Reitoria da UFRJ participa de lançamento do novo PAC, do Governo Federal

O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, participou do lançamento do Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal. O evento aconteceu nesta sexta-feira, 11/8, no Theatro Municipal do Rio. Segundo o governo, o relançamento do programa investirá R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, deve ser o coordenador do Novo PAC.

No estado do Rio, o programa vai investir R$ 342,6 bilhões em obras e serviços. Um dos alvos de investimentos do programa na Universidade será o novo Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS/UFRJ), para retomada, conclusão, além de novas obras.

“O programa garante melhores condições para o funcionamento da rede de hospitais universitários e para a formação médica e multiprofissional, com incremento na capacidade de assistência e qualidade dos serviços no Sistema Único de Saúde”, afirma o Governo Federal.

A UFRJ tem, hoje, nove unidades hospitalares e de saúde:

  • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), maior hospital do estado do Rio em volume de consultas.
  • Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis (Hesfa), fundado em 1879, antes mesmo da própria UFRJ.
  • Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), que atende crianças de até 13 anos que necessitam de atenção de média e alta complexidades. Referência nacional em pediatria, tem diversos especialistas em doenças raras e 30 especialidades pediátricas.
  • Maternidade Escola (ME), terceiro maior centro do planeta no tratamento da doença trofoblástica gestacional, um tipo de tumor que pode evoluir para o câncer de placenta.
  • Instituto de Ginecologia (IG), que, fundado em 1947, foi a primeira unidade a realizar exames médicos no diagnóstico e prevenção de câncer ginecológico no país.
  • Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC), cujo Centro de Investigação e Tratamento das Miopatias existe desde 1978 e atende a pacientes com doenças musculares primárias.
  • Instituto de Psiquiatria (Ipub), que dispõe, hoje, de 191 leitos psiquiátricos, divididos em 101 leitos para internação e 90 leitos cadastrados.
  • Instituto de Doenças do Tórax (IDT), focado nas áreas de Tisiologia e Pneumologia.
  • Instituto do Coração Edson Saad (Ices), fundado em 2003. Hemodinâmica, cintilografia e cirurgia cardíacas e eletrofisiologia são alguns dos diversos serviços prestados pela unidade.

Segundo o Governo Federal, a conta considera quatro formas de investimentos: os previstos com recursos da União totalizam R$ 371 bilhões; o das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e o setor privado, R$ 612 bilhões.

O Novo PAC opera sob nove eixos: Saúde (R$ 31 bilhões), Educação (R$ 45 bilhões), Infraestrutura Social e Inclusiva (R$ 2 bilhões), Cidades Sustentáveis e Resilientes (R$ 610 bilhões), Água para Todos (R$ 30 bilhões), Transporte (R$ 349 bilhões), Defesa (R$ 53 bilhões), Transição e Segurança Energética (R$ 540 bilhões) e Inclusão Digital e Conectividade (R$ 28 bilhões).

“Crescer de maneira correta é crescer reduzindo as desigualdades. Com o novo PAC, o Brasil voltará a crescer e vai retomar conquistas perdidas ao longo dos últimos anos”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além de Lula e Medronho, estiveram presentes na cerimônia de lançamento do Novo PAC a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje titular do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), sediado em Xangai, na China; o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; o presidente da Finep, Celso Pansera, além de diversos ministros, governadores, prefeitos, deputados e vereadores.

O Conexão UFRJ acompanha o Novo PAC na UFRJ e trará reportagens sobre as obras na instituição.

Reitoria da UFRJ recebe Conselho Indiano para Relações Culturais

Na última segunda-feira, 7/10, a Reitoria da UFRJ, em companhia da Superintendência-Geral de Relações Internacionais, recebeu a visita do Conselho Indiano para Relações Culturais (Indian Council for Cultural Relations, ICCR, na sigla em inglês), representado por Jyoti Kiran Shukla. A reunião teve por objetivo iniciar o estabelecimento de relações entre a Universidade e o sistema educacional indiano. Nela, foram debatidas similaridades culturais entre o Brasil e a Índia, e foi apontada a importância da educação e das artes para a construção de uma cooperação internacional.

O ICCR é uma organização indiana ligada ao Ministério de Relações Exteriores que tem como objetivo participar da formulação de políticas e programas relativos às relações culturais externas da Índia.

