Professores eméritos da UFRJ avaliam gestão da Universidade no último biênio

Professores eméritos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se reuniram, nesta sexta-feira, 11/7, com o reitor, Roberto Medronho, e a vice-reitora, Cássia Turci, para avaliar os dois últimos anos de gestão da Universidade e apresentar propostas para a superação dos atuais desafios, tendo em vista o cenário de subfinanciamento. O encontro foi realizado no prédio da Reitoria, no Parque Tecnológico.

Na ocasião, o reitor da UFRJ falou sobre as principais medidas adotadas para contornar a crise orçamentária, que incluem a redução de gastos – por exemplo, com a implementação da política de Sustentabilidade e Educação Regenerativa (SER) – e a busca por fontes alternativas de financiamento. 

Nessa segunda direção, o reitor anunciou a criação de dois novos projetos, ambos em fase inicial: um deles, com o objetivo de reivindicar para a UFRJ uma parte dos recursos obtidos com a exploração do pré-sal no Brasil.

“Foi a partir das pesquisas desenvolvidas pela UFRJ, ao lado dos colegas do Cenpes, que o pré-sal foi esse sucesso, rendendo bilhões para o país. Há um consenso nacional sobre isso. Sendo assim, como podemos estar nesta penúria?”, questionou Medronho.

O outro projeto anunciado na reunião será voltado para a construção de residências estudantis, com funcionamento similar ao do programa de habitação popular do Governo Federal Minha casa, minha vida. A ideia, além de atender aos alunos em situação de maior vulnerabilidade social, é ter onde receber alunos do exterior, já que a internacionalização é um objetivo que vem ganhando cada vez mais força por meio do fortalecimento das relações da UFRJ com universidades do Brics+.

Para além dos desafios, Medronho apontou como uma conquista para o futuro da Universidade a construção do prédio acadêmico com 80 salas de aula e um restaurante universitário no campus da Praia Vermelha, em contrapartida pela concessão da área onde funcionava a antiga casa de espetáculos Canecão. 

Com a palavra, os professores eméritos presentes ressaltaram a urgência de uma comunicação mais efetiva com a sociedade. “Como a gente contrapõe a ideia de que está tudo caindo na universidade pública? Precisamos divulgar os nossos projetos e pesquisas. Outro ponto importante é reforçar que não há má gestão, mas, sim, o orçamento que está cada vez menor”, disse a professora Ana Ivenicki.

Outra proposta foi a atualização dos currículos da graduação. “Nós temos que olhar para a nossa posição no mundo. As universidades brasileiras não estão oferecendo o currículo adequado para o mundo moderno. Os estudantes precisam fazer as suas opções, sem ficarem presos a uma grade fechada e inflexível”, defendeu o professor Luiz Bevilacqua.

Para Maria Antonieta Rubio Tyrrell, o patrimônio da Universidade deve ser uma prioridade. “Deveríamos criar uma comissão para acompanhar o nosso patrimônio, com representantes da Engenharia, da Arquitetura e, inclusive, do Direito, pois, assim, poderíamos compreender como funcionam as normas, para cuidarmos melhor dos nossos prédios”, sugeriu a professora.

Comissão Interna de Supervisão é oficialmente instalada

Depois da eleição dos seus 14 representantes titulares e 7 suplentes, a Comissão Interna de Supervisão (CIS) foi formalmente instalada, nesta quarta-feira, 11/6, em reunião realizada na Sala Copacabana, no prédio da Reitoria. Participaram da formalização os servidores técnico-administrativos em Educação dos cinco níveis de classificação (A, B, C, D e E) eleitos; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho; e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj).

A criação da CIS está prevista no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) ‒ Lei 11.091, de 2005 ‒ e tem a finalidade de acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar a sua implementação no âmbito de cada instituição federal de ensino, além de propor à Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para seu aprimoramento.

A UFRJ tem atualmente quase 9 mil Técnico-Administrativos em Educação ativos em seu quadro de pessoal. O trabalho da comissão irá ajudar a valorizar a categoria. 

“Nós recentemente subimos 70 posições em um ranking das melhores universidades do mundo. Isso é graças ao nosso corpo social, o que inclui os Técnico-Administrativos em Educação – além dos docentes e alunos, todos de excelência. Nós, na verdade, fazemos milagre. É só com muito esforço, só com muito trabalho para alcançarmos e mantermos esse conceito na sociedade, que é espetacular”, disse o reitor, que teve em sua campanha a promessa de implementação da CIS.

