Nota de solidariedade à Fiocruz

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) manifesta total solidariedade à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a seus trabalhadores e à comunidade acadêmica diante do grave incidente ocorrido na quarta-feira, 8/1. A invasão do campus Manguinhos por agentes das forças de segurança pública, sem comunicação prévia ou autorização, foi arbitrária e é inaceitável. Lamentamos profundamente o episódio. É urgente que as autoridades competentes tomem medidas cabíveis para garantir a segurança de todos no entorno da Fiocruz e que episódios como esse jamais se repitam.

Nota sobre as vacinas como forma de prevenção da Covid-19

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) reafirma sua posição oficial de que as vacinas contra a Covid-19 são seguras e eficientes, além de essenciais na redução dos casos graves e das mortes pelo coronavírus. A vacinação contra a Covid-19 desempenhou  papel crucial para  salvar milhões de vidas e ajudar a diminuir a propagação do vírus. 

Em 30/1/2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Ao longo daquele ano,  mais de 190 mil indivíduos morreram no Brasil em decorrência da doença. Em janeiro de 2021, o país iniciou a vacinação contra o vírus. No ano passado,  menos de 6 mil óbitos pela doença foram registrados.

O célere desenvolvimento e a oportuna disponibilização de vacinas para Covid-19, em momento tão crítico, representaram o resultado de anos de pesquisas utilizando tecnologias de ponta na área da vacinologia moderna. O impacto dessas vacinas na transformação do cenário pandêmico está robustamente documentado na literatura científica, tanto nacional quanto internacional. Somam-se ao efeito na redução da letalidade, a menor gravidade dos casos da doença e, subsequentemente, o impacto no decréscimo da incidência da Covid longa.

A UFRJ enfatiza a relevância da vacinação da população brasileira, conforme as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Vacinar-se é um ato de responsabilidade coletiva que não apenas protege o indivíduo, mas também contribui para a saúde e segurança de toda a comunidade.

Nota sobre as operações policiais na cidade do Rio de Janeiro

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) determina que, em razão das operações policiais em diversas áreas do Rio de Janeiro, os professores dos cursos realizados em todos os campi do município do Rio e de Duque de Caxias não registrem faltas no dia de hoje, 9/12/2024, e garantam acesso à segunda chamada caso haja aplicação de avaliação.

Essa medida visa garantir a segurança e o bem-estar de nossos estudantes e servidores, tendo em vista as dificuldades de deslocamento e o impacto das operações nas rotinas acadêmicas.

Contamos com a compreensão de todos.

Atenciosamente,

Reitoria da UFRJ

Nota sobre o corte de água

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi surpreendida hoje (13/11) pelo corte no fornecimento de água no prédio da Reitoria, nas instalações da Prefeitura Universitária, no Restaurante Universitário (RU) e na residência estudantil.

A UFRJ, que estava em negociações com a concessionária, busca meios para restabelecer o fornecimento de água à Universidade.

Nota sobre o corte de energia elétrica

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Reitoria esclarece que:

  1. Por restrições orçamentárias, a Universidade tem uma dívida total com a empresa de energia que soma R$ 31,8 milhões referentes a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020;
  2. Em julho de 2024, a Universidade recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica;
  3. Em nenhum momento, a UFRJ se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC);
  4. Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento;
  5. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela;
  6. Depois de extensa reunião hoje (12/11), que terminou sem consenso, a empresa de energia iniciou um processo de corte de fornecimento em 15 edificações da UFRJ;
  7. As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a Reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro.

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2024

Cientistas da UFRJ divulgam nota técnica sobre coqueluche

O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou uma nota técnica sobre a situação epidemiológica da coqueluche, doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Em 2024, o Brasil está enfrentando um crescimento expressivo no número de casos. Foram confirmados 2,9 mil casos da doença até o momento, um aumento considerável em relação aos cerca de 300 casos anuais registrados entre 2020 e 2023. Doze óbitos foram reportados: uma situação alarmante, já que, nos últimos três anos, não havia registro de mortes por coqueluche no país.

