UFRJ recebe representantes da rede internacional Saúde sem Dano e do Projeto Hospitais Saudáveis

Na segunda-feira, 7/4, a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu a visita do diretor global de parcerias da organização internacional Health Care Without Harm (HCWH), Josh Karliner, além de representantes do Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), braço da iniciativa no Brasil. A reunião teve como objetivo discutir a formalização de um acordo de cooperação técnica com o Complexo Hospitalar (CHS) da UFRJ, visando à incorporação da agenda de sustentabilidade ambiental na área da saúde dentro da Universidade. A proposta está alinhada com os preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em 2025, em Belém.

Além de Josh Kaliner, participaram do encontro Vital Ribeiro, presidente do Projeto Hospitais Saudáveis, e Erick Pelegia, consultor de energia da instituição. As discussões abordaram possíveis formas de colaboração entre a UFRJ e a rede global, com foco na construção de práticas sustentáveis na área da saúde. Estiveram presentes, também, Leoncio Feitosa, diretor do CHS, e sua equipe. 

A Health Care Without Harm é uma organização internacional que atua para transformar o setor de saúde em todo o mundo, promovendo a redução dos impactos ambientais, o fortalecimento do papel comunitário das instituições de saúde e a liderança no movimento global por justiça ambiental.

Já o Projeto Hospitais Saudáveis é uma organização não governamental que representa e coordena, no Brasil, as atividades da Health Care Without Harm e da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis, mobilizando instituições públicas e privadas em prol da sustentabilidade na saúde.

Mais informações:

Complexo Hospitalar da UFRJ

Presidente da Capes abre ano letivo da pós-graduação da UFRJ

O Auditório Professor Rodolpho Paulo Rocco (antigo Quinhentão), do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi palco da aula inaugural que simboliza o início das atividades acadêmicas da pós-graduação em 2025. A aula, que aconteceu na terça-feira, dia 8/4, foi ministrada pela professora, ex-reitora da UFRJ e presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Denise Pires de Carvalho.

Intitulada Ciência, Tecnologia e Inovação como Motor do Desenvolvimento Brasileiro: A Importância da Pós-Graduação, a palestra trouxe reflexões sobre o impacto da pós-graduação no avanço científico do país, mostrando o histórico do desenvolvimento dos estudos científicos no Brasil, além de utilizar dados para a visualização do atual cenário de programas, pesquisas e bolsas.

O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, abriu a cerimônia destacando a importância de se investir em educação, ciência, tecnologia e inovação. “Certamente, sem educação, sem ciência, tecnologia e inovação, nós não conseguiremos fazer o que a nossa sociedade precisa, especialmente em um país com uma desigualdade vergonhosa, especialmente em um país que precisa repensar o seu modelo de financiamento”, afirmou Medronho.

A pós-graduação no Brasil

Com dados informativos relevantes e a ajuda de gráficos, Denise  lembrou que a ciência brasileira, instituída e institucionalizada, possui menos de 100 anos, com a primeira tese de doutorado da UFRJ sendo concluída em 1966. A presidente da Capes contou que os cursos de pós-graduação começaram a aumentar no país a partir de 2004, quando foi criado o Reuni, Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, ela destacou que a partir de 2016 se observou a redução na velocidade da criação de cursos.

“É necessário que haja implantação de cursos de pós-graduação cada vez que uma nova universidade é criada, um novo campus é instituído no sistema federal. E essa diminuição da velocidade foi decorrente de vários fatores. O principal deles foi o subfinanciamento do sistema, que começou em 2016”, salientou Denise.

A palestrante mostrou que, até 2010, apenas Rio de Janeiro  e São Paulo eram responsáveis por mais da metade da produção científica nacional. No entanto, esse panorama começou a mudar após o processo de interiorização das universidades promovido pelo Reuni. “Temos o restante do Brasil se acendendo em termos de produção científica. É possível fazer com que o país  se desenvolva como um todo. Nós vamos virar essa página do subdesenvolvimento”, afirmou ela.

Universidades públicas produzindo ciência

Também foi possível observar que o ambiente das universidades públicas destoa do restante das instituições de educação quando o assunto é o ensino e a vivência da metodologia científica. A professora mostrou que é necessário atrair estudantes desses locais para que sejam iniciados na ciência: “A maior parte dos cursos de graduação do país não tem bolsas de iniciação científica. Oitenta e quatro por cento  das matrículas são de instituições federais e estaduais. O mestrado precisa ser visto de uma maneira diferente no nosso país. Um momento de efetivamente divulgarmos a ciência entre todos aqueles que são graduados”.

A presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, durante a aula inaugural que marcou a o início das atividades acadêmicas da pós-graduação na UFRJ em 2025 | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Bolsas

O atual  modelo de distribuição de bolsas também foi pauta no encontro. Denise Carvalho salientou que são  necessárias ações estratégicas para a concessão dessas bolsas, que vão além da distribuição dos programas institucionais. Uma dessas ações foi colocada em prática em 2024 pela Capes, ao conceder também um percentual das bolsas dos programas de excelência para as pró-reitorias. “Queremos premiar a excelência. Nas universidades que obtiverem um número maior de programas de excelência, o pró-reitor terá um número maior de bolsas a serem distribuídas”, explicou.

A presidente da Capes afirmou ainda que a extensão também terá papel fundamental no âmbito da pós-graduação, beneficiando programas que atuem nesse sentido. “Quanto mais bolsas nos programas Proex, mais a pró-reitoria terá bolsas a serem distribuídas em projetos e programas institucionais. A UFRJ, neste ano, é a universidade que mais recebe bolsas de pró-reitoria. Houve essa política implantada em 2024 e o pró-reitor fez um excelente trabalho, distribuindo essas bolsas”, lembrou.

Denise detalhou, ainda, que o planejamento junto ao governo federal é para que o número de concessões de bolsas siga crescendo, tendo como base o ano de 2014, quando 42% dos mestrandos e doutorandos tinham bolsa Capes. “A média nacional em 2023 está em 37%, tanto para mestrado quanto doutorado. Agora as de doutorado estão se aproximando dos 42% e as de mestrado ainda estão em 34%”, informou.

A palestrante destacou que a Capes observa três dimensões para a concessão das bolsas. A primeira é a excelência, sendo observada por meio das notas dos programas. O segundo fator do modelo é a localização do programa. Se o curso está em um município de baixo IDH, por exemplo, e for avaliado com nota 6, ganhará mais do que um curso com a mesma nota localizado em uma cidade com o IDH maior. A terceira dimensão é a titulação, sendo observada a média de titulados em quatro anos.

Realizações e projetos

“No atual governo, a partir de 2023, tivemos o reajuste das bolsas de pós-graduação, o aumento no quantitativo de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, dentro do que podemos, embora saibamos que ainda não é suficiente. Aumentamos o quantitativo de bolsas no exterior, aumentamos a mobilidade acadêmica entre países da América Latina e Caribe, aumentamos o número de vagas e os cursos da Universidade Aberta do Brasil, que volta a ser financiada”, concluiu Denise.

A presidente da Capes também agradeceu a participação de docentes da UFRJ na construção do novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) e demonstrou diversas parcerias com outras instituições para alavancar ainda mais o desenvolvimento dos estudos científicos no Brasil, além de destacar iniciativas que a  própria Capes vem desenvolvendo.  

Professores da Faculdade de Medicina recebem título de eméritos da UFRJ

Na terça-feira, 1º/4, os professores da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antônio Carlos Pires de Carvalho, Edson dos Santos Marchiori, José Roberto Lapa e Silva, Manuel Domingos da Cruz Gonçalves e Sheila Knupp Feitosa de Oliveira receberam, em cerimônia realizada no prédio da Reitoria, o título de professores eméritos. A honraria é atribuída aos docentes aposentados que, ao longo de sua carreira, prestaram serviços de excepcional relevância à Universidade.

Além dos agraciados, o evento de diplomação e outorga de medalhas contou com a presença do decano do Centro de Ciências da Saúde (CCS), professor Luiz Eurico Nasciutti; da vice-diretora da Faculdade de Medicina, professora Izabel Calland Ricarte Beserra; e do reitor e da vice-reitora da UFRJ, os professores Roberto Medronho e Cássia Turci, respectivamente.

Para o reitor, a honraria não apenas celebra o professor, mas também enaltece a própria Universidade. “Os senhores fazem parte agora de uma galeria extremamente seleta de grandes nomes que a UFRJ, em especial a Faculdade de Medicina, já legou para este país, nomes que fizeram história no Brasil inteiro, como, por exemplo, Emílio Ribas, que dá nome ao maior hospital de infectologia do país, Hilário de Gouveia, Oswaldo Cruz, Miguel Couto, Carlos Chagas, Carlos Chagas Filho, Evandro Chagas… um “panteão” de grandes nomes que ajudaram a melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou Medronho. “Como ex-aluno, posso testemunhar a dedicação, o empenho e toda a expertise que os senhores nos legaram”, acrescentou o reitor, graduado em Medicina pela UFRJ em 1982.