Reunião na Reitoria oficializou criação da CIS – Foto: Renan Silva (Sintufrj)

“A Comissão vai desempenhar um papel fundamental para os TAE. Ela acompanhará, fiscalizará e fará sugestões de melhorias que impactam nossa carreira, assegurando que nossos direitos sejam respeitados e que as diretrizes do PCCTAE, seus anexos e leis complementares sejam corretamente aplicadas”, celebrou Vania Godinho, TAE da Faculdade de Letras.

Na ocasião, os integrantes da CIS aproveitaram para pleitear um espaço físico com a infraestrutura necessária para abrigar as reuniões da comissão. Também foi requisitado o estabelecimento de um canal de comunicação para troca de informações com a Reitoria e a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), bem como uma seção no Portal da UFRJ para divulgação das discussões e trabalhos realizados.

UFRJ Duque de Caxias recebe encontro do Friperj sobre saúde e desenvolvimento no estado do Rio

O campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Duque de Caxias sediou, na quinta-feira, 29/5, o encontro do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj). A escolha do local para a realização de mais uma edição da série sobre os desafios regionais “Diálogos Fluminenses”, promovida de modo itinerante pelo Fórum, foi considerada simbólica. O município é estratégico para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) ‒ tema da conversa entre representantes da comunidade acadêmica, científica e institucional do Rio ‒, com potencial para liderar a geração de empregos na Baixada Fluminense.

Na ocasião, discutiu-se como o setor da saúde pode impulsionar estratégias de desenvolvimento socioeconômico no estado do Rio de Janeiro. Participaram do debate o reitor da UFRJ, Roberto Medronho; o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e presidente do Friperj, Roberto Rodrigues; a reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gulnar Azevedo e Silva, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera; a diretora do campus UFRJ Duque de Caxias, Marisa Suarez; o professor e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Carlos Gadelha; e o professor e pesquisador da UFRJ Mauro Osorio.

No evento, o reitor da UFRJ ressaltou o papel de destaque que universidades e institutos de pesquisa devem desempenhar no Ceis, por exemplo, por meio da produção de insumos básicos – contribuindo para a substituição de importações e a conquista de conhecimento tecnológico.

“Ainda que estejamos enfrentando dificuldades orçamentárias, precisamos olhar para o futuro: planejar grandes parques tecnológicos, centros de inovação, precisamos incentivar a criação de startups pelos alunos, incubar pequenas empresas para que cresçam e tragam soluções inovadoras para o Brasil. A nova industrialização será feita através do conhecimento”, declarou Medronho.

“Políticas progressistas não dialogam com políticas fiscais neoliberais. É uma pena discutir tantas oportunidades a serem exploradas pelas universidades, mas na prática estarmos nos preocupando se conseguiremos pagar a conta de luz no final do mês”, complementou o reitor da UFRRJ.

Um dos consensos do encontro foi em relação à importância da articulação entre diferentes setores da sociedade para a superação de desafios, que incluem a necessidade de estruturação do setor público e o planejamento e coordenação de políticas para um melhor aproveitamento da política do Ceis nacional no estado do Rio de Janeiro.

“Nós precisamos de uma governança que envolva três hélices: o governo, o meio acadêmico e o setor privado. É preciso estabelecer uma política de retomada da indústria da saúde, usando a capacidade já instalada, como as universidades, que possuem capital humano de extrema qualidade”, observou Celso Pansera.

Ao final do encontro, foi realizada a assinatura de um documento simbólico com o total de recursos repassados pela Finep para a UFRJ durante a atual gestão.

Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis)

O conceito de Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) propõe a superação dos paradigmas tradicionais de setores e cadeias produtivas, repensando-os a partir de uma abordagem sistêmica.

Considera-se que os investimentos em saúde, associados a uma política de substituição de importações e conquista de conhecimento tecnológico, podem contribuir para a dinamização da economia, gerando uma maior base para a arrecadação de impostos e, assim, mais recursos para gastos em custeio e investimentos públicos.

Nessa lógica, o Ceis pode ser compreendido como um vetor para a superação da crise estrutural regional do estado do Rio de Janeiro, pois a região possui: uma grande rede de hospitais públicos; destacada presença de instituições públicas, inclusive de relevância nacional, no campo da saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e conveniente capacidade industrial vinculada à saúde já instalada localmente.

