Delegação de Xangai e UFRJ fortalecem cooperação e intercâmbio acadêmico

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu na quinta-feira, 26/6, uma delegação com representantes de Xangai, na China, em uma visita para estreitar e reforçar laços de cooperação internacional e o intercâmbio acadêmico entre Brasil e China. O distrito de Yangpu, em Xangai, é reconhecido como importante centro acadêmico, abrigando instituições de destaque como a Universidade Fudan e a Universidade Tongji, ambas de primeira linha no cenário internacional. 

A visita da comitiva chinesa teve como objetivo promover o entendimento mútuo e explorar possibilidades de cooperação entre as instituições acadêmicas e culturais de Xangai e a UFRJ. A delegação foi recebida pelo reitor Roberto Medronho e pela chefe de Gabinete, Fabiana Fonseca, em um encontro que contou com a presença de representantes do Congresso Popular de Xangai, do distrito de Yangpu, da comissão de supervisão de ativos estatais e do escritório do subdistrito de Dinghai, além de integrantes do Brazil Center, entre outros convidados.

Durante o encontro, foram discutidas oportunidades de intercâmbio de estudantes, projetos de pesquisa conjuntos e ações de cooperação cultural, visando fortalecer os laços entre Brasil e China. A delegação também apresentou o Brazil Center em Xangai, criado no ano passado pelo consulado do Brasil em parceria com a ApexBrasil e o governo chinês, com o propósito de promover a cooperação econômica, cultural e acadêmica entre os dois países. Localizado no distrito de Yangpu, o Brazil Center é um espaço dedicado a apoiar empresas e indivíduos brasileiros que desejam expandir seus negócios na China.

Delegações da China e Argentina visitam o Parque Tecnológico da UFRJ

Representantes de universidades, do governo, da mídia e da sociedade civil da China e da Argentina realizaram uma visita na quarta-feira, 25/6, ao Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão. Eles fazem parte da delegação que participou de um evento internacional na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Durante a visita das delegações à UFRJ, o reitor, Roberto Medronho, disse: “Nós precisamos criar um mundo multipolar. Devemos ser os construtores de um novo mundo em que a humanidade, o respeito à diversidade, a cooperação e o diálogo pacífico sejam o caminho para a resolução dos nossos problemas”.

Após reunião no Gabinete da Reitoria, os visitantes conheceram o Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise (Lipcat) e puderam observar as pesquisas e os projetos desenvolvidos no local. O encontro foi mais uma oportunidade de estreitar as relações com a China e com países da América Latina.

Comitiva visitou o Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise (Lipcat) | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

“Acho que essa relação é muito significativa pela cooperação entre as organizações, entre os veículos de comunicação e as universidades. Pretendemos enviar nossos jornalistas, sempre que possível, para participar dos eventos realizados no Brasil”, afirmou o presidente e editor-chefe do Global Times, Fan Zhengwei.

O ex-ministro de Ciência e Tecnologia da Argentina Daniel Filmus também participou da visita, acompanhado do secretário de Relações Internacionais da Universidade de Buenos Aires (UBA), Patricio Conejero Ortiz. Eles destacaram a necessidade de ampliar as interações com as universidades brasileiras para desenvolver ainda mais a produção científica e tecnológica. 

“Argentina e Brasil representam quase 70% das capacidades científicas e tecnológicas da América do Sul. A aliança e o aprofundamento da relação entre os dois países no campo científico são fundamentais, não apenas entre nós, mas também complementando as relações com a China”, disse Filmus.

Ampliação da integração entre os países do Sul Global

Mais cedo, as comitivas participaram do evento “Diálogo Sul Global – Fórum de Mesa-Redonda China-ALC”, no Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca. O encontro, que foi organizado pelo jornal chinês Global Times, pelo portal de notícias Brasil 247  e pela UFRJ, contou também com a participação de representantes de outras nações da América Latina. 

Reitor da UFRJ, Roberto Medronho, durante evento no Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca | Foto: Divulgação

No evento, foram discutidos temas como as percepções mútuas entre China e América Latina, motores do relacionamento positivo entre as regiões e o papel da mídia na formação de visões recíprocas. Na sessão de abertura, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, lembrou como a Universidade tem participado do fortalecimento desses vínculos e destacou o progresso dessas relações: “Hoje temos vários acordos com diversas universidades chinesas e tenho plena convicção do quanto é fundamental cada vez mais estreitarmos os laços de cooperação no Sul Global”, concluiu o reitor.