“A presença do Consulado da Índia aqui na UFRJ entra na lógica de tentar estabelecer uma relação sul a sul efetiva que funciona. Que a gente possa trocar experiências e sobretudo mobilidade de servidores, técnicos-administrativos, estudantes de graduação e pós-graduação e também de docentes, para que a gente faça uma cooperação que tanto beneficie a Índia quanto a nós aqui na UFRJ”, afirmou o superintendente-geral de Relações Internacionais, Papa Matar Ndiaye.

Jyoti Shuklan salientou as semelhanças entre o Brasil e a Índia e a importância da construção de relações. “A Índia e o Brasil são bem próximos em termos de tradições familiares, valores democráticos e visão geral do mundo. Acho que nós temos uma grande conexão. Acredito que essa é uma grande oportunidade, que é o momento de conectar as pessoas através da arte, cultura e literatura”, disse.

 Doutora Jyoti Kiran Shukla faz apresentação sobre a cultura Indiana  | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

“Foi um encontro extremamente produtivo para iniciarmos uma relação entre a UFRJ e as universidades indianas. A ideia é que a gente traga os nossos estudantes agora para uma palestra, para eles entenderem quais são as bolsas que a gente pode obter e quais as áreas de interesse”, afirmou a vice-reitora, Cássia Turci. O reitor, Roberto Medronho, completou: “Já estamos em contato com os Brics, como a Índia e a África do Sul, e também com a América Latina para ampliar nossas relações internacionais, dando prioridade ao Sul, mas sem prejuízo para o Norte”

Ao fim do encontro, Shuklan antecipou a intenção de realizar uma exposição com obras de artistas indianos na UFRJ, como um presente para reforçar as relações com a Universidade. Além do reitor, da vice-reitora e do superintendente-geral de Relações Internacionais, também estiveram presentes representantes do Centro de Letras e Artes (CLA/UFRJ), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Escola de Belas Artes (EBA), do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (Ifcs) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ).

O reitor, Roberto Medronho, cumprimenta a doutora Jyoti Kiran Shukla  | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)


*Sob supervisão do jornalista Victor França.

Cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria marca início da nova gestão à frente da UFRJ

Está marcada para 4/8, sexta-feira, 10h, a cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na ocasião, o professor Carlos Frederico Rocha irá transferir a função de reitor para Roberto Medronho e para Cássia Turci, nova vice-reitora. Eles conduzirão a instituição até julho de 2027.

Espera-se a presença de ministros, autoridades dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, de dirigentes acadêmicos, institucionais e do setor privado, representações internacionais e artistas, além do presidente da Finep, Celso Pansera; o presidente da Faperj, Jerson Lima; os deputados federais Bandeira de Mello (PSB), Elika Takimoto (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Jandira Feghali (PC do B) e Lindberh Farias (PT); o deputado estadual Carlos Minc (PSB), entre outros.

Noca da Portela é uma das atrações musicais confirmadas para a cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria | Foto: Reprodução

A música também terá vez na cerimônia. Confira as participações musicais confirmadas:

  • Noca da Portela. Doutor honoris causa pela UFRJ, o compositor, cantor e instrumentista, aos 90 anos, cantará ao lado do filho Diogão Pereira (cavaquinho e voz). Com eles tocam Wandre Moreno (violão) e Igor Lemos (percussão).
  • Orquestra de Sopros da UFRJ. Formada por estudantes de graduação da Escola de Música da instituição, a Orquestra tem CD lançado e se apresenta em eventos como o Festival Villa-Lobos.
  • Violões do Museu. A dupla usa violões produzidos com madeira do incêndio do Museu Nacional. Liderada por Davi Lopes, os artistas são fruto do projeto Fênix, que transforma destroços do Museu em arte, que foi inclusive tema do documentário Fênix: o voo de Davi (Globoplay).
  • Tira o Dedo do Pudim. Com Sara Cohen (piano/teclado), Samuel Araujo (guitarra elétrica), Chico Costa (saxofones soprano, alto e tenor) e Diego de Assis (baixo elétrico), o quarteto faz uma bossa ao unir o popular e o erudito.

O canal da UFRJ no Youtube fará transmissão ao vivo da cerimônia. A partir das 9h, a equipe do Conexão UFRJ fará cobertura.

Serviço

Cerimônia de transmissão de cargos da Reitoria da UFRJ
Data: 4/8, sexta-feira, 10h.
Local: Auditório Horta Barbosa, Centro de Tecnologia − Avenida Athos da Silveira Ramos, 149, Cidade Universitária, Rio de Janeiro/RJ.