“Nesses anos todos de UFRJ, acho que essa é a primeira vez que participo de uma cerimônia com cinco professores eméritos. Cerimônias de emerência sempre me emocionam muito, porque ganhar esse título é o reconhecimento de toda uma vida”, disse a vice-reitora.

Os homenageados

Antônio Carlos Pires de Carvalho

Mestre e doutor em Medicina – Radiologia pela UFRJ, possui ampla experiência na área, atuando principalmente nos seguintes temas: Radiologia Convencional, Ultrassonografia, Educação em Radiologia, Radiologia Odontológica e Física Médica, com ênfase em Proteção Radiológica e Controle de Qualidade em Radiologia. O professor Antônio Carlos dedicou sua vida profissional ao exercício do magistério na UFRJ, alcançando a posição de professor titular da Faculdade de Medicina a partir de 2015. Repetidamente convidado para bancas examinadoras, conta com mais de 200 participações, incluindo bancas de concursos e de trabalhos de conclusão de curso (mestrado, doutorado e graduação). Em paralelo à sua dedicação a essa Universidade, desenvolveu atividades na Sociedade Brasileira de Radiologia – atual Sociedade de Radiologia do Rio de Janeiro, da qual é membro titular desde 1983. É membro da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e da Associação Médica Brasileira (AMB), além de membro fundador da seccional do Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM). 

Edson dos Santos Marchiori

Citado como um dos cientistas mais influentes do planeta (https://conexao.ufrj.br/2023/10/mais-de-50-cientistas-da-ufrj-entre-os-mais-influentes-do-planeta/), o professor Edson dos Santos Marchiori cursou o mestrado (1980) e o doutorado (1992) no Programa de Pós-Graduação em Radiologia da UFRJ e atuou como docente da Faculdade de Medicina de 1980 a 2023. Ao longo das quatro décadas dedicadas ao ensino, pesquisa e extensão nesta Universidade, destacam-se a sua atuação como coordenador adjunto da Pós-Graduação em Radiologia e as atividades assistenciais realizadas, incluindo a valiosa análise do professor sobre casos complexos de radiologia torácica, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Edson é membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com cerca de 1.180 artigos científicos publicados no Brasil e no exterior, dois livros, 54 capítulos de livros escritos, além de cerca de 180 teses de doutorado e dissertações de mestrado orientadas. 

José Roberto Lapa e Silva

O professor Lapa graduou-se em Medicina pela UFRJ em 1973, onde também cursou o mestrado em Pneumologia e Tisiologia (1982). Como pesquisador, sua projeção no cenário internacional se deu a partir do doutorado em Imunopatologia Pulmonar pelo National Heart and Lung Institute, da Imperial College London, em Londres, e dos estágios de pós-doutorado no Instituto Pasteur, em Paris, e na Universidade Cornell, em Nova Iorque.

Como docente da UFRJ, de 1977 a 2022, Lapa foi diretor da Divisão de Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (DPq/HUCFF), diretor-executivo do Instituto de Doenças do Tórax (IDT/UFRJ), coordenador-adjunto do Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica e diretor-adjunto de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina.

Atualmente, é Cientista do Nosso Estado da Faperj e pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Manuel Domingos da Cruz Gonçalves

Referência nacional em cirurgia das glândulas paratireoides e no tratamento do câncer de tireoide, o professor Manuel Domingos da Cruz Gonçalves formou-se em Medicina pela UFRJ em 1973, aos 23 anos de idade. Na mesma Universidade, fez o mestrado e o doutorado em Cirurgia Geral, ingressando na carreira docente em 1977, como auxiliar de ensino do Departamento de Cirurgia da UFRJ. Ao longo dos 46 anos dedicados à docência, Manuel Domingos ocupou diversas posições de liderança, dentre as quais a de chefe do Departamento de Cirurgia da FM/UFRJ e a de chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). É membro emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia Cirúrgica e membro titular da Sociedade Brasileira de Proctologia. 