Projeto Reitoria Itinerante da UFRJ visita o Centro de Letras e Artes

O Auditório do Salão Azul da Decania do Centro de Letras e Artes (CLA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu nesta quarta-feira, 18/6, mais uma edição do projeto Reitoria Itinerante. O tema central foi a situação orçamentária da UFRJ. Participaram do encontro o reitor, Roberto Medronho, a vice-reitora, Cássia Turci, além de pró-reitores, superintendentes, representantes e alunos das unidades do centro.

Durante a apresentação, o reitor mostrou que nos últimos 12 anos, o orçamento discricionário da instituição caiu quase pela metade. Além disso, neste período, houve um aumento de 50% do número de vagas por conta do projeto Reuni, mudando também o  perfil dos alunos da instituição e o gasto com bolsas estudantis. 

“As cotas, as ações afirmativas resultaram em uma inclusão social espetacular. O perfil sociodemográfico dos nossos alunos hoje é muito mais semelhante ao perfil da nossa sociedade do que antes. Mas isso também alterou nosso orçamento. Temos mais alunos. Só neste ano, 60% dos alunos participam de ações afirmativas. São pessoas que precisam dos devidos auxílios para se formarem, para se manterem aqui”, explicou o reitor.

Medronho também apresentou ações que estão sendo realizadas para a manutenção da Cidade Universitária e demonstrou gastos realizados com o Restaurante Universitário, água, luz, combustível e com a manutenção de veículos da Universidade. De acordo com o reitor, há planos para que seja feito um contrato com uma empresa terceirizada para o funcionamento dos ônibus internos que circulam no campus.

“Hoje o gasto com a manutenção desses veículos é nosso. São quase dois milhões de reais por ano. É muito dinheiro. Ainda gastamos com IPVA, combustível e o restante das manutenções. Nessa nova forma de contratação, só vamos pagar o que a gente conseguir usar. Se não usar, esse dinheiro fica para realizar outras melhorias”, destacou Medronho.

Representantes e alunos das unidades do CLA participaram da Reitoria Itinerante | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Durante o encontro, diversos questionamentos, necessidades e situações do cotidiano das unidades do CLA foram levados à administração superior. Uma das colocações foi a solicitação para que um curso de mandarim fosse implementado na UFRJ. 

Outro ponto destacado foi a infraestrutura dos prédios. A situação da Faculdade de Letras  foi descrita por representantes da unidade, que afirmaram que o local sofre com infiltrações que podem, além de comprometer a estrutura do prédio, danificar salas e o patrimônio contido no local. O reitor lembrou que será realizada uma reforma em parte do telhado, com verba proveniente de uma emenda parlamentar.

Também foi solicitado uma ampliação de funções gratificadas para profissionais de diferentes unidades do centro que, segundo os representantes, estão defasadas. Além disso, representantes da Escola de Belas Artes pediram um olhar especial para o orçamento da unidade, que tem sido constantemente avaliada como sendo de excelência. Eles lembraram que o local conta com museus e obras de arte que demandam de cuidados.

Professores e representantes da direção da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo também se manifestaram. Além de também mostrar as dificuldades enfrentadas, se colocaram à disposição das demais unidades para ajudar com projetos e ideias que venham a diminuir os problemas apresentados no encontro. 

O projeto Reitoria Itinerante segue sendo realizado no mês de junho. Na próxima sexta-feira, 27/6, acontece um encontro, às 10h, no Auditório do Bloco B do Polo Universitário de Macaé.  

Uma trajetória de muito valor

O mais recente professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ao referir-se à sua trajetória acadêmica, se autodefiniu como um “cara de muita sorte!”, no sentido darwiniano, tal qual frisou. Essas foram as primeiras palavras ditas por Paulo Mascarello Bisch, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), durante cerimônia para concessão do título, na terça-feira, 17/6, no Auditório Professora Hertha Meyer, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRJ) . 

A honraria é conferida aos docentes titulares aposentados da Universidade, cuja carreira no magistério tenha sido marcada por excepcional relevância para a instituição e para o país.   No caso do homenageado, os impactos de sua atuação estenderam-se a outras universidades nacionais e internacionais. Afinal, transitando entre a física, a físico-química, a biofísica molecular e celular, Bisch tornou-se referência em temas como biologia estrutural, sistemas biológicos, microscopia de força atômica, modelagem molecular, bioinformática, genômica e proteômica. 