Reitor da UFRJ em exercício apresenta conferência em congresso, em Assunção 

O reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha, apresentou conferência no congresso deste ano da Lalics, Rede Latino-americana para o Estudo de Sistemas de Aprendizagem, Inovação e Desenvolvimento de Competências, cujos motivos de existir deságuam na proposição de políticas públicas.

O seminário da Lalics deste ano teve como tema “Novas abordagens à inovação para alcançar um desenvolvimento sustentável e inclusivo”. O evento aconteceu de 19 a 21/6, em Assunção, capital paraguaia. Entre os eixos temáticos do evento, estavam inovação social, soberania alimentar, inovação verde e mudanças climáticas, saúde, gênero, inovação e energia renovável, digitalização, novos modelos de negócios e complexidade econômica.

“Estou na rede desde sua fundação. Esta é a primeira conferência presencial após a pandemia. É uma alegria enorme rever tantos pesquisadores destas áreas afins para circulação dos saberes. Estamos há vinte anos juntos. Fiz uma apresentação sobre o esforço econômico e suas limitações para atender aos desafios de descarbonização da atividade produtiva. A minha exposição foi centrada nos limites do progresso técnico e na necessidade de se pensar na reorganização da sociedade. Pretendo me dedicar nos próximos anos ao tema de descarbonização da indústria”, pontuou Rocha.

Reitoria eleita anuncia equipe de pró-reitores

O reitor e a vice-reitora eleitos, Roberto Medronho e Cássia Turci, anunciaram nesta sexta-feira (16/6) a equipe de pró-reitores da gestão que vai de julho de 2023 a julho de 2027. Das sete pastas, quatro serão assumidas por mulheres. 

A Presidência da República deve nomear o reitor eleito nas próximas semanas. A solenidade de posse acontecerá em Brasília e deve acontecer no início de julho. Já a cerimônia de transmissão dos cargos será no Auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, e está prevista para acontecer no dia 28/7, às 10h.

Conheça a equipe da Reitoria eleita:

Pró-Reitoria de Graduação (PR-1)

Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, professora

É professora associada na graduação dos cursos do Instituto de Biologia (IB) e da Escola Politécnica (Poli) e integra o Programa de Pós-Graduação da Engenharia Ambiental. Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Maria Fernanda é mestre em Geografia pela UFRJ, especialista em Sensoriamento Remoto pela Universidade Estadual Paulista do Rio Claro (Unesp) e graduada em Ecologia pela UFRJ. Com experiência na gestão universitária, ocupou nas últimas duas décadas os cargos de direção de graduação do IB, diretora-geral do IB e decana do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e participou como conselheira de colegiados superiores da Universidade. Maria Fernanda atua no campo de conservação e preservação de ecossistemas para a proteção e gestão da biodiversidade e recursos naturais, desenvolvendo pesquisas em torno dos processos ecológicos na sua interface com o homem e a sociedade. Participa, ainda, como conselheira em diversos conselhos comunitários de apoios à gestão de unidades de conservação e no órgão ambiental do estado do Rio de Janeiro.

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2)

João Torres de Mello Neto, professor

É professor titular da UFRJ. Fez pós-doutorado no Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), doutor e mestre em Física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), além de graduado em Física pela UFRJ. Tem experiência na área de física de partículas e astropartículas. Participa do Projeto Pierre Auger (Malargue, Argentina) com o qual estuda os raios cósmicos de altas energias. No Projeto Auger, foi coordenador do grupo responsável pelos estudos de anisotropia em larga escala de 2008 a 2014. Também participa do experimento Dune (Fermilab) de física de neutrinos e do experimento Grand (China), que almeja detectar neutrinos de altíssimas energias por rádio. Sua área de atuação, atualmente, é astropartículas e astrofísica de altas energias, com ênfase em fenomenologia de astropartículas e neutrinos, análise estatística de dados e métodos estatísticos e computacionais aplicados à física. Foi pesquisador visitante na Universidade de Chicago, cientista convidado do Laboratoire AstroParticule et Cosmologie, da Universidade de Paris/Diderot, e cientista convidado do Institut d’Astrophysique, de Paris. João Torres organizou diversas atividades de extensão na UFRJ e foi diretor de informática da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Foi membro do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), coordenador da Comissão de Partículas e Campos da Sociedade Brasileira de Física (SBF). É Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e foi presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj).

Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3)

Helios Malebranche, professor

É professor associado do Departamento de Administração da UFRJ. É doutor e mestre em Teoria Matemática de Sistemas e Controles e graduado em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, sendo toda sua formação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Entre suas áreas de interesse: gerenciamento de projetos, estratégia empresarial, mapeamento de processos e logística. Tem larga experiência universitária, entre elas: coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRJ, coordenador de Planejamento do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), chefe do Departamento de Administração, membro do Conselho de Graduação da UFRJ, Comissão de Legislação e Normas (CLN) e Comissão de Corpo Docente. Foi também professor colaborador na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), superintendente de Educação Executiva da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diretor-geral da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (Facc), chefe do Serviço de Planejamento e Acompanhamento do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Já lecionou também na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Uerj e no Instituto Militar de Engenharia (IME). 

Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4)

Neuza Luzia Pinto, técnica-administrativa

É servidora técnica-administrativa do quadro efetivo da UFRJ, no cargo de nutricionista, atualmente junto à Faculdade de Medicina (FM). Neuza é especialista em Saúde Pública e graduada em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi conselheira do Conselho Universitário (Consuni) e do Conselho do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Foi também representante sindical em níveis local e nacional. Neuza completou, em 2023, 39 anos de atuação na UFRJ.

Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) 

Ivana Bentes Oliveira, professora

É a atual pró-reitora de Extensão da Universidade. Ivana é professora titular da UFRJ e doutora em Comunicação pela UFRJ. É professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ (PPGCOM). Foi diretora da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ) por três gestões. Foi titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Diversidade Cultural, do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016). É coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ e do Laboratório de Inovação Cidadã da UFRJ. Atua no campo da comunicação, com ênfase nas questões das tecnologias e fenômenos comunicacionais, cultura, redes, capitalismo cognitivo e inovação cidadã.

Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6)

Cláudia Ferreira da Cruz, professora

É doutora em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciências Contábeis pela UFRJ e graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Cláudia desenvolve atividades como docente e pesquisadora na UFRJ. Atualmente exerce a função de superintendente-geral de Governança na UFRJ e também o cargo de encarregada da proteção de dados pessoais – DPO (LGPD). É editora associada da Advances in Scientific and Applied Accounting (ASAA Journal) e parecerista ad hoc de diversos periódicos acadêmicos das áreas de contabilidade e administração. As áreas de interesse de atuação profissional e pesquisa de Cláudia se concentram em contabilidade e finanças públicas; governança pública; transparência e accountability na gestão pública; disclosure de informações contábeis; e padrões internacionais de contabilidade no setor público.

Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7) 

Eduardo Mach Queiroz, professor

É doutor e mestre em Ciências, além de graduado em Engenharia Química, tendo toda sua formação pela UFRJ. Mach é professor da Universidade desde 1983, participando de atividades acadêmicas na graduação e na pós-graduação. Foi Conselheiro do Conselho de Ensino de Graduação (CEG), bem como exerceu atividades administrativas na Escola de Química (EQ) e na Pró-Reitoria de Graduação (PR-1). Foi diretor da EQ. Atualmente é professor titular, atuando nos ensinos de graduação e pós-graduação. É membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da EQ/UFRJ e representante dos professores titulares do CT no Consuni. Tem experiência em atividades de pesquisa e na realização de projetos na área da engenharia química, com ênfase em engenharia de processos e equipamentos térmicos, atuando principalmente nos seguintes temas: análise energética de processos, deposição em trocadores de calor e suas consequências operacionais, integração de processos visando à minimização de efluentes aquosos e o gerenciamento do consumo de hidrogênio em processos de refino de petróleo.

Fechando o ciclo

Durante apresentação do balanço administrativo da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro nos últimos quatro anos, que aconteceu na Plenária de Decanos e Diretores de Unidades, o reitor da UFRJ em exercício, professor Carlos Frederico Leão Rocha, fez uma dura constatação a respeito das condições financeiras da instituição: por milagre, a Universidade não fechou as portas com o descaso intencional com a educação no governo de Jair Bolsonaro e durante a pandemia de Covid-19. A plenária, que ocorreu na segunda-feira, 5/6, no auditório do Centro de Gestão Tecnológica (CGTEC 2), na Cidade Universitária, foi também a despedida para fechar o ciclo da gestão liderada pela professora Denise Pires de Carvalho, que deixou o cargo vago em janeiro para ocupar a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC). 