Sheila Knupp Feitosa de Oliveira

Nacional e internacionalmente reconhecida como referência na área da Reumatologia Pediátrica, a professora Sheila Knupp Feitosa de Oliveira iniciou sua carreira na UFRJ ﹘ instituição na qual graduou-se em Medicina e concluiu o mestrado e o doutorado em Pediatria ﹘ como professora assistente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina em 1978. Aposentou-se 41 anos depois, em 2019, quando ocupava o cargo de chefe do Serviço de Reumatologia Pediátrica do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), o primeiro desse tipo a ser oferecido no Rio de Janeiro (o segundo no Brasil). Sheila é membro emérita da Academia Brasileira de Reumatologia e membro titular da Academia Brasileira de Pediatria. 

UFRJ sediará Fórum de Reitores das universidades do Brics em junho

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, esteve nesta semana em Brasília, onde realizou uma série de encontros para discutir parcerias, novas iniciativas e o planejamento de eventos internacionais que acontecerão em 2025. Maior universidade federal do país, a UFRJ foi escolhida para sediar o Fórum de Reitores das universidades dos Países do Brics, que ocorrerá no início de junho (dias 5 e 6/6). 

Na terça-feira (25/3), Medronho reuniu-se no Palácio do Planalto com o ministro Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, a fim de discutir os preparativos para o fórum, que reunirá reitores de universidades nacionais e dos países do Brics Plus – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e os recém-incluídos Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. 

Ministro Celso Amorim recebeu o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, no Palácio do Planalto | Foto: Divulgação

O Fórum de Reitores está sob coordenação da UFRJ, da  Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj). 

Honoris causa 
Na quarta-feira (26/3), a parceria entre as universidades e as empresas chinesas com a UFRJ foi tema do encontro entre Medronho e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao. Na reunião, que ocorreu na residência oficial do embaixador chinês, em Brasília, foi discutida a organização da visita da delegação da UFRJ à China em maio, além do Fórum de Reitores dos países do Brics. 

Durante o encontro, Medronho e Zhu Qingqiao também conversaram sobre a cerimônia de concessão do título de honoris causa ao presidente da República Popular da China, Xi Jinping. Uma das possibilidades levadas pelo reitor da UFRJ é que o título seja dado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva ao presidente chinês. O embaixador e o reitor trataram ainda da criação do Instituto Confúcio e do curso de graduação em Mandarim, ambos na UFRJ.

Em seu périplo por Brasília, Medronho se reuniu com a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Denise Pires de Carvalho, e com o diretor de Relações Internacionais também da Capes, Rui Oppermann. Denise Pires, que é ex-reitora e professora titular da UFRJ, aceitou o convite oficial para proferir conferência na abertura do ano letivo da pós-graduação da Universidade, no dia 8/4, às 10 horas.

Roberto Medronho em reunião com a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, e com o diretor de Relações Internacionais da Fundação, Rui Oppermann | Foto: Divulgação

No encontro, na quarta-feira (26/3), Medronho e Denise Pires também conversaram sobre dois importantes eventos, que ocorrerão no Rio de Janeiro, no início de junho: a Aliança de Reitores do Brasil, Rússia e Bielorrússia (4/6) e o Fórum de Reitores dos países do Brics (5 e 6/6).

Reuniões

Além desses encontros, o reitor da UFRJ também teve reuniões nos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), das Relações Exteriores (MRE) e do Planejamento e Orçamento (MPO). Na quarta-feira (26/6), Medronho tratou da proposta de participação de universidades e institutos de pesquisa na Nova Indústria Brasil (NIB), programa do governo brasileiro que visa modernizar e revitalizar a indústria do país. Ainda na quarta-feira, o reitor discutiu o mesmo tema em reunião com a secretária Nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis Oliveira de Paula. 

Além disso, o reitor esteve com o embaixador Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto, no Palácio Itamaraty, a fim de conversar sobre os preparativos para a realização do Fórum de Reitores do Brics. Roberto Medronho também participou, em Brasília, da reunião do Conselho da Andifes. 

Projeto Reitoria Itinerante visita o Centro de Tecnologia da UFRJ

Mais uma edição da Reitoria Itinerante foi realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dessa vez, o projeto visitou o Centro de Tecnologia (CT), na Cidade Universitária, na segunda-feira, 24/3. O tema central foi, mais uma vez, a situação orçamentária da UFRJ. Participaram do encontro o reitor, Roberto Medronho, a vice-reitora, Cássia Turci, além de pró-reitores, superintendentes e representantes das unidades do centro. 