Fonte: Complexo Econômico-Industrial da Saúde fluminense e contribuições para o desenvolvimento regional

Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro

Criado em 2022, o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) reúne os dirigentes máximos de dez instituições públicas de ensino do Rio: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Colégio Pedro II, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e Instituto Federal Fluminense (IFF).

O objetivo é fortalecer a educação, promover debates interinstitucionais, incentivar pesquisas e colaborar na formulação de políticas públicas. Há, ainda, a preocupação com o desenvolvimento do estado e a luta por recomposição orçamentária.

UFRJ assina acordo de cooperação com instituição chinesa para impulsionar inovação conjunta

A Inovateca, edifício que integra a infraestrutura do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, foi o local escolhido para a realização do China-Brazil Business Matchmaking Event, na segunda-feira, 19/5, evento voltado para o intercâmbio de ideias, cooperação internacional e estabelecimento de parcerias estratégicas. 

A programação teve como destaque a assinatura de um acordo de cooperação entre a UFRJ e o Brics Partnership on New Industrial Revolution Innovation Center (Bpic), instituição chinesa que visa ao fortalecimento da inovação no âmbito do Brics. 

O Memorando de Entendimento (MOU) prevê a realização de projetos colaborativos entre think tanks (instituições que fazem a ponte entre o conhecimento acadêmico/científico e a formulação de políticas públicas), com a participação da UFRJ na Xiamen Bpic Think Tanks Alliance. Além disso, estão no escopo do ajuste a capacitação de pessoas e a promoção da inovação científica, com foco na transformação de resultados de pesquisas em soluções aplicadas. 

As áreas estratégicas da cooperação incluem os seguintes eixos temáticos: tecnologias de baixo carbono e sustentabilidade; biotecnologia e ciências da vida; economia digital e tecnologias emergentes; manufatura inteligente e materiais avançados; transição energética e resiliência climática; e diplomacia científica e políticas de inovação.

“O mais interessante é que o acordo engloba diversas áreas, como a da saúde e afins, o que é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humana”, afirmou a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, que presidiu a abertura do evento, ao lado do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Romildo Toledo. 

O vice-prefeito de Xiamen e diretor-geral do Bpic, Zhuang Rongliang, e a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci | Foto: Getúlio Ribeiro

A parceria, que, no Brasil, será operacionalizada pelo Centro Brasil-Brics de Inovação para a Neoindustrialização, prevê, ainda, compartilhamento de informações, uso de estruturas dos parceiros para projetos conjuntos, criação de grupos de trabalho e realização de eventos colaborativos, como seminários, fóruns e treinamentos.

Também estavam no encontro o vice-prefeito da cidade chinesa Xiamen e diretor-geral do Bpic, Zhuang Rongliang, o cônsul chinês Wang Haitao e o representante regional da ApexBrasil no sudeste, Gustavo Sperandio Fernandes. 

“Por meio dessa cooperação, buscamos fornecer referências práticas e orientações para aprofundar a cooperação industrial entre os países do Brics”, disse Zhuang Rongliang.

Dignidade Acadêmica: UFRJ concede diplomas a estudantes que obtiveram elevado desempenho ao longo da graduação

Na quarta-feira, 16/4, a Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) laureou 256 alunos de diferentes áreas do conhecimento que concluíram a formação superior com grande êxito: alcançaram coeficientes de rendimento acumulado (CRA) igual ou superior a 8,0, concluíram seus cursos de graduação dentro do período de tempo recomendado, obtiveram número de créditos não inferior a 80% do total de cada curso e não sofreram qualquer sanção disciplinar ao longo da jornada. 

A cerimônia de entrega dos diplomas de Dignidade Acadêmica foi realizada no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e presidida pela vice-reitora, Cássia Turci. Participaram da celebração a pró-reitora de graduação, Maria Fernanda Quintela, os decanos dos centros e diretores das unidades acadêmicas, além de amigos e familiares dos agraciados.

Apesar de levar em conta o CRA dos estudantes – média ponderada das notas obtidas ao longo de um curso, considerando o número de créditos de cada disciplina -, os diplomas são, acima de tudo, o reconhecimento por anos de muito empenho. “Esses diplomas representam profissionais de extrema qualidade, que atuarão na sociedade brasileira. Com afinco e muita dedicação, vocês lograram êxito acadêmico e essa distinção recebida representa algumas características importantes que vocês já possuíam antes de ingressar na UFRJ – e também que adquiriram durante o percurso acadêmico”, afirmou a pró-reitora de graduação. “O que se coloca aqui não é simplesmente um coeficiente de rendimento acumulado, o famoso CRA, mas as outras características, que, por vezes implícitas, os constituem e constituirão durante toda a vida, pessoal e profissionalmente. Vocês são pessoas muito diferenciadas”, completou Maria Fernanda.