Antes de cada pró-reitor informar os números e resultados de suas ações durante o evento, Maria Antonieta Gimenes, do Núcleo de Pesquisa Institucional (NPI) da UFRJ, advertiu sobre o atraso na entrega das planilhas de recadastramento de instalações. Segundo ela, em 2023, o MEC fará o recredenciamento da Universidade, não apenas na graduação, mas em todas as atividades administrativas, acadêmicas e de saúde. “Nós solicitamos o preenchimento da planilha enviada em outubro do ano passado. No entanto, só recebemos o retorno de menos de 65% das unidades e setores da UFRJ. Solicitamos a todos que preencham os dados no prazo estabelecido pelo ofício do reitor. É uma exigência do Ministério. Além disso, em uma segunda fase, iremos cadastrar todos os docentes da Universidade. São mais de 5 mil, inclusive os substitutos. Se não houver a atualização, há o risco de intervenção administrativa do MEC.”

Na abertura da plenária, o reitor fez questão de destacar que o evento seria uma espécie de prestação de contas para toda a comunidade universitária da UFRJ. Segundo ele, a gestão passou por vários momentos turbulentos desde 2019, com um dos menores orçamentos da história e sendo obrigada pela pandemia a realizar as atividades acadêmicas de forma remota. “Foi um sofrimento para todo mundo. Acho que a Universidade teve atuação brilhante nesse período. O retorno ao presencial também foi um período difícil, pois desenvolvemos diversos hábitos”, disse Rocha, que lembrou os  incêndios que aconteceram antes e durante o período em que a equipe esteve à frente da instituição.

Carlos Frederico Leão Rocha é reitor da UFRJ em exercício | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Para o reitor, as dificuldades foram superadas e trouxeram lições: “Nós conseguimos recursos, inclusive da iniciativa privada, para recuperar o Museu Nacional. É uma vitória da Universidade. Houve também um incêndio na residência estudantil e já entregamos, neste semestre, o bloco B recuperado. Embora sem estar em pleno funcionamento todo o prédio, o 5º, o 6º e o 7º andares do edifício Jorge Machado Moreira voltaram a ser abertos, e continuam as obras para restaurar toda a edificação. Tivemos o incêndio do Núcleo de Pesquisa e Documentação, que foi causado na área da procuradoria. E estamos entregando o NPD, se não todo pronto, com os recursos já destinados”, enfatizou.

O processo licitatório para a construção de uma arena multiuso no campus da Praia Vermelha, na área ocupada pela antiga casa de espetáculos Canecão, também foi uma conquista, segundo Rocha. “As edificações previstas como contrapartida para o projeto são equivalentes ou maiores do que tudo construído e finalizado no Reuni, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. É um passo importante e uma mudança no processo de gestão”, disse.

O reitor ressaltou ainda que está sendo ampliada, em cerca de 50%, a capacidade de fornecimento de refeições para os estudantes, com obras dos restaurantes universitários na Praia Vermelha e no Centro de Tecnologia (CT). Rocha frisou a importância do trabalho realizado por toda a equipe, que jamais comprometeu o rendimento da Universidade, mesmo com as trocas de gestores nas pró-reitorias, com as saídas de Gisele Pires, Denise Freire e Alexandre Brasil. 

Os interessados em acompanhar toda a Plenária de Decanos e Diretores e ver como foi o desempenho de cada um dos gestores poderão assistir ao encontro no canal da UFRJ no YouTube:

Reitor da UFRJ em exercício participa de encontro internacional de reitores

O reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha, participou do 5º Encontro Internacional de Reitores Universia, realizado entre 8 e 10/5, em Valência, na Espanha. O evento teve como tema “Universidade e sociedade”, pensando o papel das instituições de ensino superior como mola para um desenvolvimento socioeconômico mais sustentável.

O encontro reuniu 700 gestores universitários de 14 países. A maior delegação de reitores foi brasileira. Três eixos gerais nortearam o evento: aprendizagem ao longo da vida; promoção do empreendedorismo e da inovação; redes e interconexão entre as universidades.

“Foram conferências relevantes, algumas lidando com preocupações da tecnologia da informação, como privacidade e criação, por exemplo. Em uma delas, foi enfatizada a questão de que a inteligência artificial deve ser utilizada para o bem-estar do ser humano e não para bem da tecnologia, e sob regulação, o que coincide com o que temos discutido no Brasil”, disse Rocha.

Carlos Frederico Leão Rocha é reitor da UFRJ em exercício | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Ainda segundo o reitor em exercício, umas das conferências debateu como a transição demográfica de vida pelo mundo está relacionada à capacidade de trabalho entre os 40 e 70 anos de idade – considerado o momento mais criativo, maduro e adequado para o atual sistema tecnológico proporcionado pelos sistemas de inteligência artificial.

