Reitor da UFRJ em exercício apresenta conferência em congresso, em Assunção 

O reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha, apresentou conferência no congresso deste ano da Lalics, Rede Latino-americana para o Estudo de Sistemas de Aprendizagem, Inovação e Desenvolvimento de Competências, cujos motivos de existir deságuam na proposição de políticas públicas.

O seminário da Lalics deste ano teve como tema “Novas abordagens à inovação para alcançar um desenvolvimento sustentável e inclusivo”. O evento aconteceu de 19 a 21/6, em Assunção, capital paraguaia. Entre os eixos temáticos do evento, estavam inovação social, soberania alimentar, inovação verde e mudanças climáticas, saúde, gênero, inovação e energia renovável, digitalização, novos modelos de negócios e complexidade econômica.

“Estou na rede desde sua fundação. Esta é a primeira conferência presencial após a pandemia. É uma alegria enorme rever tantos pesquisadores destas áreas afins para circulação dos saberes. Estamos há vinte anos juntos. Fiz uma apresentação sobre o esforço econômico e suas limitações para atender aos desafios de descarbonização da atividade produtiva. A minha exposição foi centrada nos limites do progresso técnico e na necessidade de se pensar na reorganização da sociedade. Pretendo me dedicar nos próximos anos ao tema de descarbonização da indústria”, pontuou Rocha.

Reitoria eleita anuncia equipe de pró-reitores

O reitor e a vice-reitora eleitos, Roberto Medronho e Cássia Turci, anunciaram nesta sexta-feira (16/6) a equipe de pró-reitores da gestão que vai de julho de 2023 a julho de 2027. Das sete pastas, quatro serão assumidas por mulheres. 

A Presidência da República deve nomear o reitor eleito nas próximas semanas. A solenidade de posse acontecerá em Brasília e deve acontecer no início de julho. Já a cerimônia de transmissão dos cargos será no Auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, e está prevista para acontecer no dia 28/7, às 10h.

Conheça a equipe da Reitoria eleita:

Pró-Reitoria de Graduação (PR-1)

Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, professora

É professora associada na graduação dos cursos do Instituto de Biologia (IB) e da Escola Politécnica (Poli) e integra o Programa de Pós-Graduação da Engenharia Ambiental. Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Maria Fernanda é mestre em Geografia pela UFRJ, especialista em Sensoriamento Remoto pela Universidade Estadual Paulista do Rio Claro (Unesp) e graduada em Ecologia pela UFRJ. Com experiência na gestão universitária, ocupou nas últimas duas décadas os cargos de direção de graduação do IB, diretora-geral do IB e decana do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e participou como conselheira de colegiados superiores da Universidade. Maria Fernanda atua no campo de conservação e preservação de ecossistemas para a proteção e gestão da biodiversidade e recursos naturais, desenvolvendo pesquisas em torno dos processos ecológicos na sua interface com o homem e a sociedade. Participa, ainda, como conselheira em diversos conselhos comunitários de apoios à gestão de unidades de conservação e no órgão ambiental do estado do Rio de Janeiro.

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2)

João Torres de Mello Neto, professor

É professor titular da UFRJ. Fez pós-doutorado no Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), doutor e mestre em Física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), além de graduado em Física pela UFRJ. Tem experiência na área de física de partículas e astropartículas. Participa do Projeto Pierre Auger (Malargue, Argentina) com o qual estuda os raios cósmicos de altas energias. No Projeto Auger, foi coordenador do grupo responsável pelos estudos de anisotropia em larga escala de 2008 a 2014. Também participa do experimento Dune (Fermilab) de física de neutrinos e do experimento Grand (China), que almeja detectar neutrinos de altíssimas energias por rádio. Sua área de atuação, atualmente, é astropartículas e astrofísica de altas energias, com ênfase em fenomenologia de astropartículas e neutrinos, análise estatística de dados e métodos estatísticos e computacionais aplicados à física. Foi pesquisador visitante na Universidade de Chicago, cientista convidado do Laboratoire AstroParticule et Cosmologie, da Universidade de Paris/Diderot, e cientista convidado do Institut d’Astrophysique, de Paris. João Torres organizou diversas atividades de extensão na UFRJ e foi diretor de informática da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Foi membro do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), coordenador da Comissão de Partículas e Campos da Sociedade Brasileira de Física (SBF). É Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e foi presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj).

Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3)

Helios Malebranche, professor

É professor associado do Departamento de Administração da UFRJ. É doutor e mestre em Teoria Matemática de Sistemas e Controles e graduado em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, sendo toda sua formação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Entre suas áreas de interesse: gerenciamento de projetos, estratégia empresarial, mapeamento de processos e logística. Tem larga experiência universitária, entre elas: coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRJ, coordenador de Planejamento do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), chefe do Departamento de Administração, membro do Conselho de Graduação da UFRJ, Comissão de Legislação e Normas (CLN) e Comissão de Corpo Docente. Foi também professor colaborador na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), superintendente de Educação Executiva da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diretor-geral da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (Facc), chefe do Serviço de Planejamento e Acompanhamento do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Já lecionou também na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Uerj e no Instituto Militar de Engenharia (IME). 

Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4)

Neuza Luzia Pinto, técnica-administrativa

É servidora técnica-administrativa do quadro efetivo da UFRJ, no cargo de nutricionista, atualmente junto à Faculdade de Medicina (FM). Neuza é especialista em Saúde Pública e graduada em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi conselheira do Conselho Universitário (Consuni) e do Conselho do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Foi também representante sindical em níveis local e nacional. Neuza completou, em 2023, 39 anos de atuação na UFRJ.

Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) 

Ivana Bentes Oliveira, professora

É a atual pró-reitora de Extensão da Universidade. Ivana é professora titular da UFRJ e doutora em Comunicação pela UFRJ. É professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ (PPGCOM). Foi diretora da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ) por três gestões. Foi titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Diversidade Cultural, do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016). É coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ e do Laboratório de Inovação Cidadã da UFRJ. Atua no campo da comunicação, com ênfase nas questões das tecnologias e fenômenos comunicacionais, cultura, redes, capitalismo cognitivo e inovação cidadã.

Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6)

Cláudia Ferreira da Cruz, professora

É doutora em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciências Contábeis pela UFRJ e graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Cláudia desenvolve atividades como docente e pesquisadora na UFRJ. Atualmente exerce a função de superintendente-geral de Governança na UFRJ e também o cargo de encarregada da proteção de dados pessoais – DPO (LGPD). É editora associada da Advances in Scientific and Applied Accounting (ASAA Journal) e parecerista ad hoc de diversos periódicos acadêmicos das áreas de contabilidade e administração. As áreas de interesse de atuação profissional e pesquisa de Cláudia se concentram em contabilidade e finanças públicas; governança pública; transparência e accountability na gestão pública; disclosure de informações contábeis; e padrões internacionais de contabilidade no setor público.

Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7) 

Eduardo Mach Queiroz, professor

É doutor e mestre em Ciências, além de graduado em Engenharia Química, tendo toda sua formação pela UFRJ. Mach é professor da Universidade desde 1983, participando de atividades acadêmicas na graduação e na pós-graduação. Foi Conselheiro do Conselho de Ensino de Graduação (CEG), bem como exerceu atividades administrativas na Escola de Química (EQ) e na Pró-Reitoria de Graduação (PR-1). Foi diretor da EQ. Atualmente é professor titular, atuando nos ensinos de graduação e pós-graduação. É membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da EQ/UFRJ e representante dos professores titulares do CT no Consuni. Tem experiência em atividades de pesquisa e na realização de projetos na área da engenharia química, com ênfase em engenharia de processos e equipamentos térmicos, atuando principalmente nos seguintes temas: análise energética de processos, deposição em trocadores de calor e suas consequências operacionais, integração de processos visando à minimização de efluentes aquosos e o gerenciamento do consumo de hidrogênio em processos de refino de petróleo.

Fechando o ciclo

Durante apresentação do balanço administrativo da Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro nos últimos quatro anos, que aconteceu na Plenária de Decanos e Diretores de Unidades, o reitor da UFRJ em exercício, professor Carlos Frederico Leão Rocha, fez uma dura constatação a respeito das condições financeiras da instituição: por milagre, a Universidade não fechou as portas com o descaso intencional com a educação no governo de Jair Bolsonaro e durante a pandemia de Covid-19. A plenária, que ocorreu na segunda-feira, 5/6, no auditório do Centro de Gestão Tecnológica (CGTEC 2), na Cidade Universitária, foi também a despedida para fechar o ciclo da gestão liderada pela professora Denise Pires de Carvalho, que deixou o cargo vago em janeiro para ocupar a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC). 

Antes de cada pró-reitor informar os números e resultados de suas ações durante o evento, Maria Antonieta Gimenes, do Núcleo de Pesquisa Institucional (NPI) da UFRJ, advertiu sobre o atraso na entrega das planilhas de recadastramento de instalações. Segundo ela, em 2023, o MEC fará o recredenciamento da Universidade, não apenas na graduação, mas em todas as atividades administrativas, acadêmicas e de saúde. “Nós solicitamos o preenchimento da planilha enviada em outubro do ano passado. No entanto, só recebemos o retorno de menos de 65% das unidades e setores da UFRJ. Solicitamos a todos que preencham os dados no prazo estabelecido pelo ofício do reitor. É uma exigência do Ministério. Além disso, em uma segunda fase, iremos cadastrar todos os docentes da Universidade. São mais de 5 mil, inclusive os substitutos. Se não houver a atualização, há o risco de intervenção administrativa do MEC.”