Uma apresentação mostrou o orçamento discricionário – aquele destinado à manutenção da instituição – entre os anos de 2011 e 2024, período em que o orçamento da Universidade caiu pela metade. Assim como nas edições anteriores do projeto, foram debatidas ações para tentar amenizar o cenário de déficit de recursos. “Nesses 12 anos, perdemos a metade do orçamento, mas ampliamos em 50% o número de vagas com Reuni, e em 50% a quantidade de alunos vindos de ações afirmativas”, destacou o reitor.

Também foram exibidas algumas projeções de gastos para o ano de 2025, como manutenção das áreas verdes e externas, coleta de resíduos, instalação de cancelas automáticas nos centros, ampliação do sistema de monitoramento por vídeo, além da análise dos gastos com as bolsas acadêmicas e com os restaurantes universitários. “Definimos como prioridade a manutenção dos campi. Também vamos ter que reavaliar algumas questões, como, por exemplo, a redução com as despesas com a frota de veículos da Universidade”, afirmou Medronho.

Debates

Além de debater questões envolvendo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), ainda foram destacadas possíveis fontes alternativas de recursos financeiros para a Universidade, como emendas parlamentares, participação em editais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), parcerias e projetos de desenvolvimento institucional apoiados pelos custos indiretos de projeto (CIP).

Os participantes puderam se manifestar e tirar dúvidas sobre diferentes temas. Entre as principais preocupações, destacaram-se as que se referiram às bolsas estudantis, à segurança nos estacionamentos do CT e à situação dos permissionários e da infraestrutura das cantinas e lanchonetes do centro. Também foi discutida a situação de alojamentos tipo container localizados próximo ao Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). 

Reitor da UFRJ apresenta detalhes do orçamento da instituição | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

A vice-reitora salientou a importância das discussões realizadas no projeto Reitoria Itinerante para aproximar a comunidade acadêmica e demonstrar as ações que têm sido feitas para solucionar os problemas da instituição. “Estamos trabalhando a questão da comunicação, porque é muito importante que todos saibam o que está acontecendo. E esse diálogo deve se desenvolver ainda mais, e permanecer sempre bem forte”, afirmou Cássia Turci.

Durante o encontro, trabalhadores terceirizados da UFRJ no CT se manifestaram contra uma das empresas contratadas pela Universidade, alegando uma série de irregularidades no pagamento e no tratamento aos funcionários. Após a fala dos trabalhadores, o reitor repudiou a situação e afirmou que os órgãos competentes da UFRJ seriam acionados para que os problemas fossem solucionados da melhor forma possível.

Este foi o terceiro encontro da Reitoria Itinerante realizado neste mês de março. No último dia 10/3, o projeto visitou o Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Cidade Universitária, e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no campus Praia Vermelha.

Conselho de Minerva celebra 25 anos com homenagens e defesa da cooperação acadêmica

Hoje, dia 19/3, o Conselho de Minerva comemorou seu 25º aniversário com uma Assembleia Geral Festiva realizada no auditório do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe). O evento contou com a presença de diversas autoridades acadêmicas e homenageou personalidades com as distinções Colar do Mérito Pedro, O Libertador e a Ordem do Mérito Guriri.

A cerimônia foi presidida pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho, que também ocupa o cargo de presidente de honra do Conselho de Minerva. “A Universidade continuará viva e forte, trabalhando em prol do desenvolvimento não apenas do nosso país, mas do desenvolvimento humano, pela necessidade que nós temos de viver coletivamente e trabalharmos juntos na construção de um novo mundo. Nós precisamos de mais paz e mais compreensão. De mais dúvidas e menos certezas, já que a dúvida nos move, e a certeza nos paralisa”, defendeu Medronho.

O evento contou com a presença dos reitores da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega; da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), José da Costa Filho; e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Roberto Rodrigues – que também preside o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj). Também esteve presente o pró-reitor de Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Antonio Soares da Silva, além de outros membros da comunidade acadêmica e convidados.

A vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, destacou a entrega da Ordem do Mérito Guriri — honraria inspirada em uma planta endêmica do estado do Rio de Janeiro — como uma oportunidade para reforçar o compromisso da Universidade com a questão ambiental. “Gostaria de lembrar que temos trabalhado muito em nossa política de sustentabilidade e educação regenerativa. Em breve, teremos um manual para ajudar as nossas unidades a enfrentarem essas situações que infelizmente têm ficado cada vez mais frequentes, como o calor extremo”, afirmou a vice-reitora.