No estado do Rio de Janeiro, 216 casos foram confirmados, com dois óbitos. Dois terços das ocorrências estão concentradas na capital fluminense. No campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, seis casos foram confirmados laboratorialmente pelo Needier, em diferentes unidades do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Em resposta, o CCS implementou uma estratégia de enfrentamento que inclui atendimento prioritário e reforço na vacinação.

Leia a nota técnica completa divulgada pelo Needier.

Reitores e reitoras de dez instituições do estado do Rio de Janeiro defendem manutenção do presidente da Faperj

Em nota oficial, reitores e reitoras integrantes do Friperj  (Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior) manifestaram apoio à manutenção do professor Jerson  Lima no cargo de presidente da Faperj. Na nota, eles fazem um apelo ao governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, para rever a decisão de tirar o pesquisador do comando da Fundação. 

Veja abaixo a íntegra da nota:

Reitoras e reitores do Estado do Rio de Janeiro em defesa da FAPERJ

Nós, reitoras e reitores componentes do Friperj (Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior) manifestamos todo o nosso apoio ao presidente da Faperj, professor Jerson Lima.

A Faperj tem servido como esteio da comunidade científica do Estado do Rio de Janeiro, proporcionando valiosos avanços na infraestrutura e no funcionamento do sistema de CT&I. Este papel estruturante e estratégico da Faperj tem sido possível graças à garantia do repasse dos recursos financeiros pelo governo do Estado que tem sido feita sob a coordenação da presidência da Faperj a partir de editais públicos que julgam com transparência o mérito científico dos projetos.

Portanto, consideramos que a manutenção do presidente da Faperj, pesquisador reconhecido pela comunidade acadêmica, é essencial para garantir a integridade desta valiosa instituição que promove ciência, tecnologia e inovação como instrumento de desenvolvimento social e econômico do nosso Estado.

Temos a expectativa que o Governador reveja esta decisão para o bem da Faperj, da comunidade científica e da população do Estado do Rio de Janeiro.

Ana Paula Giraux Leitão, Reitora do Colégio Pedro II;

Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega – Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Gulnar Azevedo e Silva, Reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj);

José da Costa Filho, Reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);

Mauricio Saldanha Motta, Diretor-Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ);

Rafael Barreto Almada, Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e Vice-presidente do Friperj;

Roberto de Andrade Medronho, Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);

Roberto de Souza Rodrigues, Reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Presidente do Friperj;

Rosana Rodrigues, Reitora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf);

Victor Barbosa Saraiva, Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF).

Cientistas da UFRJ produzem nota técnica sobre monkeypox

O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier/UFRJ) divulgou uma nota técnica para informar sobre os sintomas da varíola do macaco, como é popularmente conhecida a monkeypox, que desde o dia 14/8 se tornou emergência de saúde pública de importância internacional, declarado pelo comitê de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), em decorrência, principalmente, à propagação do vírus membro da família de Orthopoxvirus pelo continente africano.

De acordo com os cientistas do Needier, o vírus mpox geralmente se manifesta após período de incubação de 6 a 16 dias (até 21 dias). No surto recente, a transmissão mais comumente ocorreu pelo contato próximo com indivíduo infectado e foi observado uma preponderância de lesões cutâneas nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). A doença usualmente evolui com sinais e sintomas leves, porém algumas pessoas, especialmente aquelas com imunossupressão, podem desenvolver formas mais graves.

Para evitar que a doença se alastre, os indivíduos com suspeita de monkeypox podem buscar atendimento no Needier, após contato prévio com a equipe do núcleo. O contato poderá ser feito pelo WhatsApp (21.96845-8188) ou o e-mail (consulta@needier.ufrj.br). O atendimento incluirá avaliação médica, coleta de material biológico, orientação clínica e realização de testes diagnósticos moleculares e genômicos.

Leia a íntegra da nota técnica.

