Na quinta-feira, 16/2, o reitor em exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Leão Rocha, esteve em Brasília para uma série de compromissos institucionais. Entre eles, destacou-se o encontro com a ministra dos Esportes, Ana Moser. Juntamente com o professor Henrique Marcelo, os três conversaram sobre o investimento no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química (IQ/UFRJ). Recentemente, o LBCD recebeu, mais uma vez, acreditação internacional, como o Conexão UFRJ destacou.
De acordo com Rocha, o laboratório sofreu com a falta de recursos a partir de 2017, quando foi descontinuado o aporte financeiro anual de R$ 5 milhões concedidos pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o gerenciamento do espaço tem sido da própria Universidade, que, com as reduções orçamentárias sofridas nos últimos anos, considera inviável a manutenção predial do local e de seus equipamentos. O LBCD foi o responsável pelos testes antidopagem nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro. A ministra, convidada para visitar as instalações do laboratório, comprometeu-se em ajudar na retomada desse legado olímpico.
O reitor em exercício também esteve com Esther Dweck, ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil e professora do Instituto de Economia (IE/UFRJ). O encontro foi para tratar de assuntos referentes à carreira dos técnicos-administrativos em Educação, visando à sua valorização.
Por fim, Rocha participou de reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. No encontro, além de reforçar a necessidade de debate dos aspectos que dizem respeito à carreira das mulheres na ciência e tecnologia, como o direito à licença-maternidade, a ministra comunicou aos reitores o reajuste financeiro e o aumento no número de bolsas de ensino, pesquisa e permanência, anunciado oficialmente pelo presidente da República no Palácio do Planalto. De acordo com o governo federal, a previsão é de que o investimento gire em torno de R$ 2,38 bilhões, com recursos do MEC e do MCTI.