A cerimônia foi realizada no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia da UFRJ | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Para a vice-reitora da UFRJ, os laureados têm um papel importante no futuro do país. “Tenho certeza de que a formação que vocês receberam na UFRJ vai permitir que sejam profissionais de muito sucesso, engajados, comprometidos com a construção de uma sociedade melhor – e é para isso que lutamos. A Universidade seguirá de portas abertas para vocês”, declarou Cássia.

A Dignidade Acadêmica é conferida em três graus: Summa Cum Laude (CRA igual ou superior a 9,5), Magna Cum Laude (CRA igual ou superior a 9,0) e Cum Laude (CRA igual ou superior a 8,0). A concessão é realizada por meio de solicitação do próprio aluno: basta fazer um requerimento de análise do desempenho acadêmico pelo e-mail dignidadeacademica@pr1.ufrj.br.

Reitoria Itinerante visita o campus Praia Vermelha

O Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus Praia Vermelha, foi o local escolhido para mais uma edição do projeto Reitoria Itinerante, na segunda-feira, 14/4. A situação orçamentária da Universidade foi o tema central dos debates: nos últimos 12 anos, o orçamento discricionário da instituição caiu quase pela metade. O valor aprovado para 2025 é de R$ 406 milhões, dos quais R$ 311 milhões são destinados a despesas de custeio, como pagamento de água, luz, serviços de limpeza e segurança. 

Para o enfrentamento da situação de subfinanciamento, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, destacou algumas ações a serem priorizadas, como as de redução e otimização do uso de água e energia. A  palestra contou com a presença da vice-reitora, Cassia Turci, de representantes das sete pró-reitorias da Universidade, além de diretores, professores e alunos. 

“A Política de Sustentabilidade e Educação Regenerativa (SER) da UFRJ tem feito um trabalho enorme para a implantação do sistema de geração de energia fotovoltaica, reúso da água, uma série de ações que visam também à redução de custos”, afirmou Medronho. Além disso, foi anunciada a necessidade de revisão dos contratos de limpeza e vigilância e de redução do uso da frota oficial, que gera o custo de R$ 2 milhões anuais em manutenção.

Na exposição, o reitor mostrou os gastos com as bolsas acadêmicas e os restaurantes universitários (RUs). Medronho ainda apresentou as emendas parlamentares e editais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) como possíveis fontes alternativas de recursos, e defendeu a necessidade de criação/ampliação das funções gratificadas para o preenchimento de cargos em algumas unidades. Por fim, ele também discutiu a situação estrutural de diversos prédios, em especial a do Palácio Universitário, edifício tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1972 e sede do campus Praia Vermelha.

“Recebemos a visita da superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Patrícia Wanzeller, e detectamos problemas graves, que em parte foram reparados. É uma edificação histórica, que precisa de reforma; porém os trâmites não são rápidos”, explicou o reitor. Atualmente, o Escritório Técnico da Universidade (ETU) trabalha no desenvolvimento do projeto de recuperação do Palácio Universitário, enquanto a captação de recursos para as obras está sendo feita junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o apoio do Iphan.

Debates

Ao fim da apresentação, o público pôde se manifestar e tirar dúvidas sobre diferentes temas. Entre as principais preocupações, especialmente dos estudantes presentes, destacaram-se as relativas à assistência estudantil e um possível reajuste no valor da refeição do RU.  “Quem não pode pagar continuará não pagando. Quem só pode pagar R$ 2,00 continuará pagando esse valor. Porém, 27% das pessoas que usam o RU têm renda familiar per capita de mais de cinco salários mínimos. É justo manter o mesmo valor para todos? Essa é a discussão”, ponderou o reitor, que garantiu que a medida só será implementada por resolução do Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ.

Os alunos do campus Praia Vermelha aproveitaram a ocasião para reivindicar ações de melhoria das condições estruturais dos prédios, otimização do sinal de internet e medidas de combate a situações de assédio. Sobre esse ponto, a vice-reitora mencionou a criação da “Política de prevenção e enfrentamento ao assédio, à discriminação e aos demais tipos de violência no âmbito da UFRJ”, resolução que já passou por diferentes setores da instituição e que será encaminhada à apreciação do Consuni.

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