O evento foi encerrado pelo presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez. De acordo com Rocha, o ministro enfatizou dois pontos: meio ambiente e seus reflexos nas políticas, além da importância das universidades e do próprio evento. Sánchez enumerou, ainda, práticas que o país vem adotando para protagonismo da ciência, com o Ministério de Universidades, uma pasta específica para atenção às questões com as instituições de ensino superior.

Reitoria da UFRJ agora em nova sede

A Reitoria da UFRJ agora tem novo endereço: rua Antônio Barros de Castro, 119, onde a Dell atuava no Parque Tecnológico.

O prédio tem três andares e lá funcionam o Gabinete da Reitoria, a Secretaria Administrativa, a Procuradoria Federal, o corpo administrativo do Complexo de Formação de Professores (CFP), a Gerência de Contratos e de Acordos de Parceria, a Coordenação de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (Corin), a Secretaria dos Órgãos Colegiados (SOC), entre outras estruturas.

Novo prédio da Reitoria | Foto: Moisés Pimentel | Foto: Moisés Pimentel (SGCOM/UFRJ)

A Reitoria era sediada no edifício Jorge Machado Moreira, onde ficam a Escola de Belas Artes (EBA), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) e a decania do Centro de Letras e Artes (CLA). Apesar da mudança, alguns setores ainda estão localizados no prédio antigo temporariamente, como a Diretoria de Acessibilidade (Dirac).

“Saímos do edifício Jorge Machado Moreira por conta de uma demanda de espaço adicional pelas unidades ali existentes e pelo fato de a Reitoria ter ocupado aquele prédio durante a ditadura militar, retirando espaços nobres da FAU”, afirma Carlos Frederico Rocha, reitor da UFRJ em exercício. “O prédio da Dell mostra o uso eficiente do patrimônio da UFRJ. Ele foi edificado pela empresa em 2011 e retornaria para nós apenas em 2031, mas a entidade deixou o local e nós retomamos o patrimônio, agora mais valorizado naquela área e com condições muito boas de trabalho”, finaliza.

Em viagem a Brasília, reitor em exercício participa de encontros institucionais

Na quinta-feira, 16/2, o reitor em exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Leão Rocha, esteve em Brasília para uma série de compromissos institucionais. Entre eles, destacou-se o encontro com a ministra dos Esportes, Ana Moser. Juntamente com o professor Henrique Marcelo, os três conversaram sobre o investimento no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química (IQ/UFRJ). Recentemente, o LBCD recebeu, mais uma vez, acreditação internacional, como o Conexão UFRJ destacou.

De acordo com Rocha, o laboratório sofreu com a falta de recursos a partir de 2017, quando foi descontinuado o aporte financeiro anual de R$ 5 milhões concedidos pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o gerenciamento do espaço tem sido da própria Universidade, que, com as reduções orçamentárias sofridas nos últimos anos, considera inviável a manutenção predial do local e de seus equipamentos. O LBCD foi o responsável pelos testes antidopagem nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro. A ministra, convidada para visitar as instalações do laboratório, comprometeu-se em ajudar na retomada desse legado olímpico.

O reitor em exercício também esteve com Esther Dweck, ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil e professora do Instituto de Economia (IE/UFRJ). O encontro foi para tratar de assuntos referentes à carreira dos técnicos-administrativos em Educação, visando à sua valorização.

Por fim, Rocha participou de  reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. No encontro, além de reforçar a necessidade de debate dos aspectos que dizem respeito à carreira das mulheres na ciência e tecnologia, como o direito à licença-maternidade, a ministra comunicou aos reitores o reajuste financeiro e o aumento no número de bolsas de ensino, pesquisa e permanência, anunciado oficialmente pelo presidente da República no Palácio do Planalto. De acordo com o governo federal, a previsão é de que o investimento gire em torno de R$ 2,38 bilhões, com recursos do MEC e do MCTI.

Em carta, reitora Denise Pires de Carvalho despede-se da comunidade da UFRJ para assumir cargo no MEC

A professora Denise Pires de Carvalho despede-se, nesta semana, do cargo de reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro em discurso na primeira reunião ordinária do Conselho Universitário (Consuni), marcada para a próxima quinta-feira, 9/2. A primeira mulher a ser reitora da centenária UFRJ assumiu a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) do atual governo federal. O professor Carlos Frederico Leão Rocha assumiu a Reitoria como vice-reitor e deverá ser nomeado reitor pro tempore nos próximos dias.

