O diretor do Instituto de Engenheiros de Destaque, Cristiano Borges; o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, João Torres de Mello Neto; a conselheira da embaixada chinesa no Brasil Chen Mo; o reitor da UFRJ, Roberto Medronho; o presidente e o vice-presidente da CUP, Jin Yan e Zhang Guangqing, respectivamente; e a professora da CUP Zao Ying | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu, na terça-feira, 9/12, no auditório da Escola de Química, no Centro de Tecnologia, uma delegação da Universidade de Petróleo da China (CUP) para o Fórum China-Brasil de Educação em Engenharia. Realizado no âmbito do recém-criado centro de excelência em engenharia Instituto de Engenheiros de Destaque, o evento teve como finalidade aprofundar as discussões sobre os acordos de cotutela e detalhar como os programas de pós-graduação em engenharia poderão se beneficiar da parceria entre as instituições.
Na ocasião, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, destacou que o Brasil e a China são países centrais para o Sul Global, com vasta capacidade científica e tecnológica, população expressiva e grande potencial de desenvolvimento. Para Medronho, discutir educação em engenharia no âmbito bilateral significa projetar o futuro dos dois países.
“É na formação de engenheiros e engenheiras que preparamos quem vai projetar nossas infraestruturas, liderar a tão necessária transição energética, inovar nas tecnologias e propor soluções sustentáveis para os grandes desafios sociais, econômicos e ambientais”, afirmou.
O reitor também ressaltou os benefícios concretos que são esperados a partir da cooperação bilateral, tais como: o fortalecimento da formação de recursos humanos altamente qualificados; a aproximação entre universidades e setor produtivo; e o estímulo a projetos conjuntos em áreas estratégicas – energia, transição energética, digitalização, meio ambiente e inovação industrial.
“Quando Brasil e China se unem em torno da ciência, da educação e da engenharia, contribuem para soluções que beneficiam não só os nossos países, mas diversos outros em desenvolvimento”, disse Medronho.
Na UFRJ, o Instituto de Engenheiros de Destaque é dirigido pelo professor Cristiano Borges, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). “Esperamos que esta seja uma longa parceria para a formação de mestres e doutores”, declarou o docente.
Participaram do evento internacional, ainda, o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, João Torres de Mello Neto; a conselheira para Assuntos Educacionais da Embaixada da República Popular da China no Brasil, Chen Mo; o presidente e o vice-presidente da CUP, Jin Yan e Zhang Guangqing, respectivamente; e a professora da CUP Zao Ying.
Homenagens
Durante o fórum, a UFRJ e a CUP reconheceram professores de ambas as instituições pelos esforços institucionais empreendidos para ampliar a cooperação entre os países. Confira a lista de professores credenciados:
Criação do IH representou a consolidação de um projeto coletivo construído ao longo de décadas | Foto: Vitor Ramos (SGCOM/UFRJ)
Uma importante cerimônia comemorou, na terça-feira, 9/12, os 15 anos do Instituto de História (IH) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Criado em dezembro de 2010, a partir da extinção do antigo Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs), o IH usufrui de autonomia institucional, integrando-se como unidade universitária independente do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A celebração foi realizada no Salão Nobre do instituto, no Largo São Francisco de Paula, no centro do Rio de Janeiro.
“A UFRJ nos mostra que estamos sempre andando, acompanhando o crescimento do que nós precisamos para a educação desse país. Nosso maior capital é o capital humano, e precisamos investir muito para que tenhamos uma infraestrutura física que seja compatível com o nosso corpo social. Criamos um grupo de trabalho e, juntamente com a direção do instituto, temos feito reuniões com diferentes órgãos públicos para conseguir melhorias de infraestrutura. Vamos lutar juntos para conseguir melhorar as condições também para os nossos servidores técnico-administrativos em Educação, professores, para que os nossos estudantes tenham o melhor possível para mudar um pouco a situação tão precária que nós temos ainda nesse país”, disse a vice-reitora da UFRJ, professora Cássia Turci.
A vice-reitora da UFRJ, professora Cássia Turci, durante a cerimônia que comemorou os 15 anos do Instituto de História da UFRJ | Foto: Vitor Ramos (SGCOM/UFRJ)
Durante o evento, representantes do Centro Acadêmico Manoel Maurício de Albuquerque (Camma) pediram investimentos em melhorias estruturais no IH, além de destacarem a importância do instituto na construção da memória e da identidade nacional. Também enfatizaram o papel do Camma na organização de atividades acadêmicas e culturais ao longo dos últimos anos. Jessie Jane Vieira, diretora do Ifcs na época da criação do IH, lembrou a longa luta dos docentes pela transformação do departamento em instituto, reconhecendo as dificuldades administrativas enfrentadas, especialmente relacionadas à gestão e às estruturas institucionais.
