associação Brasileira de Pesquisadores em História da Mídia (Alcar). Em seu currículo, constam mais de 15 livros publicados que abordam temas sobre comunicação, história e saúde. Foi bolsista de produtividade em pesquisa pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Cientista do Nosso Estado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

A  Universidade Federal do Rio de Janeiro lamenta profundamente a partida. Igor deixa um legado de dedicação e amor à docência e à pesquisa. Neste momento de profunda tristeza, desejamos força aos familiares, amigos, orientandos e alunos. Que o amor de Igor pelo saber nos sirva de inspiração e que possamos honrar o seu legado! 

Adeus a Roberto de Regina

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com pesar, a morte do cravista, regente e luthier Roberto de Regina, que ocorreu nesta sexta-feira, 25/4, por causas naturais, aos 98 anos. Em fevereiro de 2025, a UFRJ concedeu ao músico o título de doutor honoris causa.

Formado em Medicina pela UFRJ, em 1952, Roberto de Regina já se dedicava à música nos tempos de estudante, atividade que acabou prevalecendo e o destacou no cenário nacional. Como cravista, destacou-se no cenário nacional desde a década de 1940, atuando também como regente. Já como luthier, conseguiu alterar a trajetória da cena musical brasileira. Foi o primeiro construtor brasileiro de cravo no século XX, contribuindo para a difusão do instrumento no país.

Em 1973, participou, com grande sucesso, de um concerto com Aurèle Nicolet, um dos maiores flautistas da época. A partir de 1974, focou na realização de recitais solo, realizados em espaços variados, como na Sala Cecília Meireles, Casa de Rui Barbosa e Teatro Senac, com obras de Couperin, Lully, Bach, Purcell entre outros. 

Entre 1978 e 1999, desenvolveu seus recitais em espaços alternativos, como o Teatro da Reitoria da UFF, o Planetário da Gávea, o Teatro Vanucci, o auditório da Sondotécnica, o Jóquei Clube, o Espaço BNDES, a Igreja do Outeiro da Glória, o Centro Cultural Cândido Mendes e a Uerj, onde participou da série Uerj Clássica. 

Paralelamente às atividades de cravista e regente, o trabalho de Roberto de Regina como luthier é um divisor de águas na cena musical brasileira. A partir da década de 1960, tornou-se o primeiro construtor brasileiro do instrumento no século XX, o que permitiu que muitos pudessem começar a tocá-lo, sem a necessidade de recorrer à importação, contribuindo para a difusão do instrumento no país.

O músico  teve  presença destacada em diversas rádios do país, como a Rádio MEC, o Jornal do Brasil e o programa Clássicos JB. Suas múltiplas atividades profissionais ainda incluíram palestras, cursos e presenças como professor de cravo em festivais de música pelo país. Sua discografia contabiliza 26 álbuns e cinco DVDs, tendo recebido o Prêmio Sharp na categoria música instrumental. 

A vida e a obra do artista serão representadas nas telas em O Cravista, longa-metragem documental que está sendo produzido com direção e roteiro de Luiz Eduardo Ozório.

A iniciativa em conceder o título de doutor honoris causa a Roberto de Regina partiu do Departamento de Instrumentos de Teclado, sendo aprovada pela Congregação da Escola de Música e pelo Conselho Universitário da UFRJ. 

O falecimento de Roberto de Regina foi anunciado pelo centro cultural criado pelo músico, a Capela Magdalena, em Guaratiba, no Rio de Janeiro, local onde viveu desde os anos 1970. 

Adeus a Vilma de Carvalho

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, o falecimento da professora Vilma de Carvalho, 93 anos, ocorrido na segunda-feira, dia 21/4, em Lisboa (Portugal). Professora titular do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), Vilma era enfermeira, filósofa e referência ética e epistemológica na enfermagem brasileira. 

A professora dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e ao cuidado, formando gerações de profissionais e pesquisadores comprometidos com um cuidar sensível, crítico e transformador. Vilma de Carvalho era graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1954)  e em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (1967), além de ser pós-graduada no Medical Surgical Nursing – Wayne State University (1962). 

Vilma de Carvalho coordenou a mudança do currículo do curso de graduação em Enfermagem e Obstetrícia da EEAN/UFRJ, como parte de um projeto nacional patrocinado e financiado pelo MEC e denominado “Projeto Novas Metodologias para o Ensino Superior”. Durante o período 1976 – 1985, a professora ocupou a posição de coordenadora especial da mudança curricular em nível de graduação (1976 a 1982) e o cargo de Coordenadora do Curso de Graduação da EEAN (1983 a 1985). Foi diretora da EEAN entre 1986 e 1989. 

A professora esteve presente em momentos emblemáticos da história da saúde no Brasil. Em 1988, diante do desastre provocado pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro, colaborou ativamente na reabertura do Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA), demonstrando sua capacidade de articulação e compromisso com o cuidado em situações de crise. 