Mesa celebra honraria concedida ao docente do IBCCF | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Além do homenageado, a mesa oficial foi composta pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho; pela vice-reitora, Cássia Turci; pelo decano do CCS, Luiz Nasciutti; pela vice-diretora do IBCCF,  Adriane Todeschini; e pelo professor do Instituto de Biofísica, Pedro Geraldo Pascutti, que foi o orador da sessão solene, promovida pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ. De acordo com Medronho, que conhece Bisch há três décadas, a tranquilidade e humildade do docente foram marcas deixadas pelo colega sempre que, nos corredores do CCS, conversavam sobre ciência, tecnologia, ensino e inovação. Mas, além disso, o reitor da UFRJ também destacou outra característica do professor: 

“Para mim, o homenageado é a essência mais pura da tradução da interdisciplinaridade. Físico de formação, graduação e pós-graduação, atuando num centro de excelência, que é o nosso IBCCF, interagindo com médicos, dentistas, pessoal da enfermagem, nutrição, todas as áreas das profissões da saúde, e trabalhando sempre na ponta do conhecimento, com reconhecimento dentro e fora do país.”  

Honra de ser professor

Bisch entrou na cerimônia conduzido por sua Comissão de Honra, integrada por Celso Caruso Neves, Gilberto Weissmuller, Wanderley de Souza e Pascutti, professores do IBCCF; pela docente Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM); pelo pesquisador Laurent Dardenne, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e pela presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Denise Pires de Carvalho, que também é professora do IBCCF. 

Além de parabenizar Bisch, a vice-reitora da UFRJ também destacou, em seu discurso, algo que certamente deixa o docente muito honrado: 

“O professor Paulo falou que foi homenageado com o nome dele no centro acadêmico de Biofísica. Além disso, em uma cerimônia como esta, ver esta sala cheia de estudantes também é algo que aumenta ainda mais nossa alegria e esperança.  Nossa entrada nesta casa, que é a UFRJ, deu-se por meio de concurso para ser professores. Então, para docentes como nós, esse tipo de reconhecimento é muito valoroso!”. 

Sorte compartilhada

Referindo-se ao homenageado, a vice-diretora do IBCCF corroborou com o que já havia sido colocado pelo orador da sessão solene: “Um mestre, um cientista brilhante, um formador de pessoas e, como disse Pedro Pascutti, um construtor de pontes entre a física e a biologia, entre a teoria e a prática, entre diferentes gerações de cientistas e, especialmente, entre pessoas”, falou emocionada. 

Convidados lotam auditório da sessão solene | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Também era possível ver a emoção presente na plateia: professores eméritos, diretores de unidades, representantes de pró-reitorias, docentes, pesquisadores, amigos e muitos alunos que acompanharam de pé a entrega da medalha e do título ao homenageado. Mas, além deles, Bisch lembrou e agradeceu aos seus pais, irmãos e àquela que, segundo ele, foi um dos maiores golpes de sorte de sua vida:  “Finalmente tenho que confessar a imensa sorte de estar casado há mais de 40 anos com Marta Teles, uma parceira de companheirismo inigualável… Devo tudo a ela!”. Pela fala do decano do CCS, a centenária Minerva também deve muito ao homenageado: 

“Essa cerimônia é o reconhecimento formal de que o professor Paulo Bisch é e continuará sendo uma referência intelectual e humana para esta Universidade. Sua trajetória nos honra, sua presença nos engrandece e seu legado seguirá iluminando os caminhos de tantos que ainda virão. Parabéns! A UFRJ é melhor porque teve e tem o senhor na sua história!”. 

Atuação porta afora do Gabinete

Por Erica Gomes

O Fórum de Ciência e Cultura (FCC), em Botafogo, e o Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária, tiveram esta semana uma visita em comum. Trata-se do projeto Reitoria Itinerante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que periodicamente leva os integrantes do Gabinete até os centros e campi da instituição. Por meio da iniciativa, diferentes setores da comunidade acadêmica puderam acompanhar mais de perto o trabalho desenvolvido pela gestão universitária e expressar diretamente suas principais demandas. Além de maior transparência e de uma comunicação mais estreita, a visita também insere a comunidade no processo de resolução dos desafios institucionais. 