Também compuseram a mesa solene o decano do CFCH, Vantuil Pereira; a diretora do IH, Marta Mega; a vice-diretora do IH, Lise Fernanda Sedrez; e a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Denise Pires de Carvalho. Eles apontaram a importância histórica e simbólica do Instituto de História, lembrando que sua criação representou mais do que uma mudança administrativa, mas a consolidação de um projeto coletivo construído ao longo de décadas. Destacaram ainda o protagonismo da graduação, o fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação, além do papel central do instituto na formação de professores e historiadores.
“Nesses 15 anos, o instituto é reconhecido como referência nacional na formação de historiadores. Oferece cursos de bacharelado e licenciatura em História, além de programas de pós-graduação reconhecidos. Os diferentes programas de pesquisa renovam continuamente a investigação histórica no Brasil, promovendo o diálogo interdisciplinar e a produção do conhecimento crítico. O Instituto de História também se destaca pelas atividades de extensão que aproximam a Universidade da sociedade, promovendo debates, jornadas de estudos, conferências e projetos que fortalecem o vínculo entre saber histórico e cidadania”, observou Marta Mega.
A diretora do IH, Marta Mega | Foto: Vitor Ramos (SGCOM/UFRJ)
Passado, presente e futuro do IH entrelaçaram-se na celebração, que contou com plateia lotada. Gratidão e esperança marcaram os 15 anos como um ponto de partida para novas conquistas. Os participantes reafirmaram, ainda, a inserção do instituto em um projeto mais amplo de revitalização cultural do centro do Rio, com o reconhecimento da importância do capital humano formado por docentes, técnicos e estudantes.
A celebração foi realizada no Salão Nobre do instituto, no Largo São Francisco de Paula, no centro do Rio de Janeiro | Foto: Vitor Ramos (SGCOM/UFRJ)
O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, discursa, ao lado do cônsul-geral da Federação da Rússia no Rio de Janeiro, Andrei Petrov, e da vice-reitora da HSE, Victoria Panova | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sedia, nos dias 3 e 4/12, as atividades do encontro anual da Escola Internacional dos Brics: Nova Geração, voltado para o fortalecimento da cooperação internacional entre os países do bloco e da agenda do Sul Global. As palestras e debates acontecem no auditório da Escola de Química, no Centro de Tecnologia, e são abertas ao público.
Na cerimônia de abertura, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, enfatizou a importância do diálogo, da diversidade e da colaboração entre as nações, especialmente no contexto dos Brics e para o enfrentamento de importantes desafios globais, tais como a crise ambiental, a desigualdade social, as ameaças à democracia e as transformações tecnológicas.
“Ao receber esse encontro internacional, reafirmamos nossa vocação para dialogar com o mundo e contribuir para a formação de lideranças capazes de transformar suas sociedades. Este é um espaço de formação política, intelectual e humana”, afirmou Medronho.
Na ocasião, um vídeo da primeira-dama, Janja Lula da Silva, foi exibido, no qual ela reafirmou o compromisso do governo Lula com o fortalecimento dos espaços multilaterais e a ampliação de alianças e parcerias – aspectos considerados prioritários na política internacional e no exercício da presidência dos Brics.
“Em 2024 e 2025, o Brasil presidiu importantes fóruns internacionais, como o G20 e a COP 30, possibilitando que retomássemos nossa política externa positiva, orientada pela solidariedade, pela cooperação e pelo benefício mútuo. Colhemos resultados políticos relevantes, contribuindo para o fortalecimento do multilateralismo, e ampliamos a participação social nesses processos, algo que consideramos fundamental e estratégico”, disse Janja.
A primeira-dama também defendeu que os estudos sobre o bloco, que estão no foco do evento sediado pela UFRJ, são cruciais para a formação de uma nova geração de líderes e estudiosos que atuem em prol do desenvolvimento, da cooperação e da paz.
“Compreendemos que desafios globais como a crise climática e ambiental, as guerras e conflitos armados que enfrentamos hoje como humanidade, só serão superados com ações coordenadas entre as nações”, complementou.
Para a vice-reitora da Escola Superior de Economia (Universidade HSE), da Rússia, Victoria Panova, que também comanda o Brics Expert Council-Russia, o encontro é fundamental para promover maior conhecimento mútuo. “É vital que compreendamos a história, as tradições, a mentalidade e as abordagens à governança global e às relações internacionais uns dos outros”, disse.
Além do reitor da UFRJ e da vice-reitora da HSE, o cônsul-geral da Federação da Rússia no Rio de Janeiro, Andrei Petrov, compôs a mesa de abertura do evento internacional. “Espero que cada sessão deste encontro seja um tijolo a mais na parede de nosso futuro”, afirmou.
