Nota sobre o evento Baile do DCE

Face à proliferação de inverdades sobre o tema em redes sociais, a Reitoria da UFRJ informa que não proibiu a realização do evento Baile do DCE. Na verdade, o cancelamento do evento do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata (DCE) é resultado da ausência de solicitação de autorização para uso das instalações da UFRJ.

Salientamos a importância do cumprimento da Resolução CSCE nº 01/2016, que versa sobre a necessidade de planejamento de cessão temporária de espaços para eventos realizados em áreas internas ou externas de uso comum às unidades acadêmicas, aos centros e aos demais órgãos universitários. A Resolução enfatiza a importância de providenciar serviços relativos à mobilidade, à segurança da comunidade acadêmica e patrimonial, à limpeza (banheiros e urbana) e ao socorro médico em eventos dentro da Universidade. Além disso, destacamos a necessidade de compatibilizar as atividades recreativas nos espaços externos com as atividades acadêmicas regulares da instituição.

Os eventos festivos, no âmbito da UFRJ, dependem de aprovação prévia do dirigente responsável pelo prédio onde forem realizados e da Prefeitura Universitária. O pedido de autorização deve ser encaminhado com antecedência, para que possam ser viabilizadas as medidas necessárias à garantia de segurança do evento e outras que se julgarem indispensáveis para a preservação do patrimônio da Universidade.

Lembramos à comunidade acadêmica que os campi possuem cursos noturnos. Estudantes se deslocam de seus lares, após jornadas de trabalho, para assistir às aulas. A UFRJ estimula e deseja que os alunos tenham uma excelente recordação da sua passagem pela maior universidade federal do país. Entretanto, pedimos que a comunidade acadêmica tenha empatia e respeito com os estudantes do turno noturno e com o patrimônio público.

29/6/2022
Reitoria da UFRJ

Bruno Pereira e Dom Phillips, presentes!

A Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte de Bruno Araújo Pereira, indigenista e servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), e de Dom Phillips, repórter do jornal inglês The Guardian. Eles foram brutalmente assassinados no Vale do Javari, no oeste do estado do Amazonas, durante pesquisa para livro.

No dia 1/6, Bruno e Dom se encontraram na cidade de Atalaia do Norte, na região amazonense da terra indígena Vale do Javari. Bruno chegou ao local algumas semanas antes do encontro com Dom. Seu objetivo era fazer reuniões em cinco aldeias diferentes acerca da proteção do território. O jornalista pretendia entrevistar lideranças da região para a obra Como Salvar a Amazônia?

Em 5/6, com a expedição quase finalizada, os dois começam a percorrer o Rio Itaquaí, no caminho de volta para Atalaia do Norte. Bruno e Dom fizeram uma rápida parada na comunidade São Rafael para visitar um líder comunitário conhecido como Churrasco. O indigenista já tinha marcado um encontro com ele para falar sobre a vigilância que ribeirinhos e indígenas estavam fazendo na região contra invasores. Eles chegaram ao local no início da manhã, por volta de 6h, mas o líder comunitário não estava. Em seguida, saíram de barco com destino a Atalaia e foi a última vez em que foram vistos. Dias depois, as autoridades policiais tiveram ciência de que se tratava de um assassinato.

A Reitoria da UFRJ está consternada com a covardia letal que exterminou a vida de Bruno e Dom, que faziam pesquisa, justamente um dos pilares que sustenta o ethos da universidade pública.

Nossa Universidade presta sinceras condolências aos familiares e amigos de Bruno e Dom e espera, confiante, que as autoridades policiais e judiciais identifiquem e punam os mandantes do crime. Bruno era casado com Beatriz de Almeida Matos, mestra e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ, referência e um dos pioneiros em estudos indigenistas. O desenvolvimento do nosso conhecimento sobre os povos indígenas é uma das maiores contribuições do Museu Nacional/UFRJ e a aposta na diversidade cultural de nosso país, um dos pilares de nossa Universidade.

O caso lamentável representa mais um episódio da trama violenta pela qual passam a região do Javari, a tríplice fronteira Brasil-Peru-Colômbia, a Amazônia. Nessas áreas, lideranças e jornalistas de diversos espectros são sistematicamente ameaçados e covardemente assassinados simplesmente por defenderem o meio ambiente e os povos tradicionais – indígenas, quilombolas e camponeses –, sem nenhuma atenção e respostas governamentais efetivas, colocando uma vírgula, em vez de um ponto final, no descaso com toda e qualquer questão que envolve esse importante bioma.