Foi isso que aconteceu na quarta-feira, 11/6, quando o projeto esteve no Salão Nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária. Enquanto a mesa era composta pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho; a vice-reitora, Cássia Turci; o decano do CCMN, Josefino Cabral Melo Lima; e a vice-decana, Walcy Santos, a plateia reunia representantes das pró-reitorias, da Prefeitura Universitária, dos alunos e de todas as unidades do referido centro, ou seja, os Institutos de Computação, Física, Geociências, Matemática, Química e o Observatório do Valongo. 

Desafios compartilhados, soluções coletivas 

Inicialmente, Medronho apresentou um breve diagnóstico da situação da Reitoria. A ênfase foi na situação orçamentária da UFRJ que, ao longo de 2025, estará com cerca de 69% dos recursos comprometidos apenas com despesas referentes a água, energia, limpeza e segurança. Também foram feitos apontamentos sobre os demais temas considerados prioritários, como os contratos terceirizados, a manutenção dos campi, as bolsas acadêmicas, os restaurantes universitários (RUs) e as funções gratificadas. 

 Equipe da Reitoria é recebida pela Decania do CCMN |  Foto: Erica Gomes  (SGCOM/UFRJ)

Pautas  do CCMN  

Cada um dos representantes das unidades do CCMN expressou as principais problemáticas e dúvidas, que têm urgência para serem solucionadas: problemas de infraestrutura; preocupações com o acervo do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); transporte para trabalho de campo; uso de equipamentos de grande porte; laboratórios; insuficiência de servidores técnico-administrativos em educação (TAEs); falta de candidaturas para cursos de licenciatura em Matemática; Programa de Gestão e Desempenho (PGD), entre outros. A maioria dos questionamentos foram esclarecidos, na hora, pelos integrantes do Gabinete envolvidos com a área citada. Um ou outro ponto exigiram uma checagem posterior para resposta.

Alunos são atualizados sobre ações de segurança e transporte no campus |  Foto: Erica Gomes  (SGCOM/UFRJ)

A representação estudantil também colocou dois assuntos, não só de interesse dos alunos, na pauta do Gabinete Itinerante: a segurança no campus da Cidade Universitária e a extensão do horário de circulação das novas linhas de ônibus, utilizadas principalmente pelos discentes que têm aulas noturnas. Tão logo feitas as reivindicações, o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, trouxe atualizações sobre as ações, que já estão em andamento, e projetos em vias de implantação. 

Visita benquista 

Muitos dos presentes parabenizaram a Reitoria pela iniciativa desse encontro fora do Gabinete. Uma delas foi a diretora do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ), Angélica Dias. Ela ressaltou que diversas questões ganharam clareza, após a exposição:

“A apresentação foi excelente! Muitas das vezes temos alguns números, mas não conseguimos interpretar totalmente. Aqui pudemos ver a UFRJ em dados, contextualizando vários dos problemas que enfrentamos. Além disso, diante deste cenário crítico, também sentimos uma sinergia muito grande entre as pró-reitorias e a Reitoria em conduzir questões tão desafiadoras ”.

Projeto itinerante recebe elogios no CCMN  |  Foto: Erica Gomes  (SGCOM/UFRJ)

Vários dados citados na apresentação foram extraídos do Painel Estatístico produzido pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), uma ferramenta que possibilita a consulta de diversas informações sobre servidores ativos e aposentados da Universidade. Segundo a vice-decana do CCMN, esse seria um dos exemplos de conquistas da UFRJ que não podem ser perdidas de vista, apesar das condições institucionais que ainda exigem medidas resolutivas. A colocação de Walcy Santos foi complementada por Cabral que, após os agradecimentos, finalizou reiterando um dos pontos discutidos durante a visita da  Reitoria Itinerante: 

“Como costumo dizer, a Universidade precisa ser mais universidade, no sentido literal do termo. Laboratórios, sonhos, desafios e soluções precisam ser compartilhados. Precisamos ter uma melhor comunicação entre nós e ter uma visão mais coletiva dos interesses da UFRJ.” 

Reitoria no FCC 

Reitoria Itinerante visita Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ  | Foto: Eneraldo Carneiro (FCC/UFRJ)

Na terça, 10/6, foi a vez do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ receber o Reitoria Itinerante. Na ocasião, os participantes puderam  aproveitar a visita de integrantes do Gabinete para tirar dúvidas, fazer perguntas e colocações. Muitas questões dos servidores foram esclarecidas pelos representantes das pró-reitorias e da Superintendência-Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SG-TIC).