Escola Internacional dos Brics: Nova Geração (Brics International School: New Generation | Brazil)
Pela primeira vez realizada fora da Rússia, onde foi criada, a Escola Internacional dos Brics: Nova Geração é um projeto educacional internacional de destaque, voltado para jovens líderes das nações que compõem o Brics. O programa da edição 2025 é organizado pelo Brics Expert Council–Russia, pela Universidade HSE e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o apoio do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa. Neste ano, a Escola está sendo realizada no âmbito da Presidência do Brasil no Brics.
O público-alvo é composto por cientistas, analistas, diplomatas, representantes de ministérios e agências governamentais, especialistas de centros de pesquisa, empreendedores, jornalistas e líderes de organizações da juventude e da sociedade civil, com idades entre 18 e 35 anos.
A programação inclui palestras e sessões estratégicas, nas quais os jovens líderes terão a oportunidade de aprofundar-se nas áreas-chave de cooperação dos Brics e de discutirem o papel do grupo na formação de um novo equilíbrio global de poder.
O objetivo principal é construir uma comunidade de jovens profissionais dedicados ao diálogo internacional, ao intercâmbio cultural e à promoção de uma agenda Brics positiva em escala global.
Mesa de abertura do VIII Encontro Nacional do FORCULT, no Palácio Universitário, na Praia Vermelha | Foto: Aní Coutinho (SGCOM/UFRJ)
Teve início na segunda-feira, 1º/12, o VIII Encontro Nacional do Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras (Forcult). Desta vez, o anfitrião do evento, que vai até o dia 5/12, é o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Servidores, discentes, agentes culturais, pesquisadores e terceirizados, que atuam na gestão cultural universitária do país, podem participar da programação híbrida, que inclui mesas temáticas, reuniões de grupos de trabalho e apresentação de relatos de experiências.
Na mesa de abertura, realizada no Auditório Pedro Calmon, situado no Palácio Universitário, no campus Praia Vermelha, a UFRJ foi representada pelo reitor, Roberto Medronho, a vice-reitora, Cássia Turci, e a coordenadora do FCC, Christine Ruta. Na ocasião, também estiveram presentes o presidente do Forcult e pró-reitor de Cultura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernando Mencarelli; e as secretárias do Ministério da Cultura (MinC) Roberta Martins, de Articulação Federativa e Comitês de Cultura, e Márcia Rollemberg, de Cidadania e Diversidade Cultural:
“Falar em cultura é tratar de identidade nacional. Temos uma sociedade fantasticamente diversa com as contribuições de vários povos: indígenas, negros e os de matrizes europeias. A cultura costura todas essas diferenças e nos dá sentido de pertencimento. Essa é nossa grande fortaleza! No entanto, também temos uma realidade social profundamente desigual. Precisamos combater o apagamento de memórias e de manifestações culturais, que, durante muito tempo, foram negligenciadas. Temos que valorizar e integrar a cultura e a criatividade vindas das favelas e periferias. É necessário fortalecer a relação entre cultura, educação e cidadania. Sem cultura não há democracia, nem direitos humanos”, enfatizou Medronho.
Foto: Aní Coutinho (SGCOM/UFRJ)
Durante sua fala, Christine Ruta questionou que tipo de Brasil se deseja projetar com o poder simbólico da cultura. A resposta da coordenadora do FCC veio na colocação feita na sequência: “Nossas línguas, festas, tradições, religiões, museus, terreiros, quilombos e aldeias compõem um patrimônio vivo, que ninguém pode importar ou copiar. Quando o Estado brasileiro investe em cultura, protege fronteiras simbólicas, fortalece a democracia e garante a autonomia de pensamento, especialmente num país que já viveu a censura. Não há soberania cultural se as vozes que fundaram este país seguem silenciadas. As culturas afro-brasileiras e indígenas não são recortes, são pilares da nossa formação. Fortalecer políticas de cultura é enfrentar o racismo estrutural e o colonialismo interno, garantir recursos, espaços, formação e poder de decisão para artistas, mestres, griôs, lideranças indígenas e negras em todo o nosso território”.
Ao referir-se à programação do evento, Cássia Turci chamou a atenção para o caráter abrangente das atividades ofertadas ao longo do encontro, que amplia o tradicional entendimento a respeito da área cultural: “Quando consultamos esse conjunto de atividades, percebemos, na prática, que a cultura e a arte podem estar presentes em todas as áreas do conhecimento. Há, inclusive, uma temática relacionada à cultura e à crise climática”. Para quem quiser conferir, na íntegra, a programação do VIII Encontro Nacional do Forcult, basta acessar o link: https://www.even3.com.br/8-forcult-nacional-635621/.