O presidente do Conselho de Minerva, Sebastião Amoêdo de Barros, defendeu em sua fala o incentivo ao debate e a universidade como um espaço de dúvidas, frente às incertezas que impedem o diálogo. “A amizade deve suplantar qualquer eventual ruído comunicacional ocorrido ao longo desses 25 anos. Hoje eu intitularia este dia como o dia do perdão, pois é o momento de apertar a mão do companheiro e pedir perdão”, disse.

O Conselho

Fundado em 2000, o Conselho de Minerva é uma organização que reúne associações, antigos alunos e amigos da UFRJ, com o objetivo de apoiar a educação e preservar a história e os valores da Universidade. Embora atue em estreita colaboração com a UFRJ, o Conselho de Minerva é uma entidade independente e não integra o organograma oficial da Universidade.

O Colar do Mérito Pedro, O Libertador, criado em 2022, é uma homenagem à memória de Dom Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, reconhecendo instituições e cidadãos brasileiros e portugueses que contribuem para a defesa de seus países e para a fraternidade entre os dois povos. Já a recém-criada Ordem do Mérito Guriri visa reconhecer conselheiros que se dedicam à causa da educação e à defesa da UFRJ, inspirando-se na planta Guriri, que cresce com raízes profundas no solo arenoso, e serve de proteção para diversas espécies: um símbolo de resiliência e transformação.

Foram entregues o colar do Mérito Pedro, O Libertador e a Ordem do Mérito Guriri | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

UFRJ e Universidade Estatal Russa Lomonosov organizarão feira da ciência durante reunião do Brics, em julho

Uma missão da Universidade Estatal Russa Lomonosov (MSU), a principal universidade da Rússia, se reuniu com a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na quinta-feira, 13/3. Na pauta foram debatidas parcerias conjuntas nas áreas de educação e divulgação da ciência. O primeiro fruto da parceria entre as duas instituições será uma feira da ciência, que ocorrerá durante o encontro do Brics, em julho.

Participaram do encontro o vice-reitor de Desenvolvimento Digital da MSU, Leonid Gusev, os vice-reitores adjuntos, Ruslan  Proklov e Evgeni Bobkov, e a vice-reitora adjunta e porta-voz da instituição, Larisa Bakulina. Eles foram recebidos pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho, pela vice-reitora, Cássia Turcci, e pelo superintendente-geral de Relações Internacionais,  Papa Matar Ndiaye.

Parceria

A UFRJ e a MSU ampliaram suas relações no último ano. Em outubro de 2024 uma comitiva da UFRJ, que incluiu Medronho e Ndiaye,  esteve na instituição russa debatendo cooperação na área ambiental, de energia e inovação. A visita ocorreu à durante a reunião do Brics, que naquele ano foi sediada em Moscou. 

Na ocasião, as duas universidades promoveram o evento “Rússia, Brasil e África: Fortalecendo a Cooperação entre os Países do Sul Global”. Também foi assinada uma série de acordos entre as instituições.

Este ano a reunião do Brics – grupo de economias emergentes inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China,  recentemente ampliado pela África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, Irã e Indonésia – ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro  entre os dias 6 e 7/7.

Conselho de Minerva celebra 25 anos em evento no Centro de Tecnologia

O Conselho de Minerva, organização que reúne associações, antigos alunos e amigos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), celebrará seu 25º aniversário, no dia 19/3, com uma Assembleia Geral Festiva no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. Durante o evento, novos conselheiros serão recebidos e serão outorgadas as honrarias “Colar do Mérito Pedro, O Libertador” e a recém-criada “Ordem do Mérito Guriri”.

O presidente do Conselho, Sebastião Amoêdo de Barros, explica que, mais do que uma organização de egressos, a missão da entidade é colaborar para o futuro da Universidade. “Todos desejamos uma universidade pública de excelência, mas é fundamental reconhecer que a gestão de um ente público não se limita à administração dos recursos estatais. Grandes universidades ao redor do mundo se sustentam com investimentos privados em programas específicos que geram retorno financeiro para sua manutenção e investimentos”, afirma. 