Gabinete representado no FCC pela vice-reitora, Cássia Turci | Foto: Eneraldo Carneiro (FCC/UFRJ)

A vice-reitora da UFRJ enfatizou a relevância da ação, que abre espaço para uma troca efetiva e direta com a comunidade acadêmica sobre os aspectos desafiadores enfrentados pela instituição. Cássia Turci frisou, ainda, que a equipe da gestão central universitária está avançando, a despeito de todas as dificuldades. Tanto que a agenda não deixou de ser cumprida, nem mesmo em meio a  uma situação crítica de segurança, que afetou vias de acesso à Cidade Universitária na data da visita. Apesar do incidente, no dia e horário marcados, os representantes da Reitoria, mais uma vez, montaram simbolicamente o Gabinete da UFRJ no Salão Nobre do FCC, na Zona Sul do Rio. 

Comissão Interna de Supervisão é oficialmente instalada

Depois da eleição dos seus 14 representantes titulares e 7 suplentes, a Comissão Interna de Supervisão (CIS) foi formalmente instalada, nesta quarta-feira, 11/6, em reunião realizada na Sala Copacabana, no prédio da Reitoria. Participaram da formalização os servidores técnico-administrativos em Educação dos cinco níveis de classificação (A, B, C, D e E) eleitos; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho; e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj).

A criação da CIS está prevista no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) ‒ Lei 11.091, de 2005 ‒ e tem a finalidade de acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar a sua implementação no âmbito de cada instituição federal de ensino, além de propor à Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para seu aprimoramento.

A UFRJ tem atualmente quase 9 mil Técnico-Administrativos em Educação ativos em seu quadro de pessoal. O trabalho da comissão irá ajudar a valorizar a categoria. 

“Nós recentemente subimos 70 posições em um ranking das melhores universidades do mundo. Isso é graças ao nosso corpo social, o que inclui os Técnico-Administrativos em Educação – além dos docentes e alunos, todos de excelência. Nós, na verdade, fazemos milagre. É só com muito esforço, só com muito trabalho para alcançarmos e mantermos esse conceito na sociedade, que é espetacular”, disse o reitor, que teve em sua campanha a promessa de implementação da CIS.

Reunião na Reitoria oficializou criação da CIS – Foto: Renan Silva (Sintufrj)

“A Comissão vai desempenhar um papel fundamental para os TAE. Ela acompanhará, fiscalizará e fará sugestões de melhorias que impactam nossa carreira, assegurando que nossos direitos sejam respeitados e que as diretrizes do PCCTAE, seus anexos e leis complementares sejam corretamente aplicadas”, celebrou Vania Godinho, TAE da Faculdade de Letras.

Na ocasião, os integrantes da CIS aproveitaram para pleitear um espaço físico com a infraestrutura necessária para abrigar as reuniões da comissão. Também foi requisitado o estabelecimento de um canal de comunicação para troca de informações com a Reitoria e a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), bem como uma seção no Portal da UFRJ para divulgação das discussões e trabalhos realizados.

UFRJ sedia abertura da 2ª  Reunião Extraordinária do Cograd/Andifes

Por Erica Gomes

Começou na terça-feira, 3/6, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Reunião Extraordinária – Rio 2025, promovida  pelo Colégio de Pró-Reitores de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (Cograd), órgão de assessoramento da Andifes. As atividades se estendem até 5/6 em locais como o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), o Fórum de Ciência e Cultura da  UFRJ, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Jardim Botânico. Na programação, painéis e palestras sobre o ensino a distância, formação do docente de ensino superior no país, sustentabilidade e educação regenerativa, além de apresentações culturais. 

A abertura foi realizada no Salão Nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN/UFRJ), na Cidade Universitária. A mesa oficial, presidida pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho, contou com as seguintes  presenças:  da vice-reitora, Cássia Turan Turci; da pró-reitora de Graduação da UFRJ, Maria Fernanda Quintela; da vice-decana do CCMN, Walcy Santos; da vice-reitora da Unirio, Bruna Silva do Nascimento; do vice-reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fábio Barboza Passos; do pró-reitor de Graduação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Claudio Melibeu Bentes; da diretora de Ensino do Cefet/RJ, Dayse Haime Pastore; e do coordenador nacional do Cograd, Eduardo Cezari. 