Sobre o Forcult
Entidade de natureza propositiva e consultiva, o Fórum de Gestão Cultural das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras, composto por representações regionais e nacional, promove encontros anuais. A intenção é construir possíveis caminhos para uma gestão cultural universitária orientada pelo reconhecimento do papel cultural das Ipes e da transversalidade da cultura nas ações de ensino, pesquisa e extensão, assim como nos diversos campos de conhecimento.
Principal rede nacional voltada à gestão cultural nas Ipes, o Fórum é um espaço de construção coletiva onde, além de discutir políticas culturais, há o compartilhamento de experiências, o fortalecimento dos vínculos institucionais e a ampliação da capacidade de atuação dos envolvidos — gestores, pesquisadores, estudantes, servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), docentes e representantes governamentais.
Teleconferência foi organizada pela Superintendência-Geral de Relações Internacionais da UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade Estatal Russa de Humanidades (RSUH), promoveu, nesta terça-feira, 25/11, no auditório da Inovateca, no Parque Tecnológico, o evento “Brasil-Rússia: mais perto do que pensamos”. O encontro, organizado pela Superintendência-Geral de Relações Internacionais (Sgri), teve como principais objetivos: discutir possibilidades de colaboração entre o Brasil e a Rússia, fortalecer o diálogo entre as comunidades universitárias dos dois países e apresentar oportunidades de mobilidade acadêmica.
A UFRJ tem, atualmente, 35 acordos vigentes com instituições russas (https://internacional.ufrj.br/pesquisaacordos/). O fortalecimento do diálogo entre as comunidades universitárias dos dois países é importante para a superação de desafios, como a barreira linguística, e o consequente aumento do fluxo de estudantes.“Nossa grande missão é pensar em estratégias políticas que possam favorecer esse movimento de aproximação entre o Brasil e a Rússia”, disse o superintendente substituto e coordenador-geral da Sgri, Guilherme Antunes Ramos.
Na ocasião, a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, enfatizou que a universidade brasileira tem grande interesse em ampliar os acordos de cooperação acadêmica com a Rússia. “Nós temos incentivado essas iniciativas, nós temos comemorado os entendimentos, porque o nosso foco é fazer com que os nossos estudantes e os estudantes da Rússia se conheçam melhor, tanto em termos técnicos quanto em termos culturais. Nossas culturas são diferentes, mas, ao mesmo tempo, essa mistura, esse intercâmbio faz com que nós cresçamos”, afirmou.
O vice-ministro da Ciência e do Ensino Superior da Rússia, Konstantin Mogilevsky, afirmou, em vídeo exibido na teleconferência, que a crescente demanda por uma interação mais estreita no plano interpessoal e intercultural relaciona-se à influência dos Brics no cenário global. “A cooperação entre nossos países tradicionalmente se sustenta no compromisso comum de fortalecer um mundo multipolar”, declarou.
Para Larissa Caroline Souza da Silva, mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGRI/Uerj), o intercâmbio na Rússia proporcionou maior contato com pesquisadores de vários países, o que enriqueceu sua formação acadêmica e pessoal. “Consegui visitar lugares que até então eu só conhecia através de livros, fotografias e vídeos, além de ter conhecido outras pessoas, de ter participado de programas que me enriqueceram enquanto pesquisadora e também como pessoa”, compartilhou.
Já a coordenadora-geral da Associação de Pós-Graduandos da UFRJ, Natália Trindade, explicou que muitos estudantes desejam fazer intercâmbio, mas enfrentam dois obstáculos principais: falta de informação sobre como participar dos programas e dificuldades financeiras para viajar e se manter no exterior. “As ações de financiamento são muito importantes para que os estudantes possam internacionalizar. Para a grande maioria dos jovens brasileiros, realizar uma viagem internacional é um luxo”, defendeu. Natália também reivindicou mais investimentos em políticas linguísticas — tanto para o ensino de russo no Brasil quanto de português na Rússia — e em iniciativas culturais que aproximem os dois países.
Semestralmente, a Sgri lança editais de mobilidade para as instituições com as quais a UFRJ possui acordos de cooperação. Os interessados podem acompanhar as oportunidades pelo site e pelas mídias sociais da Sgri.