O “Colar do Mérito Pedro, O Libertador”, instituído em 2022, homenageia instituições e personalidades do Brasil e de Portugal que se destacam na defesa de seus países e na promoção da fraternidade entre os povos. A “Ordem do Mérito Guriri”, por sua vez, foi criada para reconhecer conselheiros eméritos que se dedicam à causa da educação e à defesa da UFRJ. O nome “Guriri” deriva da planta Allagoptera arenaria, que simboliza pioneirismo e resiliência.

“Nosso compromisso com o futuro deve ser o resgate do debate qualificado, da escuta ativa e do respeito às ideias divergentes. Porque o outro, que hoje nos parece antagonista, pode oferecer perspectivas tão ou mais plausíveis que as nossas”, pondera Amoêdo de Barros. 

O Conselho

Fundado no ano 2000, o Conselho de Minerva tem como missão valorizar a educação e preservar as tradições da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Entre suas iniciativas, destacam-se campanhas de doação de sangue, a defesa da integridade dos títulos de pós-graduação e a criação de honrarias como o “Colar do Mérito Pedro, O Libertador”. O Conselho de Minerva é uma entidade privada independente e não integra o organograma oficial da UFRJ.

Serviço

  • Conselho de Minerva: 25 Anos
  • Data: 19/3
  • Horário:  10h
  • Local: Auditório da Coppe – CT2
  • Mais informações:  www.conselhodeminerva.com.br

Reitoria Itinerante discute dificuldades orçamentárias da UFRJ

A situação orçamentária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi o tema central da última edição do projeto Reitoria Itinerante, que, na segunda-feira, 10/3, visitou o Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Cidade Universitária, e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no campus Praia Vermelha. No evento, o reitor, Roberto Medronho, a vice-reitora, Cássia Turci, além de pró-reitores, superintendentes e representantes das unidades dos centros discutiram a necessidade de realocação de recursos orçamentários para o funcionamento da instituição.  

“Ao longo dos últimos 12 anos, caiu pela metade o orçamento da UFRJ. Enquanto isso, nós ampliamos em 50% as nossas vagas com o Reuni. O nosso orçamento está reduzido, e nós implantamos as cotas, as ações afirmativas. Os alunos que vêm para cá chegam com uma vulnerabilidade social e econômica muito grande. Nós precisamos de muito mais do que aqueles R$ 784 milhões do orçamento de 2012 — e estamos, em 2025,  com R$ 423 milhões, um ligeiro aumento em relação a 2024”, disse Medronho.

Uma das ações debatidas para tentar amenizar o cenário de déficit de recursos é a otimização no consumo de água e energia que, ao lado da limpeza e da segurança, representa 54% de todo o orçamento da UFRJ para manter a instituição em funcionamento em 2025. Também estão sob análise os gastos com as bolsas acadêmicas e com o Restaurante Universitário que, desde  2005, oferece refeições a R$ 2. “É justo pagar R$ 2 por uma refeição, que custa o mesmo preço há 20 anos? São distorções que temos de discutir. Os que não podem pagar, continuarão não pagando”, garantiu Medronho. Em média,  são servidas mensalmente 177 mil refeições, das quais mais de 35 mil são gratuitas, que custam anualmente R$ 31,8 milhões, de acordo com dados da PR-7 .

Outros tópicos abordados no encontro foram os contratos terceirizados, a manutenção dos campi, fontes alternativas de recursos financeiros — como emendas parlamentares, participação em editais do Governo Federal, parcerias com outras instituições, projetos de desenvolvimento institucional apoiados pelos custos indiretos de projeto (CIP). Na palestra, o reitor também falou sobre questões envolvendo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que, em 2024, assumiu a gestão de três hospitais da UFRJ, o que resultou em uma economia de aproximadamente R$ 70 milhões do orçamento da Universidade.

Ao final das apresentações, os participantes tiveram a oportunidade de se manifestar e de tirar dúvidas sobre diversos temas. No encontro do CCS, na Cidade Universitária, as principais preocupações se referiram a temas como a concessão de bolsas de extensão para alunos da graduação, entraves no processo de aplicação das resoluções para cancelamento de matrículas e a necessidade de ampliação do número de funções gratificadas. Na abertura do encontro, o grupo vocal- instrumental UFRJ In-Versos fez uma apresentação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8/3. 

