Categorias
Direto da Reitoria

UFRJ concede medalha Minerva a ex-diretora da Escola de Belas Artes

Angela Ancora da Luz tem trajetória destacada como docente da EBA/UFRJ e crítica de arte.

A reitora e o vice-reitor da UFRJ, Denise Carvalho e Carlos Frederico Leão, entregaram a medalha Minerva para Angela Ancora da Luz, professora aposentada do Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), em sessão solene do Conselho Universitário (Consuni) realizada em 29/7. A medalha premia docentes da UFRJ e de outras instituições pela atuação no campo do ensino, pesquisa e extensão. Também estavam presentes na sessão Cristina Grafanassi Tranjan, decana do Centro de Letras e Artes (CLA); Madalena Grimaldi, diretora da EBA; e Maria Clara Amado Martins, coordenadora de Extensão do CLA.

Angela Ancora da Luz dirigiu a EBA entre 2002 e 2010, coordenando ações práticas para a melhoria da estrutura física do centro acadêmico, como reforma de ateliês de pintura e auditórios. Em sua gestão foi idealizada a Bienal da Escola de Belas Artes, evento tradicional que em 2021 chega à sua oitava edição. Além disso, a docente conquistou verbas da Petrobras para a reforma do Museu Dom João VI, vinculado à EBA. No campo acadêmico, destacou-se por estudos ligados à área de Arte Moderna e Contemporânea. Liderou o grupo de pesquisa “Os vários expressionistas da arte moderna no Brasil observados nas salas especiais da Bienal de São Paulo durante os anos 50” e ajudou a formar novos pesquisadores. 

“Essa homenagem faz jus à relevante carreira acadêmica da professora Angela e reflete a atuação e empenho de mais de 30 anos de docência na UFRJ. Ela dirigiu a EBA com muita presteza e empatia com estudantes e professores. Também criou os cursos de História da Arte, em 2009, e Conservação e Restauração, em 2010.” ressalta a diretora da EBA.

A docente é, ainda, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica), além de integrar o Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ) – ocupando a cadeira 12,  benemérita de Benevenuto Berna – e a Academia Brasileira de Arte (ABA) – na cadeira de Victor Brecheret. É autora dos livros Anna Letycia (Editora Edusp, 1998), Uma breve história dos salões de arte: da Europa ao Brasil (Editora Caligrama, 2005) – pelo qual recebeu o Prêmio Sergio Milliet, da ABCA, em 2006 – e Roberto Moriconi: vida e obra (Editora Caligrama, 2012). Também foi vencedora do Prêmio Gonzaga Duque, em 2013, por sua atuação como crítica de arte.