Participantes da teleconferência
Participaram do evento “Brasil-Rússia: mais perto do que pensamos” a vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci; o superintendente substituto e coordenador-geral da Sgri, Guilherme Antunes Ramos; a pesquisadora da UFRJ, doutora em Ciência da Literatura/Teoria Literária, Verônica de Araújo Costa; a coordenadora-geral da Capes, Helena Cristina Cavalcanti de Albuquerque; o vice-ministro da Ciência e do Ensino Superior da Rússia, Konstantin Mogilevsky; o diretor do Centro de Consultoria para ONGs do Knowledge Hub, da RSUH, Kirill Kostin; o chefe do Departamento de Cooperação Juvenil Internacional e Turismo do Ministério da Ciência e do Ensino Superior da Rússia, Konstantin Malyshev; o vice-diretor da agência russa Rossotrudnichestvo, Pavel Shevtsov; o vice-diretor de Cooperação Internacional do Knowledge Hub, Ivan Kryazhev; e a pesquisadora russa especialista em estudos brasileiros Daria Litova. A mediação foi do russo Alexander Dashichev. Apresentaram experiências de colaboração Brasil-Rússia o professor da UFRJ Alexander Zhebit e as pesquisadoras Larissa Caroline Souza da Silva (Uerj) e Natália Trindade (UFRJ).
Na plateia, estudantes da graduação e da pós-graduação, professores e representantes das pró-reitorias e de superintendências da UFRJ.
“Pensando o território fluminense” é o tema de
seminário que reúne, pelos próximos dias, representantes da comunidade técnico-científica do estado. Foto: Divulgação
O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, participou, na manhã desta segunda-feira, 24/11, da abertura do II Seminário de Estudos sobre o Estado do Rio de Janeiro (Seerj). Organizado pelo Fórum dos Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj), o evento reunirá, ao longo de três dias, pesquisadores, gestores públicos, especialistas e representantes da comunidade científica para discutir desafios estruturais do estado nas áreas econômica, social, ambiental, cultural e institucional.
Em seu discurso, Medronho anunciou que as discussões do seminário serão sistematizadas e encaminhadas como propostas aos candidatos nas eleições de 2026. “As universidades têm um papel fundamental de propor políticas públicas capazes de tirar o Rio desta grave crise. Precisamos caminhar juntos para transformar o Rio em um estado próspero, justo e bom de se viver”, disse.
Ele relembrou processos que agravaram a situação fluminense, como a desindustrialização, a fusão dos estados, o fechamento de estatais, a instabilidade política e o avanço da violência. Medronho reforçou ainda a urgência de uma agenda estratégica construída em conjunto pelas instituições de ensino superior do estado.
Para o reitor da UFRJ, o trabalho coletivo do Fórum tem sido fundamental. “O Friperj ocupa um importante espaço ao estudar minuciosamente a economia do Rio, oferecendo mecanismos capazes de tornar o estado mais inclusivo, com menos violência e com sua vocação econômica recuperada.”
O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e vice-presidente do Friperj, Rafael Almada, ressaltou que as instituições públicas precisam fazer seu conhecimento reverberar na formulação de políticas públicas. “A própria lógica das nossas instituições, que não estão localizadas só na capital, precisa reverberar para as políticas públicas”, disse Almada.
Parlamentares prestigiaram seminário realizado pela Friperj | Foto: Divulgação (SGCOM/UFRJ)
Premiação
Após a cerimônia de abertura, foram anunciados os vencedores do 2º Concurso de Teses e Dissertações Friperj–IPP–Faperj, que premiou pesquisas dedicadas a compreender o território fluminense. Entre 232 trabalhos inscritos, a UFRJ foi destaque, com quatro estudos entre os sete agraciados — dois segundos lugares e duas menções honrosas.
Trabalhos premiados da UFRJ:
Menção Honrosa “O hub periférico fluminense: lógicas transversais a partir da estação intermodal da Pavuna/São João de Meriti” Maria Rúbia Martelletti Grillo Pereira – PPG Urbanismo/UFRJ
Menção Honrosa “De espaço residual a comum urbano: ações culturais sob os viadutos do Rio de Janeiro” Maria Castilho Maron – PPG Urbanismo/UFRJ
2º Lugar – Doutorado “Arte de segurar o céu: cenas com lixo e manguezal no Rio de Janeiro” Ricardo Cabral Pereira – PPG Artes da Cena/UFRJ
2º Lugar – Mestrado “Fragmentação florestal e a dinâmica espaço-temporal na Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro (1985–2021)” Mayã Luíza Teles Garcia – PPG Geografia/UFRJ
O seminário segue até quarta-feira (26/11), com mesas dos Diálogos Fluminenses, sessões temáticas e debates. Na quarta-feira à tarde, a presidenta da AdUFRJ e professora da UFRJ, Ligia Bahia, será uma das palestrantes, abordando políticas de saúde.