Palácio Universitário

Já na reunião realizada no CFCH, na Praia Vermelha, foram discutidas outras temáticas, também relacionadas com a situação orçamentária da UFRJ, como o mobiliário e a estrutura física de diferentes instalações da Universidade, o atual cenário de funcionamento da residência estudantil, a criação de vagas da carreira Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) para o Colégio de Aplicação (CAP) da UFRJ, e a necessidade de novas vagas para intérpretes de libras.

Reitoria Itinerante também aconteceu no Centro de Filosofia e Ciências Humanas, no campus Praia Vermelha | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)

Também foram levantadas preocupações sobre assuntos ligados diretamente ao cotidiano de alunos e servidores, como segurança, alimentação, transporte, estágios na graduação, problemas relacionados à participação dos estudantes que compõem a Câmara de Heteroidentificação da UFRJ, e cobrança de melhorias no dimensionamento da força de trabalho e no planejamento para distribuição de futuros servidores da Universidade.

De acordo com Medronho, a ideia é que a Reitoria Itinerante possa ser ampliada, e que futuramente venha a ser realizada em cada unidade da UFRJ. “É muito importante que possamos ver com os próprios olhos muitos dos problemas que são apontados nessas reuniões. Isso dá mais qualidade e profundidade às discussões. Também gera aprendizado,  através de algumas colocações que nos alertam para a correção de rumos”, afirmou o reitor.

A partir da exposição da situação orçamentária da Universidade, a vice-reitora destacou que as preocupações e ideias levantadas por pró-reitores, superintendentes e representantes das unidades dos centros impulsionam o trabalho da gestão superior. “Sabemos que os problemas são muitos e que a situação é bastante complexa. Mas com a ajuda e empenho de todos que participam das discussões e contribuem diariamente com a UFRJ através do trabalho, vamos, aos poucos, encontrando soluções”, disse Turci.    

Prédio no Parque Tecnológico da UFRJ impulsionará inovação em saúde pública

O reitor Roberto Medronho e o diretor do Parque Tecnológico, Romildo Toledo, da  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reuniram-se na terça-feira, 25/2, com o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, a fim de solicitar apoio à adequação de prédio, localizado no Parque Tecnológico, destinado a abrigar empresas do tipo deep techs especializadas em inovações na área de saúde pública.

O espaço será um centro de prototipagem, validação e escalonamento de tecnologias em saúde, permitindo que startups e empresas testem suas inovações em condições reais antes da incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Este projeto é um passo essencial para que a ciência, tecnologia e inovação desenvolvidas em nossa instituição cheguem de forma eficaz à população, modernizando o sistema de saúde brasileiro e garantindo um atendimento mais eficiente, inovador e de excelência”, destacou Medronho.

Com área projetada de 1,2 mil metros quadrados, o prédio abrigará oito laboratórios e três galpões equipados para ensaios e simulações em biotecnologia, saúde digital e desenvolvimento de vacinas. A expansão proposta, de cerca de 900 metros quadrados adicionais, incluirá oito novos laboratórios e dois galpões, ampliando a capacidade do complexo para atender mais startups, deep techs e empresas que visem ao escalonamento de suas tecnologias

O projeto faz parte do Centro Brasil–Brics de Inovação para a Neoindustrialização e está alinhado com os objetivos estratégicos do bloco, consolidando o Brasil como referência global em inovação em saúde. Com o apoio da Finep, o Hub de Inovação em Saúde ganhará a infraestrutura necessária para transformar pesquisa avançada em soluções aplicáveis ao SUS, o que beneficiará diretamente a população brasileira.

A reunião na Finep ocorre a pouco menos de quatro meses do encontro de cúpula dos Brics – o grupo de países emergentes para cooperação e desenvolvimento econômicos, que acontecerá em julho no Brasil. O evento reunirá lideranças dos países-membros para debater estratégias de cooperação, incluindo a área de inovação em saúde. O avanço dessa infraestrutura reforça o papel do Brasil como um dos protagonistas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico dentro do bloco, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente incluídos, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O Brasil está na presidência do Brics desde 1/1 e a  UFRJ irá sediar o fórum de reitores das universidades de países-membros do bloco, em junho.  

A criação desse ecossistema fortalecerá a produção de soluções tecnológicas, garantindo avanços significativos para o setor e promovendo a modernização do sistema de saúde pública do país. O encontro entre Medronho e Pansera aconteceu na sede da Finep. Participaram da reunião os chefes de gabinete da UFRJ, Fabiana Valéria da Fonseca, e da Finep, Fernando Peregrino, além de Medronho, Pansera e Toledo.

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