Era autora de diversas obras fundamentais, como o livro “Lex Art: a arte de cuidar”, um marco na discussão do cuidado como ato ético-estético-político. A produção científica da professora pode ser dividida em três tipos principais: proposições sobre a enfermagem e sua prática; contribuições sobre o ensino de enfermagem; e ensaios de natureza crítica especulativa com intenções gnoseológicas.

“Ela dedicou sua vida profissional à enfermagem e à Escola de Enfermagem Anna Nery”, disse a diretora da EEAN, Elisabete Pimenta Araújo Paz, sobrinha de Vilma. Elisabete decretou três dias de luto oficial pela morte de Vilma. Também serão feitas homenagens póstumas, em data ainda a ser definida.   

Vilma de Carvalho morreu de causas naturais, segundo informou a sobrinha. Era solteira e deixa irmãos e sobrinhos. O enterro será na quarta-feira, dia 23/4, em Portugal.

Adeus a Heloisa Teixeira

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, o falecimento da professora emérita e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Heloisa Teixeira, ocorrido nesta sexta-feira, 28/3. A professora e escritora, de 85 anos, morreu após complicações de uma pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Ela estava internada na Casa de Saúde São Vicente, na Gávea. O velório será neste sábado, 29/3, na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro.

Nascida em 26 de julho de 1939, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Heloisa se mudou com a família para o Rio de Janeiro aos 4 anos. Em 1961, formou-se em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). De 1964 a 1965, especializou-se em teoria da literatura. Fez mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. 

Heloisa ingressou na UFRJ em 1964 como docente auxiliar, ministrando aulas sobre Lima Barreto, José de Alencar e Mário de Andrade. Em 1969, tornou-se professora titular da Universidade. Durante sua trajetória na instituição, desenvolveu pesquisas com foco na relação entre cultura e desenvolvimento, com atenção voltada a áreas como poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultura digital.

Na década de 1980, assumiu a direção do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro – MIS/RJ. Em 1986, criou a Coordenação Interdisciplinar de Estudos Culturais (Ciec), laboratório de pesquisa de pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, que marca a passagem de seu foco de pesquisa da literatura marginal para as questões literárias de raça e gênero. Ao mesmo tempo, atuou como cronista do Jornal do Brasil.

Uma das principais vozes do feminismo

Segundo a biografia “Helô Teixeira: crítica como vida”, lançada em 2024, pelos autores André Botelho e Caroline Tresoldi, em meados da década de 1980, ela passou a atuar intensamente em questões voltadas à raça e ao gênero. A partir daí, a professora e escritora tornou-se uma das maiores pensadoras do feminismo brasileiro. Lançou obras marcantes como “Macunaíma, da literatura ao cinema”, “O feminismo como crítica da cultura”; “Marginais anos 70”, “Rebeldes e marginais: Cultura nos anos de chumbo” e “26 Poetas hoje”. 

Em 2010, foi reconhecida como professora emérita da UFRJ por todo o trabalho desenvolvido na Universidade. Em 2023, foi eleita para ocupar a trigésima cadeira da ABL, sucedendo a escritora Nélida Piñon. Heloisa  tomou posse na ABL, em 28 de julho de 2023, com uma nova identidade. Onze dias antes da cerimônia, ela deixou de usar o sobrenome do primeiro marido, o advogado e galerista Luiz Buarque de Hollanda. Na época, aos 83 anos, passou a adotar o sobrenome materno Teixeira.

Na UFRJ, a professora foi diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC-Letras/UFRJ), onde coordenou o Laboratório de Tecnologias Sociais, do projeto Universidade das Quebradas, e o Fórum Mulher (Fórum M), espaço aberto para o debate sobre a questão da mulher. Dirigiu ainda a Aeroplano Editora e Consultoria e a Editora UFRJ. Também esteve à frente do Programa Culturama, na TVE; do Café com Letra, na Rádio MEC; além de dirigir documentários como “Dr. Alceu” e “Joaquim Cardozo”.

Filha de um médico, professor, e uma dona de casa, Heloísa teve três filhos, os cineastas Lula, André e Pedro. O velório será neste sábado, 29/3, na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro.

Adeus a Etienne Wilfried Nseme Obiang

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, o falecimento do estudante Etienne Wilfried Nseme Obiang, ocorrido no dia 17/2.

Natural do Gabão,  Etienne ingressou na UFRJ em 2023 no curso de Português como Língua Estrangeira. Graças ao seu bom rendimento, foi aprovado no exame de proficiência de língua portuguesa e, no ano seguinte, ingressou no curso de Comunicação Visual – Design da Escola de Belas Artes (EBA).

O jovem, que fazia parte do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), será lembrado pela sua determinação e dedicação aos estudos. 

A UFRJ manifesta os sentimentos a todos os familiares, amigos, colegas e professores de Etienne.

Com informações da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1).

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