Leia carta na íntegra:

Nesta semana, despeço-me do cargo de reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Agradeço a cada um de vocês da comunidade acadêmica: estudantes da educação infantil à pós-graduação, técnicos, docentes e terceirizados. 

Neste momento, o processo eleitoral para a próxima Reitoria se iniciaria, e eu recebi o honroso e irrecusável convite para me tornar secretária de Educação Superior do Ministério da Educação do atual governo, da “União e Reconstrução” nacional. Agradeço a confiança do ministro Camilo Santana e, em especial, ao vice-reitor e a toda a minha equipe que trabalhou nesses mais de três anos e meio com muita dedicação e perseverança. Enfrentamos muitos desafios juntos, desde os herdados déficits orçamentários e problemas na infraestrutura física da UFRJ à pandemia da covid-19 e aos sucessivos cortes orçamentários. 

Fomos corajosos e criamos novos editais de assistência estudantil durante a covid-19, que compuseram o maior aparato assistencial do país no período. Retomamos várias obras paradas, dentre as quais a da residência estudantil que está duplicando a oferta de vagas aos estudantes em 2023-1. Vencemos essa batalha! Continuaremos na luta pela universidade pública, laica, inclusiva, gratuita, de muita qualidade e engajada socialmente.

Durante o meu mandato que agora termina, nosso colegiado máximo foi respeitado nas suas decisões e a democracia interna se consolidou. Aprovamos o nosso primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI UFRJ), a Política de Inovação da UFRJ, institucionalizamos a Decania Multidisciplinar de Macaé com as suas diversas instâncias acadêmicas, retomamos diversas reformas prediais paradas e aprovaremos, em breve, o Plano Diretor 2030. O Inova-UFRJ foi criado e os laboratórios compartilhados estão regulamentados.

Ao longo desses anos, pudemos vivenciar alguns momentos de muita representatividade para a UFRJ, como: o centenário da Universidade e o melhor desempenho da instituição no World University Ranking 2023. A Universidade subiu 36 posições no renomado QS, além de ter se mantido como a melhor federal do país. Além disso, após décadas de impasses e exigências cartoriais, que impediam o registro da Ilha da Cidade Universitária em nome da UFRJ, enfim conseguimos registrar o título de propriedade sobre o imóvel, após satisfeitas todas as exigências.

Com vistas a garantir que a UFRJ seja cada vez mais plural, criamos a Ouvidoria da Mulher, visando fomentar debates e ações voltadas à equidade de gênero. No intuito de aperfeiçoar as políticas estudantis, iniciamos as tratativas para o novo Restaurante Universitário (RU) no campus Cidade Universitária, na área do antigo Burguesão. Buscando aumentar a inclusão, aprovamos as cotas nos cursos de mestrado e doutorado. 

Nosso Museu Nacional (MN) está sendo restaurado e ganhamos um novo campus de pesquisa e ensino para suas diferentes áreas acadêmicas, no Maracanã. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) se fortaleceu e, pela primeira vez, elaborou um relatório que reflete as atividades de todas as instâncias acadêmicas. 

A comunicação da UFRJ também se fortaleceu e hoje compõe uma superintendência-geral, responsável pela construção e implementação da política de comunicação da Universidade e pelo nosso portal, que hoje é trilíngue. Aliás, a UFRJ se internacionalizou ainda mais. Criamos a Superintendência-Geral de Relações Internacionais, com atuação geopolítica estratégica e a implantação de diversas ações com protagonismo. Nosso Fórum de Ciência e Cultura (FCC) se ampliou, com a criação de diversas cátedras no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) − um novo regimento foi elaborado.

A verdadeira indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão marcou esses últimos anos. As atividades remotas foram implantadas para enfrentar a pandemia, em brava atitude urgente e necessária à retomada do ensino e da extensão nos diferentes níveis. Surgiu, na UFRJ, o Festival do Conhecimento, para mostrar o que fazemos de melhor: expandir as atividades além-muros. Os estudantes foram respeitados nas suas demandas acadêmicas de ensino básico, da graduação e da pós-graduação. Apesar de todos os problemas orçamentários, nossas unidades de saúde foram fundamentais nesses tempos distópicos, o que muito orgulha a nossa instituição. Nossos profissionais de saúde atenderam a sociedade com muito comprometimento e atuaram em conjunto para diagnosticar, tratar e vacinar a população, reinventando-se durante a pandemia. Os voluntários e todos os coordenadores dessas ações foram imprescindíveis naquele momento de muitas perdas. 