Bruno Pereira, presente! Dom Phillips, presente! Hoje, agora e sempre!

21/6/2022
Reitoria da UFRJ

Nota sobre prova prática do concurso para técnico em enfermagem

Acerca denúncias que alegam supostas irregularidades na prova prática do concurso público para o cargo de Técnico em Enfermagem da UFRJ, a Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ informa que:

As provas práticas foram realizadas no dia 5/6 nos seguintes locais:

  • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) (setor de ambulatórios). Foram montados 11 ambientes simulados em 11 ambulatórios, tendo sido convocados 99 candidatos para o turno da manhã e 104 candidatos convocados para o turno da tarde.
  • Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). Foram montados 3 ambientes simulados em 2 salas de aula e em 1 laboratório, tendo sido convocados 24 candidatos para o turno da manhã e 24 candidatos convocados para o turno da tarde.

Os candidatos de cada ambiente simulado foram avaliados por um enfermeiro, com vasta experiência e conhecimento (inclusive professores, mestres e doutores) nas atividades relacionadas ao cargo de Técnico em Enfermagem.

As notas preliminares foram disponibilizadas no dia 8/6 para todos os candidatos e foi disponibilizado prazo para recurso nos dias 9 e 10/6, conforme previsto no cronograma do certame.

O edital da prova prática, disponível na página do concurso, destaca claramente:

“A prova será aplicada em AMBIENTE SIMULADO, ESPECIALMENTE preparado e no qual estarão DISPONIBILIZADOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA TÉCNICA NECESSÁRIA”

Esse ambiente simulado apresentava e disponibilizava o conjunto de materiais/recursos e/ou equipamentos necessários para a realização da técnica proposta. O que não se encontrava disponível não era objeto da avaliação pela qual o candidato estava sendo submetido.

Esse ambiente simulado foi montado especialmente para a realização da prova prática, em instalações do HUCFF e do IPPMG. Todas as adequações necessárias foram cumpridas a fim de atender às necessidades para desenvolver as técnicas a serem realizadas no decorrer da avaliação, de modo que nenhum candidato tivesse prejuízo em sua avaliação.

Fatos como a existência de algum problema ocorrido em determinado material/recurso e/ou equipamento necessário para a realização da técnica proposta não era e nem foi levado em consideração na avaliação do candidato. 

Materiais como “clorexidina alcoólica 0,55” e outros que candidatos alegam não terem sido disponibilizados não eram necessários para a realização da ténica solicitada.

As pias não foram disponibilizadas para higienização das mãos. Foi disponibilizado álcool 70% e álcool em gel para serem utilizados em todo e qualquer procedimento que necessitasse de higienização. Fazia parte da avaliação o candidato fazer uso adequado dos materiais/recursos disponibilizados.

A utilização de uma “pessoa humana”, a propósito um enfermeiro, em substituição a um manequim, em um único ambiente simulado, em nada prejudicou e/ou beneficiou qualquer candidato. Todo o processo envolvendo o “ambiente simulado” onde ocorreu esta situação transcorreu sem nenhum problema.

No ambiente simulado (sala de avaliação), estavam presentes apenas um(a) enfermeiro(a), responsável por avaliar o candidato, com amplo conhecimento e experiência nas atividades relacionadas ao cargo de Técnico em Enfermagem e um cinegrafista, registrando, para uso interno, o desempenho do candidato. 

O Edital da prova prática preconiza: “A avaliação da prova prática do candidato será realizada durante a realização de sua prova, por intermédio de banca específica”. Os avaliadores foram treinados, pela banca organizadora, quanto à ambiência e à disponibilidade dos materiais no ambiente simulado, assim como em relação aos itens a serem avaliados. 

O candidato, ao entrar no ambiente simulado, recebia o “fragmento da situação prática”, sendo informado de que, a partir daquele momento, iniciava-se sua avaliação. Diz ainda o edital: “O candidato deverá, a partir do fragmento de situação da prática, identificar os problemas de saúde do paciente simulado, conforme a situação e caso seja necessário, planejar e organizar o material a ser utilizado e executar as ações necessárias e prescritas fundamentais para o desenvolvimento da técnica solicitada”.