A UFRJ teve quatro entre os sete agraciados com prêmios e menções honrosas | Foto: Divulgação (SGCOM/UFRJ)
Mesa de honra da cerimônia de celebração dos 72 anos do IPPMG | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
Nesta quinta-feira, 06/11, foi dia de celebrar os 72 anos de uma das cinco unidades do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CH/UFRJ): o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, referência no atendimento à saúde infantil e formação de pediatras no país. Na cerimônia, realizada no Anfiteatro Nobre do IPPMG, na Cidade Universitária, foi possível conhecer alguns dos desafios, transformações e conquistas que marcaram estas sete décadas de existência. O hospital foi criado pelo médico Martagão Gesteira com apoio de Getúlio Vargas com o propósito de colocar o cuidado com a criança como prioridade.
Para comemorar essa trajetória, além do reitor da UFRJ, Roberto Medronho, integraram a mesa de honra: o decano do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Luiz Eurico Nasciutti; o superintendente-geral do Complexo Hospitalar da UFRJ/Ebserh, Amâncio Paulino Carvalho; o superintendente executivo, Giuseppe Mario Carmine Pastura, e a gerente de atenção à saúde, Márcia Cristina Pereira de Oliveira Bomfim, ambos do IPPMG; e a chefe do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina, Flavia Nardes.
“Gostaria de destacar a importância do IPPMG para a saúde deste país, especialmente na formação de pessoas para os desafios da pediatria em todas as áreas. Nestes 72 anos de história, o Instituto teve muitas conquistas: assistência de excelência a todos os pacientes, complexidade em reunir quase todas as especialidades e subespecialidades do Rio de Janeiro, entre outras. Além disso, passaram por aqui grandes nomes. Todas as pessoas que frequentaram, assistiram aulas, atenderam pacientes, pesquisaram e fizeram descobertas maravilhosas fazem parte desta história. O IPPMG faz parte da minha história”, frisou Medronho, que cursou um ano de Pediatria no Instituto, movido pelo sonho de reduzir a mortalidade infantil.
Superintendente executivo do IPPMG, Giuseppe Pastura, destaca oferta de saúde de qualidade como forma de diminuir desigualdade| Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
O sonho do reitor também é compartilhado por muitos que atuam no dia a dia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira. Entre os hospitais universitários do estado, é no IPPMG que funciona a única emergência pediátrica aberta 24 horas por dia, durante os sete dias da semana: “Aqui dentro, lembramos todos os dias que, segundo os dados do Unicef, o Brasil já tem 28 milhões de crianças adolescentes na pobreza, 30% de crianças não alfabetizadas, 38% sem saneamento, 11% sem acesso à moradia e 36% com insegurança alimentar. E qual é o nosso papel aqui? A gente pode diminuir a desigualdade oferecendo saúde de qualidade para essas crianças”, enfatizou Giuseppe Pastura.
Contemplados na 2ª edição do Prêmio Luiz Afonso Henriques Mariz no Anfiteatro Nobre do IPPMG | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)Apresentação do Sôdade Brasilis, grupo de choro da Escola de Música da UFRJ, na abertura do evento comemorativo | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)
Durante a cerimônia, também foi entregue a 2ª edição do Prêmio Luiz Afonso Henriques Mariz aos profissionais que tiveram destaque na pediatria, no ensino, na pesquisa e na extensão do IPPMG. A honraria leva o nome do professor da Faculdade de Medicina que dedicou 49 anos ao hospital e cuja contribuição foi fundamental para a construção do nível de excelência conquistado pelo instituto. A celebração contou ainda com a apresentação do grupo de choro da Escola de Música da UFRJ, o Sôdade Brasilis.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) firmou nesta quarta-feira, dia 5/11, um termo de cooperação com a Prefeitura de Maricá para promover ensino, pesquisa e inovação no futuro Parque Tecnológico do município. O acordo, celebrado por meio do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (Ictim), marca o início da atuação direta da maior universidade federal do país na cidade.
A parceria prevê a criação de um curso de graduação em Biotecnologia, com 50 vagas já previstas para o próximo vestibular, e a implantação de um núcleo de pesquisa da UFRJ no parque. A expectativa é que o espaço se torne um centro de excelência em soluções tecnológicas e formação de profissionais qualificados para o desenvolvimento científico e produtivo da região.
“A nossa vinda para Maricá tem muito a ver com o trabalho que essa cidade está fazendo pela sua população. Muitos falam de petróleo, mas poucas cidades souberam aproveitar esse recurso como Maricá faz, com benefícios reais para as pessoas. Se não dominarmos ciência, tecnologia e inovação, jamais teremos um povo verdadeiramente soberano”, afirmou o reitor da UFRJ, Roberto Medronho.
“Fazer essa parceria com a UFRJ é estratégico para trazer tecnologias para o município. Queremos que Maricá seja um grande polo científico e tecnológico do país”, destacou o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, durante a cerimônia de assinatura. “Tudo isso é para construir uma economia para as pessoas e para as famílias.”