Medronho, que recentemente esteve na China representando a UFRJ, destacou o papel estratégico e indispensável de investimentos em ciência, tecnologia e extensão: 

“A Universidade precisa estar cada vez mais integrada à sociedade nesse processo de transformação tecnológica em que ainda há muita desigualdade. Na China, por exemplo, os alunos terão aulas de inteligência artificial (IA) a partir do ensino básico. Temos o desafio de dominar essa tecnologia por uma questão de soberania nacional e trazê-la para nossa realidade de forma mais humanizada. Mas nossos governantes precisam compreender que só há desenvolvimento com investimento nessas áreas”, reforça. 

Cederj e Universidade do Brasil na pauta

Na terça pela manhã, no CCMN, o superintendente acadêmico da UFRJ, Carlos Eduardo Bielschowsky, proferiu a palestra “Um panorama da evolução da oferta de EaD pública”. Além de apresentar um quadro geral sobre o assunto, o professor trouxe a experiência do Cederj,  consórcio formado por universidades públicas do Rio de Janeiro, que oferece cursos de graduação na modalidade semipresencial, e abordou problemas e perspectivas relacionadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa do Ministério da Educação (MEC) que busca ampliar e interiorizar a oferta da educação superior por meio da EaD.

Na parte da tarde, a continuidade da programação foi feita no Auditório 2 do Cefet, no Maracanã. O painel “Marco regulatório do ensino a distância” teve a contribuição de Daniel de Aquino Ximenes, diretor de regulação da educação superior da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e do professor Sérgio Roberto Kieling Franco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFRGS). 

Membros do Cograd participam de três dias de programação  | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Formação do docente, ensino híbrido e inteligência artificial 

Na manhã desta quarta-feira, 4/6, os membros do Cograd acompanharam a programação no Salão Nobre do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Flamengo. O painel “Formação do professor do ensino superior no Brasil” teve como participante a presidente do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Copropi), Priscila Faria.

Já o painel “Ensino híbrido” ocorre a partir das 14h no Auditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) Tércio Pacitti, localizado na Unirio, em Botafogo. José Moran, da Universidade de São Paulo (USP), fala sobre a “Transformação na educação e ensino híbrido” e Mariano Pimentel, da Unirio, aborda o tema “Inteligência artificial e educação”.

Sustentabilidade e educação regenerativa 

Na quinta-feira, 5/6, último dia da 2ª  Reunião Extraordinária do Cograd, está prevista para as 9h a palestra “Sustentabilidade e educação regenerativa”, com o professor da UFRJ Francisco Esteves, no Solar da Imperatriz, situado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na sequência, haverá a reunião das regionais. Antes do encerramento oficial, às 17h, haverá uma visita institucional preparada especialmente para os participantes do evento. 

Criado em 2010, o Cograd/Andifes  promove discussão de temas relevantes para o ensino de graduação nas Ifes do Brasil. Os debates são feitos por meio da realização de reuniões ordinárias e extraordinárias, como a realizada durante esta semana na Rio 2025.  Mais informações do trabalho desenvolvido podem ser encontradas no site https://www.andifes.org.br/colegios/cograd/ .

UFRJ Duque de Caxias recebe encontro do Friperj sobre saúde e desenvolvimento no estado do Rio

O campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Duque de Caxias sediou, na quinta-feira, 29/5, o encontro do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj). A escolha do local para a realização de mais uma edição da série sobre os desafios regionais “Diálogos Fluminenses”, promovida de modo itinerante pelo Fórum, foi considerada simbólica. O município é estratégico para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) ‒ tema da conversa entre representantes da comunidade acadêmica, científica e institucional do Rio ‒, com potencial para liderar a geração de empregos na Baixada Fluminense.

Na ocasião, discutiu-se como o setor da saúde pode impulsionar estratégias de desenvolvimento socioeconômico no estado do Rio de Janeiro. Participaram do debate o reitor da UFRJ, Roberto Medronho; o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e presidente do Friperj, Roberto Rodrigues; a reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gulnar Azevedo e Silva, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera; a diretora do campus UFRJ Duque de Caxias, Marisa Suarez; o professor e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Carlos Gadelha; e o professor e pesquisador da UFRJ Mauro Osorio.