A avaliação do candidato era realizada conforme este desenvolvia a técnica necessária para a realização do “fragmento da situação prática” apresentado. 

Destaca-se o fato de que o conteúdo do “fragmento da situação prática” era curto, objetivo e continha as informações necessárias para o desenvolvimento da técnica solicitada, contendo inclusive a prescrição médica (conforme o caso) e um espaço para o candidato efetuar o “registro de enfermagem”. 

O tempo estipulado para o candidato realizar sua prova prática era suficiente. A prova prática aplicada aos candidatos do turno da tarde era a mesma que foi aplicada aos candidatos do turno da manhã, mantendo-se desta forma a isonomia no processo de avaliação.

Os candidatos que realizaram a prova no turno da manhã aguardaram, em local reservado, sem acesso a qualquer equipamento eletrônico, a hora determinada para serem liberados, fato que ocorreu somente após os candidatos do turno da tarde se apresentarem e ficarem aguardando o horário determinado para iniciar a prova prática. 

Em nenhum momento houve encontro entre candidatos “que terminaram sua prova prática” e aguardavam para serem liberados, com candidatos que “ainda realizariam sua prova prática”, nas instalações utilizadas para realização da prova prática.

Toda a prova prática aconteceu mantendo-se os critérios de isonomia e impessoalidade, com completa segurança e credibilidade.

10/6/2022
Pró-Reitoria de Pessoal

Nota à comunidade acadêmica da UFRJ

Desde o início de maio deste ano, um surto de varíola dos macacos (monkeypox) tem preocupado as autoridades sanitárias no mundo. Os casos foram primeiramente detectados no Reino Unido, Portugal e Espanha, mas já alcançam 22 países, com mais de 300 casos atualmente. A doença é causada pelo Monkeypox, um poxvírus de circulação até então restrita a países africanos. O Monkeypox é da mesma família, mas diferente do vírus da varíola humana, doença erradicada em 1980.

Fique atento: após incubação por cerca de 14 dias, aparecem sintomas gripais, como febre alta, dores nas costas, fraqueza muscular e gânglios aumentados, principalmente na região do pescoço e abaixo da mandíbula. Em seguida, geralmente de um a cinco dias, aparecem vesículas e pústulas no rosto e, muitas vezes, na boca, braços, pernas e outras regiões do corpo. A transmissão se dá por contato com:

1) secreções respiratórias (saliva e gotículas produzidas durante espirro e tosse);

2) lesões pustulares e crostas;

3) fômites (roupas, lençóis, toalhas usadas por pessoas infectadas).

O Monkeypox é normalmente autolimitado e dura de três a quatro semanas. Os quadros têm sido normalmente brandos, sem necessidade de internação. Quadros mais graves podem ocorrer em crianças, gestantes e pessoas com imunossupressão.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro preza pela saúde de sua comunidade e tem expertise científica e médica para lidar com a doença e o vírus. Assim, já estamos nos preparando para atender à comunidade universitária, com teste-diagnóstico e orientações clínicas. Se você viajou a um país com casos de varíola dos macacos, teve contato com algum caso confirmado ou apresenta os sintomas citados, mantenha isolamento e marque uma avaliação no Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier). Se for recomendado, será encaminhado para testagem e orientação clínica. Queremos reafirmar que não há motivo para pânico. Existem vacinas e drogas antivirais para combater o Monkeypox. Além disso, a contenção dos casos é feita como 40 anos atrás para a varíola.

1.         Que ações estão sendo planejadas na UFRJ?

A primeira ação foi definir a estratégia de resposta à emergência do Monkeypox, incluindo:

  • formação de grupo de trabalho (GT) dedicado ao tema;
    • definição do protocolo de diagnóstico, do atendimento do caso suspeito e coleta de            material biológico, transporte e realização de teste molecular no laboratório de virologia;
    • estabelecimento de logística de acolhimento, triagem, diagnóstico e orientação de casos suspeitos e contactantes;
    • estruturação de sistema de vigilância genômica.