Para o diretor do Instituto de Biofísica da UFRJ, Kildare Rocha, a expansão da Universidade faz parte de sua missão institucional. “Nos motiva oferecer à população a possibilidade de atuar no campo científico, promovendo desenvolvimento onde estamos presentes. O curso de Biotecnologia foi pensado com aplicação concreta e tem tudo para colocar Maricá no mapa do desenvolvimento tecnológico biológico do estado e do país”, observou.
Parque Tecnológico
O Parque Tecnológico de Maricá, em construção no bairro de Ubatiba, será gerido pelo Ictim e executado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar). De acordo com o presidente da empresa, Celso Pansera, o espaço contará com quatro andares, abrigando desde a sede do instituto e aceleradoras de empresas até as salas do novo curso da UFRJ.
“Não é fácil trazer a maior universidade federal do Brasil para cá. O primeiro piso será totalmente dedicado à graduação em Biotecnologia da UFRJ”, disse Pansera. “Estamos construindo a economia pós-petróleo. O Parque Tecnológico é o coração deste novo ciclo. Trazer a UFRJ para Maricá é um pontapé gigantesco”, observou o secretário de Governo de Maricá, Arlen Pereira.
O parque também vai abrigar empresas e centros de pesquisa privados, consolidando o modelo de “tripla hélice”, que articula governo, universidades e setor produtivo. Já estão confirmadas as presenças da Desaer, que desenvolverá aviões com 75 engenheiros, da Bio Inovar, voltada à medicina de alta precisão, e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas. Parcerias com o Sesi, Senai e o complexo Maraey também vão capacitar 1.500 pessoas para o setor hoteleiro local.
A Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) celebrou nesta segunda-feira o reinício das atividades acadêmicas com uma cerimônia de acolhimento aos calouros do segundo semestre de 2025. Foto: Alessandro Costa/AdUFRJ
A Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) celebrou nesta segunda-feira, 4/8, o reinício das atividades acadêmicas, com uma cerimônia de acolhimento aos calouros do segundo semestre de 2025. A solenidade contou com a participação de integrantes da Reitoria. Há dois anos, em 2023, a EEFD foi o primeiro lugar visitado pela então recém-empossada Reitoria.
A cerimônia marcou a entrada de 240 novos estudantes dos cinco cursos de graduação da Escola. Durante o evento, o reitor, Roberto Medronho, destacou o simbolismo da ocasião. “Queremos que vocês sejam cidadãos que ajudem a transformar esta sociedade desigual, machista, racista, capacitista, sexista. Ser aluno da UFRJ traz um compromisso muito grande com a sociedade”, afirmou. Ele reiterou ainda seu posicionamento em defesa do ensino público e gratuito: “Sou radicalmente contra o ensino pago na UFRJ”.
A EEFD enfrentou momentos críticos nos últimos dois anos, com o desabamento parcial do telhado e a interdição do prédio. As condições estruturais da Escola levaram à suspensão do ingresso de novos estudantes no primeiro semestre de 2025. O projeto de restauração do prédio está pronto e a expectativa é que as obras iniciem entre o fim deste ano e o início do ano que vem. Cerca de R$ 7 milhões foram alocados para a reforma.
A vice-reitora, Cássia Turci, também participou da abertura das atividades acadêmicas na EEFD e ressaltou a dimensão da UFRJ, que conta atualmente com 175 cursos de graduação e 136 programas de pós-graduação, somando cerca de 70 mil estudantes. A solenidade de acolhimento dos calouros marcou a saída de Katya Gualter, que deixou a direção da EEFD. Ela é a nova ouvidora-geral da UFRJ e foi substituída por Luciane Claudia Barcellos dos Santos Souza.
Mesa de abertura da 2ª edição do Transformando Informação em Conhecimento
| Foto: Erica Gomes (SGCOM/UFRJ)
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou na segunda-feira, 26/5, a 2a edição do evento Transformando Informação em Conhecimento, no salão nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária. A mesa de abertura foi composta pela vice-reitora da Universidade, Cássia Turci; pelo decano do CCMN, Josefino Cabral Melo Lima; e pelo coordenador da CPA, Sérgio de Paula Machado.
Aqueles que acompanharam a programação, presencialmente ou pela internet, puderam conhecer melhor a trajetória e relevância da CPA para a comunidade universitária, assim como o pioneirismo institucional na questão do processo avaliativo. Cabral Lima reforçou a importância do encontro e das ações realizadas pela Comissão.