Na abertura da plenária, o reitor fez questão de destacar que o evento seria uma espécie de prestação de contas para toda a comunidade universitária da UFRJ. Segundo ele, a gestão passou por vários momentos turbulentos desde 2019, com um dos menores orçamentos da história e sendo obrigada pela pandemia a realizar as atividades acadêmicas de forma remota. “Foi um sofrimento para todo mundo. Acho que a Universidade teve atuação brilhante nesse período. O retorno ao presencial também foi um período difícil, pois desenvolvemos diversos hábitos”, disse Rocha, que lembrou os  incêndios que aconteceram antes e durante o período em que a equipe esteve à frente da instituição.

Carlos Frederico Leão Rocha é reitor da UFRJ em exercício | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Para o reitor, as dificuldades foram superadas e trouxeram lições: “Nós conseguimos recursos, inclusive da iniciativa privada, para recuperar o Museu Nacional. É uma vitória da Universidade. Houve também um incêndio na residência estudantil e já entregamos, neste semestre, o bloco B recuperado. Embora sem estar em pleno funcionamento todo o prédio, o 5º, o 6º e o 7º andares do edifício Jorge Machado Moreira voltaram a ser abertos, e continuam as obras para restaurar toda a edificação. Tivemos o incêndio do Núcleo de Pesquisa e Documentação, que foi causado na área da procuradoria. E estamos entregando o NPD, se não todo pronto, com os recursos já destinados”, enfatizou.

O processo licitatório para a construção de uma arena multiuso no campus da Praia Vermelha, na área ocupada pela antiga casa de espetáculos Canecão, também foi uma conquista, segundo Rocha. “As edificações previstas como contrapartida para o projeto são equivalentes ou maiores do que tudo construído e finalizado no Reuni, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. É um passo importante e uma mudança no processo de gestão”, disse.

O reitor ressaltou ainda que está sendo ampliada, em cerca de 50%, a capacidade de fornecimento de refeições para os estudantes, com obras dos restaurantes universitários na Praia Vermelha e no Centro de Tecnologia (CT). Rocha frisou a importância do trabalho realizado por toda a equipe, que jamais comprometeu o rendimento da Universidade, mesmo com as trocas de gestores nas pró-reitorias, com as saídas de Gisele Pires, Denise Freire e Alexandre Brasil. 

Os interessados em acompanhar toda a Plenária de Decanos e Diretores e ver como foi o desempenho de cada um dos gestores poderão assistir ao encontro no canal da UFRJ no YouTube:

Reitor da UFRJ em exercício participa de encontro internacional de reitores

O reitor da UFRJ em exercício, Carlos Frederico Rocha, participou do 5º Encontro Internacional de Reitores Universia, realizado entre 8 e 10/5, em Valência, na Espanha. O evento teve como tema “Universidade e sociedade”, pensando o papel das instituições de ensino superior como mola para um desenvolvimento socioeconômico mais sustentável.

O encontro reuniu 700 gestores universitários de 14 países. A maior delegação de reitores foi brasileira. Três eixos gerais nortearam o evento: aprendizagem ao longo da vida; promoção do empreendedorismo e da inovação; redes e interconexão entre as universidades.

“Foram conferências relevantes, algumas lidando com preocupações da tecnologia da informação, como privacidade e criação, por exemplo. Em uma delas, foi enfatizada a questão de que a inteligência artificial deve ser utilizada para o bem-estar do ser humano e não para bem da tecnologia, e sob regulação, o que coincide com o que temos discutido no Brasil”, disse Rocha.

Carlos Frederico Leão Rocha é reitor da UFRJ em exercício | Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)

Ainda segundo o reitor em exercício, umas das conferências debateu como a transição demográfica de vida pelo mundo está relacionada à capacidade de trabalho entre os 40 e 70 anos de idade – considerado o momento mais criativo, maduro e adequado para o atual sistema tecnológico proporcionado pelos sistemas de inteligência artificial.

O evento foi encerrado pelo presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez. De acordo com Rocha, o ministro enfatizou dois pontos: meio ambiente e seus reflexos nas políticas, além da importância das universidades e do próprio evento. Sánchez enumerou, ainda, práticas que o país vem adotando para protagonismo da ciência, com o Ministério de Universidades, uma pasta específica para atenção às questões com as instituições de ensino superior.

Reitoria da UFRJ agora em nova sede

A Reitoria da UFRJ agora tem novo endereço: rua Antônio Barros de Castro, 119, onde a Dell atuava no Parque Tecnológico.