Aborto legal

A reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulga uma nota para se posicionar sobre o Projeto de Lei /PL n.º 1904 de 2024, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, em regime de urgência. A nota traz argumentações relativas às intenções dos legisladores de criminalizar as vítimas de crimes de estupro, conferindo penas de até 20 anos de prisão. Leia a íntegra da nota:

Nota da UFRJ sobre ao Projeto de Lei n.º 1904 de 2024, em tramitação no Congresso Nacional

A Reitoria da UFRJ vem a público manifestar sua profunda preocupação em relação ao Projeto de Lei /PL n.º 1904 de 2024, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, em regime de urgência. Trata-se de nova norma legal que equipara o aborto realizado após a vigésima segunda semana de gestação ao crime de homicídio simples, com pena de seis a vinte anos de prisão. Assim cabe considerar:

I Do ponto de vista ético vale questionar o que o legislador quer proteger.

1.    A vida humana desde a concepção, sustentada por uma crença ou visão religiosa? Parece que NÃO, porque não haveria diferença moral entre o concepto de 4 semanas ou 23 semanas de gestação. Além disso, como um argumento baseado em qualquer crença ou religião, não pode encontrar acolhida em um Estado laico, numa sociedade democrática e pluralista, fundamentada na convivência de múltiplas comunidades morais. A Universidade, como lócus da diversidade e da defesa do conhecimento científico e da laicidade não pode deixar de se pronunciar.

2.    Proteger a vida humana a partir do momento em que o feto tem, teoricamente, viabilidade? Aqui temos que considerar que um feto de 22 semanas só tem condições de viver fora do útero materno com muita intervenção tecnológica. Afinal de que viabilidade se está falando? Um feto de 22 semanas não se equipara a uma criança que acaba de nascer para uma vida independente do útero materno.

II Quando trata do estupro, o efeito principal dessa da lei, caso seja aprovada e sancionada, seria obrigar uma menina ou uma mulher a levar a termo a gravidez de seu agressor, tornando letra morta a possibilidade de interrupção da gravidez na condição de estupro já garantida em lei. Nenhuma mulher ou menina espera até a 22ª semana para decidir interromper a gravidez consequente a um estupro. As barreiras interpostas ao acolhimento digno são muitas e pospõem o procedimento até que se chegue a 22 semanas ou mais. É sabido que a atenção às situações de aborto previstas na legislação brasileira ainda é insuficiente para garantir que a interrupção da gestação aconteça estritamente no tempo de 22 semanas, e o projeto de lei apresenta como alternativa mais uma punição às crianças, adolescentes e mulheres já penalizadas por sua condição. O PL, portanto, não encontra sustentação ética por atentar contra a garantia dos direitos reprodutivos duramente conquistados. Deve ser arquivado de imediato. Aqui devemos reafirmar que não cabe esse retrocesso. 

III. Ao contrário de perseguir crianças, adolescentes, adolescentes e mulheres que necessitam do aborto legal e punir profissionais de saúde que as acolhem e delas cuidam com respeito, dentro das normas éticas, e seguindo protocolos médicos que asseguram a realização do aborto de forma segura, deveríamos estar preocupados e mobilizados no enfrentamento da violência sexual como marca estrutural da sociedade brasileira.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro faz um chamamento a toda a sociedade civil brasileira, que despertou para o tema suscitado pelo PL n.º 1904 de 2024, para que a reflexão sobre o aborto legal ocupe cada roda de conversa e cada fórum de decisão pelo país. Temos uma dívida com as nossas crianças, adolescentes e mulheres. Elas precisam ter direito à alegria da infância, da juventude e de ser mulher; ao estudo; a planos de futuro e, fundamentalmente, a determinar sobre seus próprios corpos e resolver que desenho familiar é o seu. A hora é agora.

Informações sobre incidente da Educação Física

A Reitoria da UFRJ informa que:

1- Foi definida uma empresa para manutenção corretiva para execução imediata do escoramento.

2- Foi solicitado ao MEC a necessidade de recursos orçamentários para a execução do serviço e verbas suplementares para que sejam aplicadas em serviços de manutenção evitando com isso futuros sinistros.

O desabamento ocorreu no corredor da entrada, em frente a Coordenação de Extensão. Ocorreu à noite, no feriado. O prédio estava vazio e ninguém se feriu.

As aulas que estão acontecendo fora do prédio da EEFD e são de outras unidades (anatomia, aquelas da Praia Vermelha etc.) estão mantidas. Somente as que retornaram no dia 24 de abril estão canceladas.

Professor Roberto de Andrade Medronho
Reitor da UFRJ

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