2.              Como vai acontecer o atendimento no Needier e para qual público?

O atendimento será realizado em instalações específicas do Needier, no Polo de Biotecnologia, após contato prévio com nossa equipe para atenção individualizada. Disponibilizamos aqui nosso e-mail − consulta@needier.ufrj.br − e o telefone/Whatsapp do Needier (21 96845-8188). Vale ressaltar que o atendimento segue rigorosamente as normas de biossegurança e incluirá avaliação médica, coleta de material biológico para diagnóstico e orientação clínica.

A meta é atender os casos suspeitos e contactantes, sejam eles referenciados por outras instituições de saúde ou demanda espontânea do corpo social da UFRJ. Também está previsto o recebimento de material de casos suspeitos encaminhados de outras instituições de saúde para a confirmação laboratorial do diagnóstico.

3.       Existe expectativa de chegada do vírus ao país?

Sim, já existem casos confirmados em vários países de diferentes continentes. O Brasil é um país de portas abertas, com grande fluxo de viajantes internacionais. É razoável admitir que a confirmação de caso no país seja apenas questão de tempo. O Ministério da Saúde reportou, até o momento, um caso suspeito, que precisa ser confirmado laboratorialmente. A pandemia de covid-19 trouxe à tona nossa vulnerabilidade global. Não existem mais fronteiras geográficas para o movimento de humanos, nem de patógenos.

4.       As atividades relativas à covid-19 serão mantidas?

Com certeza. Neste momento, inclusive, constatamos novo aumento de casos de covid-19, o que reforça a necessidade de manutenção de um sistema de testagem ágil e continuado. Isso é fundamental para monitorar a transmissão ativa do Sars-CoV-2, detectar precocemente o aparecimento de novas variantes e delinear estratégias de controle eficientes e dinâmicas. É importante ter em mente que a pandemia de covid-19 ainda não acabou.

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2022.

Clarissa Damaso – professora do IBCCF e especialista em orthopoxvirus;

Amilcar Tanuri – professor do Instituto de Biologia (IB) e chefe do Laboratório de Virologia Molecular

Terezinha Marta Castiñeiras – professora de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina e diretora do Needier.

Nota sobre os Restaurantes Universitários

Atualizado às 10h33 de 5/5/2022

A Reitoria da UFRJ acompanha de perto as reivindicações de estudantes relacionadas a longas filas nos Restaurantes Universitários (RUs) e organiza medidas para resolver a situação. O aumento das filas nos RUs é resultado de dois motivos centrais: a elevação no número de matrículas ativas e o fechamento de restaurantes privados que operam nos campi.

O retorno às aulas presenciais ocasionou um aumento das filas nos nossos seis RUs. Um dos fatores desencadeadores do problema, como dito, deve-se à ampliação na quantidade de estudantes ativos: saltou de 45 mil para 63 mil, um aumento de 40%. Em abril, o Sistema Integrado de Alimentação (SIA/UFRJ) contabilizou 98.186 refeições servidas.

Paralelamente a isso, o fechamento de restaurantes privados que operavam nos campi contribuiu para agravar o cenário. Houve o fechamento do restaurante Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), do Prefeitura Grill, do Notório Sabor e do Burguesão, no Centro de Tecnologia (CT), e o restaurante do Polo de Biotecnologia – apesar de licitado recentemente – ainda não entrou em operação.

Em março de 2022, o Conexão UFRJ, o site de notícias da Universidade, publicou matéria sobre a abertura de um novo restaurante universitário no CT, após o fim das atividades do antigo Burguesão. Esperamos colocá-lo em operação já no mês de junho.

Reiteramos nosso empenho para a efetiva resolução desse desafio. Salientamos que foram tomadas medidas imediatas para redução das filas e diminuição no tempo de espera para as refeições. Como medidas adotadas, destacamos o acesso eletrônico e a instalação de mais caixas de atendimento.

Para garantir que a comunidade acadêmica se alimente sem transtornos, foram – e continuam sendo – tomadas providências. Dentre as medidas que se encontram em fase de andamento, podemos destacar: a programação da realização de agendamento no restaurante do CT e a ampliação do tempo de funcionamento dos RUs. Além disso, trabalhamos para a reintegração de posse de algumas estruturas ociosas para a ampliação de opções locais de distribuição e consumo de refeições produzidas/contratadas para nossa comunidade universitária.

