Categorias
Direto da Reitoria

UFRJ sedia encontro de reitores de diversas universidades brasileiras

Denise Pires de Carvalho participou do Seminário Internacional do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (Gcub)

A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Denise Pires de Carvalho, esteve, no dia 16/9, na XV Assembleia Geral e XII Seminário Internacional do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (Gcub), instituição presidida por ela. A reunião ocorreu na UFRJ e contou com a participação de reitores de diversas instituições, de forma presencial e remota. O evento teve também a presença de membros do Conselho Fiscal. 

Prestigiaram o encontro os reitores Laércio Alves de Carvalho, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (Uems); Marco Tullio de Castro Vasconcelos, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM); Emmanuel Zagury Tourinho, da Universidade Federal do Pará (Ufpa); Evandro Aparecido Soares da Silva, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); José Geraldo Ticianeli, da Universidade Federal de Roraima (UFRR); Lavínia Rosa Rodrigues, da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg); Roberlaine Ribeiro Jorge, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa); Valder Steffen Júnior, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); e Rossana Valéria de Souza e Silva, diretora executiva do GCUB.

Após a abertura do evento, com Denise Pires de Carvalho, houve uma atividade cultural com os alunos Saulo Laucas (tenor) e Eduardo Henrique (piano), da Escola de Música da UFRJ, que apresentaram repertório variado. 

Saulo e Eduardo se apresentaram | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Rossana Valéria lembrou, durante sua participação no encontro, a pandemia de covid-19, afirmando que costuma dizer que “somos todos sobreviventes de uma grande tragédia mundial”. Ela completou: “Lutamos, sofremos, sentimos e continuamos em frente ao ver as nossas instituições fechadas, os trabalhos de cooperação internacional encerrados, as viagens proibidas, as reuniões apenas virtuais, os cursos, os eventos, o remoto predominando em nossas vidas. Foram realmente tempos muito difíceis, que, felizmente, hoje vemos, com muita alegria e emoção, que estão passando, estão se tornando passado, e que nós esperamos muito que não voltem a fazer parte do nosso futuro”, ressaltou Rossana, pontuando a alegria com a qual abraçou essa reunião, a primeira presencial da diretoria. 

Rossana fez também a leitura da pauta da reunião, com as boas-vindas da reitora a todos. Ela leu a aprovação da pauta da 15ª assembleia, deu informações sobre o estado de organização dessa assembleia e do seminário internacional, evento internacional anual do Gcub, além do Encontro de Reitores Brasil-México, realizado tanto no aqui no país quanto no exterior e que ocorre pela primeira vez na América Latina.

Ainda foram discutidos: a apresentação de uma versão preliminar do relatório de gestão; as demonstrações financeiras referentes ao ano de 2021; as eleições da diretoria do Conselho Fiscal; o local e a data da assembleia e do seminário internacional de 2023; o edital do Programa Bolsas-Brasil de Pós-Graduação; as alterações do regimento interno do comitê assessor, além de assuntos gerais e outras informações. 

Durante o encontro, a reitora da UFRJ explicou a importância do que deve ser e de como melhorar a educação básica no país.

Para Denise Pires de Carvalho, Brasil precisa revolucionar o campo da educação e isso passa pela universidade | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

“Nós precisamos de uma revolução no Brasil, como foi a revolução finlandesa. Uma coisa é nós lermos no livro, conversarmos; outra coisa é nós termos um grupo de estudantes com essa missão: de ir à Finlândia, experimentar como é o ensino lá e, depois, voltar para cá e fazer nas nossas instituições, como contrapartida, cursos para os nossos estudantes de licenciatura. Como é o ensino na Finlândia, o que foi diferente nesse país, o que de lá vai ser bom para o Brasil ou não?”, questionou Denise.

A reitora da UFRJ prosseguiu discutindo sobre a internacionalização, especialmente as dificuldades do que chamou de “fluxo em mão dupla”. “É um desafio enorme. Não só que os nossos estudantes retornem do exterior, que eu acho que é nosso maior desafio no momento, mas que nós também possamos receber estudantes de fora. Eu acho que esse é o maior problema das nossas universidades hoje, é esse fluxo que deve ser em mão dupla, que vai beneficiar as nossas instituições e os nossos estudantes, sem dúvida”, opinou Denise. “Quando a gente tem essa diversidade de cultura, essa interação entre os povos, isso é muito rico em todos os cursos, desde a área tecnológica à área de ciências humanas e sociais, passando pela área da saúde”, concluiu.