A produção artística e cultural também se adaptou e cursos de Música e Belas Artes puderam acontecer de maneira remota durante o distanciamento interpessoal que foi necessário. A pesquisa nunca parou e inúmeros novos projetos foram desenvolvidos, gerando novos testes diagnósticos, produzindo álcool de qualidade e a vacina UFRJ-vac, que em breve passará por testes clínicos. 

Com relação à governança e gestão, triplicamos, em 2021, nossa performance no Índice Integrado de Governança e Gestão Públicas (iGG), tendo saltado de 18 (nível inicial), em 2018, para 57% (nível intermediário) de aproveitamento. Em governança e gestão orçamentárias, critério novo do indicador integrado do Tribunal de Contas da União (TCU), a UFRJ obteve índice de aproveitamento de 91,6%.

Avançamos no combate às fraudes nas cotas étnico-raciais e implantamos políticas de heteroidentificação no acesso aos cursos de graduação e pós-graduação. Nos concursos públicos, modificamos a resolução do Conselho Universitário para que haja a efetiva reserva de vagas prevista na lei. Como resultado, nesses últimos concursos aconteceram inequívocos avanços na inclusão étnico-racial.

Agradeço pela parceria que construímos ao longo dos anos e pelo apoio em momentos difíceis, quando as diferenças foram deixadas de lado para atuarmos de forma uníssona, principalmente durante o enfrentamento à covid-19 e ao desastre ocorrido em Petrópolis, quando mais de 240 pessoas morreram e milhares de famílias ficaram desabrigadas e desalojadas. Juntos, arrecadamos quatro toneladas de alimentos para ajudar as vítimas. Agradeço aos participantes e coordenadores dos grupos de trabalho para enfrentamento da covid-19, para o retorno pós-pandemia e sobre políticas de parentalidade e direitos humanos. Foram tempos difíceis, mas a comunidade unida conseguiu vencer todos esses enormes desafios. 

Destaco, ainda, a aprovação da política de gestão de riscos;  a criação e a multiplicidade de Grupos de Trabalho (GTs); a criação do Instituto de Futuros, para pensar novos horizontes para a sociedade brasileira; a implantação global do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), eliminando processos físicos; a certificação da UFRJ com o selo ODS, de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU); a criação da Superintendência de Planejamento, no âmbito da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), justamente para fazer valer a palavra “planejamento” no nome da pró-reitoria e ter um órgão focado no tema; a regulamentação do compartilhamento de laboratórios da UFRJ para pessoas físicas, empresas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação, em atendimento ao Marco Legal de CT&I; o lançamento do Conecta UFRJ, que apresenta as pesquisas produzidas pela Universidade e facilita o mapeamento das competências, possibilitando parcerias com instituições públicas e privadas.

Parabenizo a comunidade acadêmica pela manutenção da elevadíssima produção científica, artística, tecnológica e cultural. As ações desempenhadas pelas áreas administrativas das pró-reitorias, da Prefeitura Universitária (PU), do Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS), do Escritório Técnico da Universidade (ETU) e da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (Stic) foram fundamentais. Avançamos na consolidação do Complexo de Formação de Professores (CFP) e temos atualmente várias ações em rede que muito orgulham nossos cursos de licenciatura. 

Despeço-me da Reitoria da UFRJ com a certeza de que estamos muito diferentes de 2019. Avançamos em muitas questões acadêmicas e administrativas. No entanto, há muito trabalho pela frente. Dados obtidos pelo grupo de estudo da UFRJ confirmam altas taxas de evasão e retenção nos cursos da Universidade, e essa questão precisa ser enfrentada com determinação e seriedade. O ensino superior é uma das mais efetivas formas de mobilidade social. Não podemos continuar perdendo jovens talentos no Brasil. Será necessária a ampliação da política de assistência estudantil, visando à permanência e conclusão dos cursos. Que possamos continuar esse processo coletivo que visa ao fortalecimento da instituição, à reforma na sua infraestrutura e nos seus cursos. O século XXI chegou, mas muitas das nossas práticas permanecem no passado. 

Durante este mandato, tivemos a honra de trabalhar com uma comunidade vibrante e dedicada. Estamos orgulhosos do progresso alcançado juntos. Desejamos mais sucesso e realizações futuras e esperamos continuar acompanhando de perto os feitos da UFRJ. Obrigada por sua dedicação e apoio incansável!

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