Pedimos a compreensão da comunidade acadêmica neste momento de ajustes na retomada total de atividades presenciais e reafirmamos que estamos abertos ao diálogo, marca da nossa Universidade, como também o nosso compromisso para que esse desafio seja resolvido o mais breve possível.

3/5/2022
Reitoria da UFRJ

Nota sobre segurança em imediações de campi da Universidade

A Administração Central da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta os relatos de assaltos ocorridos nas imediações da Universidade. Entretanto, diferentemente do que está sendo propagado em redes sociais e em noticiários, não foram registradas ocorrências em dependências da instituição.

As abordagens ocorreram fora de nossos campi e unidades isoladas. Com isso, reiteramos que se trata, portanto, de um problema de segurança pública no Rio de Janeiro e não uma questão em que a UFRJ possa atuar diretamente.

No intuito de garantir a segurança de estudantes, técnicos-administrativos, docentes e terceirizados, foram – e continuam sendo – tomadas providências para evitar novos relatos de violência nas imediações da Universidade. Como noticiado pelo Conexão UFRJ, a Prefeitura Universitária organiza força-tarefa para o retorno presencial e, além disso, solicitou intensificação de policiamento nas redondezas dos campi às autoridades públicas responsáveis pela segurança pública, que se dispuseram a ampliar o patrulhamento.

Para o esclarecimento de dúvidas, solicitações, reclamações e sugestões, a comunidade acadêmica pode entrar em contato com a Prefeitura Universitária pelo seguinte Whatsapp: (21) 96962-3203.

Ratificamos nosso empenho para a efetiva resolução do problema e aguardamos, confiantes, pela efetivação das estratégias das autoridades policiais para apoio e disponibilidade em ajudar a garantir a segurança da comunidade acadêmica da maior universidade federal do país.

25/4/2022
Reitoria da UFRJ

Nota sobre pontos facultativos nos dias 20 e 22/4

Considerando que a prefeitura da capital e o Governo do Estado do Rio de Janeiro decretaram pontos facultativos nos dias 20/4 (véspera do feriado de Tiradentes) e 22/4 (véspera do feriado de São Jorge), em razão de manifestações festivas, que paralisam diversos setores, dificultando, portanto, o tráfego pelo Rio, a Reitoria da UFRJ recomenda que as atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão da Universidade sejam interrompidas das 12h de 20/4 até o dia 22/4.

O expediente administrativo considerado essencial para o funcionamento da Universidade deve ser mantido, mesmo que a distância. Além disso, as atividades essenciais de assistência à saúde devem permanecer nas unidades do Complexo Hospitalar da UFRJ.

18/4/2022
Reitoria da UFRJ

Trote estudantil é proibido na UFRJ

A Reitoria da UFRJ deseja que os ingressantes tenham uma excelente recordação do ingresso na maior universidade federal do país e que a comunidade acadêmica acolha os calouros com respeito e empatia.

É, portanto, proibido práticas que reforcem posturas preconceituosas, sexistas e tentativas de demonstração de autoridade sobre calouros em qualquer local interno ou externo à UFRJ. A instituição não será conivente com a  propagação de quaisquer atividades de cunho vexatório, opressivo ou excludente que ferem a integridade física e moral dos discentes. A Reitoria da UFRJ destaca que poderão ser aplicadas sanções disciplinares aos alunos responsáveis.

A Lei nº 7.462/2016, de 18/10/2016, proíbe a prática de qualquer tipo de trote em alunos iniciantes dos cursos de graduação de universidades e faculdades públicas e particulares localizadas no estado do Rio de Janeiro.

Não se considera trote e, por isso, são admitidas:

  • atividades de acolhimento, de recepção, lúdicas e de confraternização, bem como atividades acadêmicas e políticas, palestras, debates e afins, que não exponham qualquer estudante a humilhações psicológicas, causem-lhe danos físicos, materiais, ou promovam preconceitos de raça, descendência, origem nacional ou étnica, orientação sexual, credo, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
  • arrecadação de donativos para doação.

A recepção de calouros é estimulada pela UFRJ, caso seja realizada com o intuito pedagógico ou para motivar a socialização dos estudantes, promover discussões sobre cidadania e realizar iniciativas solidárias, como doação de sangue, recolhimento de livros, arrecadação de alimentos para doação etc. 