“Quando a equipe começou a fazer várias visitas em muitos locais na UFRJ, muita gente não sabia o que era a CPA. Chegavam, inclusive, a confundir com a Comissão de Prevenção de Acidentes. Imagino que, ao longo do tempo, para trazer essa conscientização e visibilidade sobre o que é a comissão de fato, deve ter exigido um grande esforço dos envolvidos. A consulta aos relatórios da CPA é fundamental como uma fonte segura de informações sobre a UFRJ. Parabéns pelo trabalho!”, elogia o anfitrião.
Uma comissão nossa
No painel “Autoavaliação da UFRJ – Do Coopera à CPA” , realizado na parte da manhã com mediação da vice-reitora, Machado discorreu sobre a Comissão Própria de Avaliação: “A CPA é responsável pela condução dos procedimentos de avaliação interna na UFRJ e pela sistematização das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Anualmente, sob pena de sanção financeira, a Universidade precisa entregar um relatório de autoavaliação ao Ministério da Educação (MEC), impreterivelmente, até o dia 31 de março”.
De acordo com o coordenador, desde 2020, pela primeira vez, o documento passou a ser depositado com um ciclo completo de autoavaliação em 100% das unidades acadêmicas. O relatório de autoavaliação institucional de 2025, ano-base 2024, é composto por 2.700 páginas. É uma espécie de grande enciclopédia em que os avaliadores podem buscar todas as informações diretamente na parte destinada ao centro ou à unidade em questão, sem necessidade de fazer uma leitura na íntegra.
Um marco institucional
A CPA trabalha em torno das dez dimensões do Sistema Nacional de Avaliação de Ensino Superior (Sinaes): planejamento e avaliação institucional; Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); responsabilidade social; políticas para ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão; comunicação com a sociedade; política de atendimento aos estudantes; política de pessoal para técnicos-administrativos e docentes; organização e gestão das unidades; sustentabilidade financeira; e infraestrutura física. Segundo Turci, os relatórios da CPA têm um caráter norteador para os rumos institucionais.
“Para nós, é um marco na UFRJ termos a Comissão Própria de Avaliação. A autoavaliação é uma questão fundamental para direcionar o que precisamos fazer na Universidade. Os nossos números são muito dinâmicos e o relatório da CPA nos ajuda na construção dessa unidade institucional, na medida em que envolve todos nesse processo autoavaliativo. Portanto, reforço a importância da utilização do documento como um instrumento de gestão. Quando me perguntam algo sobre a UFRJ, sempre oriento a consultar o relatório da CPA e o do PDI, que é o nosso Plano de Desenvolvimento Institucional”.
O superintendente acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1), Carlos Eduardo Bielschowshy, trouxe suas apreciações sobre a Comissão Permanente de Avaliação (Coopera), primeira iniciativa espontânea da UFRJ no que se refere a processos avaliativos. O professor foi responsável por coordenar esse sistema na década de 1990, antes de ser descontinuado.
Casos de sucesso e desafios autoavaliativos também foram compartilhados, na parte da tarde, durante o painel “A construção do processo de avaliação nos centros”. As apresentações foram de representantes dos centros com mais destaque no processo de difundir nas unidades o trabalho e a importância do relatório da CPA: Centro de Ciências da Saúde (CCS); Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE); Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé; e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).
Comunidade universitária reunida no evento promovido pela CPA-UFRJ no CCMN | Foto: Erica Gomes (SGCOM /UFRJ)
Uma construção coletiva
Ao longo do evento, não faltaram elogios ao trabalho desenvolvido pela CPA. Coordenador da Comissão desde 2020, Machado foi enfático ao destacar que se trata de uma construção coletiva dos técnicos-administrativos em Educação (TAEs), docentes e discentes que trazem muito orgulho.
“Tenho 37 anos de UFRJ e nunca trabalhei com uma equipe como essa. São pessoas completamente dedicadas. Nós temos técnicos-administrativos de altíssimo nível. Alguns, inclusive, estudam os relatórios da CPA para gerar documentos científicos em trabalho de pesquisa, eventualmente até em tese de doutorado. Não tenho palavras para descrever a paixão e o respeito que eu tenho por esse grupo que compõe a CPA da UFRJ. Tenho um orgulho danado de ter tido a honra de poder coordenar uma equipe que é absolutamente fantástica!”, finaliza.
A CPA é composta por integrantes do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE); do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), do Centro de Ciências da Saúde (CCS), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), do Centro de Letras e Artes (CLA), do Centro de Tecnologia (CT), do Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé (CM UFRJ-Macaé), do campus Duque de Caxias e do Fórum de Ciência e Cultura (FCC). Cada um dos centros é representado, respectivamente, por um titular e um suplente dos docentes, dos estudantes e dos TAEs. A equipe ainda conta com membros da sociedade civil: dois titulares e dois suplentes.