No evento, o reitor da UFRJ ressaltou o papel de destaque que universidades e institutos de pesquisa devem desempenhar no Ceis, por exemplo, por meio da produção de insumos básicos – contribuindo para a substituição de importações e a conquista de conhecimento tecnológico.

“Ainda que estejamos enfrentando dificuldades orçamentárias, precisamos olhar para o futuro: planejar grandes parques tecnológicos, centros de inovação, precisamos incentivar a criação de startups pelos alunos, incubar pequenas empresas para que cresçam e tragam soluções inovadoras para o Brasil. A nova industrialização será feita através do conhecimento”, declarou Medronho.

“Políticas progressistas não dialogam com políticas fiscais neoliberais. É uma pena discutir tantas oportunidades a serem exploradas pelas universidades, mas na prática estarmos nos preocupando se conseguiremos pagar a conta de luz no final do mês”, complementou o reitor da UFRRJ.

Um dos consensos do encontro foi em relação à importância da articulação entre diferentes setores da sociedade para a superação de desafios, que incluem a necessidade de estruturação do setor público e o planejamento e coordenação de políticas para um melhor aproveitamento da política do Ceis nacional no estado do Rio de Janeiro.

“Nós precisamos de uma governança que envolva três hélices: o governo, o meio acadêmico e o setor privado. É preciso estabelecer uma política de retomada da indústria da saúde, usando a capacidade já instalada, como as universidades, que possuem capital humano de extrema qualidade”, observou Celso Pansera.

Ao final do encontro, foi realizada a assinatura de um documento simbólico com o total de recursos repassados pela Finep para a UFRJ durante a atual gestão.

Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis)

O conceito de Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) propõe a superação dos paradigmas tradicionais de setores e cadeias produtivas, repensando-os a partir de uma abordagem sistêmica.

Considera-se que os investimentos em saúde, associados a uma política de substituição de importações e conquista de conhecimento tecnológico, podem contribuir para a dinamização da economia, gerando uma maior base para a arrecadação de impostos e, assim, mais recursos para gastos em custeio e investimentos públicos.

Nessa lógica, o Ceis pode ser compreendido como um vetor para a superação da crise estrutural regional do estado do Rio de Janeiro, pois a região possui: uma grande rede de hospitais públicos; destacada presença de instituições públicas, inclusive de relevância nacional, no campo da saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e conveniente capacidade industrial vinculada à saúde já instalada localmente.

Fonte: Complexo Econômico-Industrial da Saúde fluminense e contribuições para o desenvolvimento regional

Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro

Criado em 2022, o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) reúne os dirigentes máximos de dez instituições públicas de ensino do Rio: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Colégio Pedro II, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e Instituto Federal Fluminense (IFF).

O objetivo é fortalecer a educação, promover debates interinstitucionais, incentivar pesquisas e colaborar na formulação de políticas públicas. Há, ainda, a preocupação com o desenvolvimento do estado e a luta por recomposição orçamentária.

Friperj promove encontro com parlamentares em apoio à recomposição orçamentária das universidades federais

A grave situação orçamentária enfrentada por universidades e institutos federais fluminenses foi tema do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) na segunda-feira, 19/5, na sede do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), no Centro do Rio. No encontro, os gestores das instituições do estado apresentaram o panorama financeiro a parlamentares da bancada federal fluminense e mostraram a redução das receitas ao longo dos últimos dez anos. 

As perdas são calculadas em aproximadamente  R$ 3 bilhões no período, em valores corrigidos pela inflação. Durante a reunião, os parlamentares federais reafirmaram o compromisso com a defesa do financiamento da educação e se colocaram à disposição para levar a pauta da recomposição orçamentária das instituições de ensino ao Governo Federal. 

“A situação orçamentária das universidades federais em todo o Brasil tem sofrido impactos ao longo da última década, o que está gerando uma necessidade de financiamento do custeio básico das universidades, que está se tornando insustentável. Associado a isso, nós tivemos duas ações este ano que prejudicaram muito o orçamento das universidades”, disse o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e atual presidente do Friperj, Roberto Rodrigues.