Ressaltamos, ainda, que a realização de eventos festivos, no âmbito da UFRJ, somente será autorizada se tiver cunho institucional. Ela dependerá de aprovação prévia do dirigente responsável pelo prédio onde for realizada e da Prefeitura Universitária. O pedido de autorização deverá ser encaminhado com antecedência, para que possam ser viabilizadas as medidas necessárias à garantia de segurança do evento e outras que se julgarem  necessárias para preservação do patrimônio da Universidade.

Aproveitamos para salientar a importância do cumprimento das Diretrizes para o Retorno Presencial Pleno na UFRJ. A utilização das instalações da Universidade deve respeitar a capacidade estabelecida para cada local, sem que haja aglomeração nos espaços. Os cuidados com a higiene pessoal e as medidas de biossegurança devem ser mantidos para que o retorno presencial transcorra da melhor forma possível.

Denúncias ou reclamações sobre trotes na instituição podem ser registradas na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala. BR).

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Ouvidoria-Geral da UFRJ, pelo e-mail ouvidoria@reitoria.ufrj.br.

8/4/2022
Reitoria da UFRJ

Nota sobre a modalidade de ensino a distância nos cursos de graduação da UFRJ

Estão sendo difundidas informações que não refletem a realidade vivenciada pela Universidade em relação aos cursos presenciais. Durante a última sessão ordinária do Conselho de Ensino de Graduação (CEG), no dia 25/3, foram debatidas questões ligadas ao retorno presencial do ano letivo de 2022. Diferentemente do que está sendo propagado em redes sociais, não foram abordados temas ligados à oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância (EAD) em cursos de graduação presenciais. A Universidade reitera que as matrículas da modalidade de ensino presencial permanecerão da mesma maneira.

Segundo a Portaria nº 2.117, de 6 de dezembro de 2019, as instituições de ensino superior poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade EAD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais até o limite de 40% da carga horária total do curso. Recentemente, o Governo Federal determinou a consolidação das resoluções e atos administrativos até abril deste ano. Na última quinta-feira, 24/3, durante sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni), a Reitoria firmou compromisso público com a comunidade acadêmica de retirar o assunto de pauta no momento, devido à solicitação de discentes, que se posicionam contrários à discussão da possibilidade de aumento da autorização para oferta de carga horária a distância no ensino presencial.

Desde 2008, a UFRJ permite que até 20% da carga horária de seus cursos presenciais sejam realizados a distância. Contudo, não há cursos de graduação que tenham optado por usar essa carga horária a distância em seu Projeto Político Pedagógico (PPP). Para um curso de graduação obter a autorização de 20% de sua carga horária ministrada a distância, é necessária a mudança no PPP do curso mediante aprovação em diversas instâncias: colegiado do curso, congregação da unidade, respectivo conselho de centro e CEG.

A Universidade oferta cursos EAD (modalidade de ensino) caracterizados pela alta qualidade e excelência, desde 2000. Salientamos que os cursos e as matrículas EAD da UFRJ devem ser protegidas e respeitadas, pois consideramos que a oferta de formação de qualidade em municípios nos quais a UFRJ não possui campi e não há alternativas de ensino público é fundamental. Os cursos EAD das universidades públicas democratizam o acesso ao ensino superior de qualidade aos que moram fora dos grandes centros e precisam de horário diferenciado para a realização dos estudos.

Pedimos à comunidade acadêmica que não compartilhe notícias que não refletem a proposta pedagógica e os compromissos firmados pela Universidade, pois geram desinformação e propagação de boatos que não cooperam com a construção da UFRJ mais plural, inclusiva e democrática.

25/3/2022
Reitoria da UFRJ

Nota sobre incêndio no Hospital Universitário

Por volta das 19h30 deste sábado, 5/3, houve um incêndio no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) em sala no 7° andar, na ala F. Ninguém ficou ferido.

No local não há circulação de pacientes ou profissionais. A causa ainda está sendo investigada.

Pacientes da enfermaria do andar superior foram remanejados para outras alas, por precaução, por conta da fumaça. 

O HUCFF conta com uma equipe dedicada a ações preventivas de incêndio, o Comitê de Operação de Emergência Hospitalar (COE-H). 

A brigada de incêndio do Hospital atuou prontamente e o Corpo de Bombeiros foi acionado. A situação foi controlada rapidamente.

5/3/2022
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

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