O cenário na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não é diferente. A última década também foi marcada por redução no orçamento. Em 2012, eram cerca de R$ 784 milhões (corrigidos pelo IPCA). Em 2025 o orçamento é de R$ 406 milhões, ou seja, 52% de 13 anos atrás. A situação se agravou ainda com a edição do  Decreto Federal nº 12.448, de 30 de abril de 2025, que limitou a liberação mensal do orçamento a 1/18 do valor da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2025 até novembro deste ano. 

Representante da UFRJ na reunião, a  vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, destacou que o encontro fortalece o Friperj e as universidades, e que a união entre as instituições contribui para que a situação seja revertida. Ela afirmou também que os valores liberados são insuficientes para honrar as despesas obrigatórias para a manutenção da Universidade, e que é necessário buscar, junto ao Governo Federal, uma mudança no decreto.

“Com o corte que nós tivemos, ou seja, recebendo 1/18, nós só conseguimos bancar 43% das despesas de custeio da nossa Universidade. É muito grave a situação, porque até novembro de 2025 nós receberemos apenas cerca de 60% do orçamento anual, e em dezembro 40%. É muito importante que a gente consiga o apoio dessa bancada”, alertou Turci.

Vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, no Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Educação do Estado do Rio de Janeiro | Fernando Souza (AdUFRJ)

A reunião contou com a presença de parlamentares comprometidos com a pauta da educação, como a vice-líder do governo na Câmara, Jandira Feghali (PC do B), dos deputados Benedita da Silva (PT), Chico Alencar (Psol), Reimont (PT), Laura Carneiro (PSD), Rejane de Almeida (Enfermeira Rejane, do PC do B) e Tarcísio Motta (Psol), entre outros. Durante o encontro, Feghali compartilhou que conversou com o ministro da Educação, Camilo Santana, e ele confirmou que a reivindicação por mais recursos será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta semana. 

Além da UFRJ e da Rural, participaram do encontro as reitorias da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Instituto Federal Fluminense (IFF), do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj),  da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), representantes do Colégio Pedro II e de sindicatos.

UFRJ assina acordo de cooperação com instituição chinesa para impulsionar inovação conjunta

A Inovateca, edifício que integra a infraestrutura do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, foi o local escolhido para a realização do China-Brazil Business Matchmaking Event, na segunda-feira, 19/5, evento voltado para o intercâmbio de ideias, cooperação internacional e estabelecimento de parcerias estratégicas. 

A programação teve como destaque a assinatura de um acordo de cooperação entre a UFRJ e o Brics Partnership on New Industrial Revolution Innovation Center (Bpic), instituição chinesa que visa ao fortalecimento da inovação no âmbito do Brics. 

O Memorando de Entendimento (MOU) prevê a realização de projetos colaborativos entre think tanks (instituições que fazem a ponte entre o conhecimento acadêmico/científico e a formulação de políticas públicas), com a participação da UFRJ na Xiamen Bpic Think Tanks Alliance. Além disso, estão no escopo do ajuste a capacitação de pessoas e a promoção da inovação científica, com foco na transformação de resultados de pesquisas em soluções aplicadas. 

As áreas estratégicas da cooperação incluem os seguintes eixos temáticos: tecnologias de baixo carbono e sustentabilidade; biotecnologia e ciências da vida; economia digital e tecnologias emergentes; manufatura inteligente e materiais avançados; transição energética e resiliência climática; e diplomacia científica e políticas de inovação.

“O mais interessante é que o acordo engloba diversas áreas, como a da saúde e afins, o que é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humana”, afirmou a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, que presidiu a abertura do evento, ao lado do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Romildo Toledo. 

O vice-prefeito de Xiamen e diretor-geral do Bpic, Zhuang Rongliang, e a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci | Foto: Getúlio Ribeiro

A parceria, que, no Brasil, será operacionalizada pelo Centro Brasil-Brics de Inovação para a Neoindustrialização, prevê, ainda, compartilhamento de informações, uso de estruturas dos parceiros para projetos conjuntos, criação de grupos de trabalho e realização de eventos colaborativos, como seminários, fóruns e treinamentos.

Também estavam no encontro o vice-prefeito da cidade chinesa Xiamen e diretor-geral do Bpic, Zhuang Rongliang, o cônsul chinês Wang Haitao e o representante regional da ApexBrasil no sudeste, Gustavo Sperandio Fernandes. 

“Por meio dessa cooperação, buscamos fornecer referências práticas e orientações para aprofundar a cooperação industrial entre os países do Brics”, disse Zhuang Rongliang.

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