O prédio tem três andares e lá funcionam o Gabinete da Reitoria, a Secretaria Administrativa, a Procuradoria Federal, o corpo administrativo do Complexo de Formação de Professores (CFP), a Gerência de Contratos e de Acordos de Parceria, a Coordenação de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (Corin), a Secretaria dos Órgãos Colegiados (SOC), entre outras estruturas.

Novo prédio da Reitoria | Foto: Moisés Pimentel | Foto: Moisés Pimentel (SGCOM/UFRJ)

A Reitoria era sediada no edifício Jorge Machado Moreira, onde ficam a Escola de Belas Artes (EBA), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) e a decania do Centro de Letras e Artes (CLA). Apesar da mudança, alguns setores ainda estão localizados no prédio antigo temporariamente, como a Diretoria de Acessibilidade (Dirac).

“Saímos do edifício Jorge Machado Moreira por conta de uma demanda de espaço adicional pelas unidades ali existentes e pelo fato de a Reitoria ter ocupado aquele prédio durante a ditadura militar, retirando espaços nobres da FAU”, afirma Carlos Frederico Rocha, reitor da UFRJ em exercício. “O prédio da Dell mostra o uso eficiente do patrimônio da UFRJ. Ele foi edificado pela empresa em 2011 e retornaria para nós apenas em 2031, mas a entidade deixou o local e nós retomamos o patrimônio, agora mais valorizado naquela área e com condições muito boas de trabalho”, finaliza.

Em viagem a Brasília, reitor em exercício participa de encontros institucionais

Na quinta-feira, 16/2, o reitor em exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Leão Rocha, esteve em Brasília para uma série de compromissos institucionais. Entre eles, destacou-se o encontro com a ministra dos Esportes, Ana Moser. Juntamente com o professor Henrique Marcelo, os três conversaram sobre o investimento no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química (IQ/UFRJ). Recentemente, o LBCD recebeu, mais uma vez, acreditação internacional, como o Conexão UFRJ destacou.

De acordo com Rocha, o laboratório sofreu com a falta de recursos a partir de 2017, quando foi descontinuado o aporte financeiro anual de R$ 5 milhões concedidos pelo Ministério da Educação (MEC). Desde então, o gerenciamento do espaço tem sido da própria Universidade, que, com as reduções orçamentárias sofridas nos últimos anos, considera inviável a manutenção predial do local e de seus equipamentos. O LBCD foi o responsável pelos testes antidopagem nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro. A ministra, convidada para visitar as instalações do laboratório, comprometeu-se em ajudar na retomada desse legado olímpico.

O reitor em exercício também esteve com Esther Dweck, ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil e professora do Instituto de Economia (IE/UFRJ). O encontro foi para tratar de assuntos referentes à carreira dos técnicos-administrativos em Educação, visando à sua valorização.

Por fim, Rocha participou de  reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. No encontro, além de reforçar a necessidade de debate dos aspectos que dizem respeito à carreira das mulheres na ciência e tecnologia, como o direito à licença-maternidade, a ministra comunicou aos reitores o reajuste financeiro e o aumento no número de bolsas de ensino, pesquisa e permanência, anunciado oficialmente pelo presidente da República no Palácio do Planalto. De acordo com o governo federal, a previsão é de que o investimento gire em torno de R$ 2,38 bilhões, com recursos do MEC e do MCTI.

Em carta, reitora Denise Pires de Carvalho despede-se da comunidade da UFRJ para assumir cargo no MEC

A professora Denise Pires de Carvalho despede-se, nesta semana, do cargo de reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro em discurso na primeira reunião ordinária do Conselho Universitário (Consuni), marcada para a próxima quinta-feira, 9/2. A primeira mulher a ser reitora da centenária UFRJ assumiu a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) do atual governo federal. O professor Carlos Frederico Leão Rocha assumiu a Reitoria como vice-reitor e deverá ser nomeado reitor pro tempore nos próximos dias.

Leia carta na íntegra:

Nesta semana, despeço-me do cargo de reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Agradeço a cada um de vocês da comunidade acadêmica: estudantes da educação infantil à pós-graduação, técnicos, docentes e terceirizados. 

Neste momento, o processo eleitoral para a próxima Reitoria se iniciaria, e eu recebi o honroso e irrecusável convite para me tornar secretária de Educação Superior do Ministério da Educação do atual governo, da “União e Reconstrução” nacional. Agradeço a confiança do ministro Camilo Santana e, em especial, ao vice-reitor e a toda a minha equipe que trabalhou nesses mais de três anos e meio com muita dedicação e perseverança. Enfrentamos muitos desafios juntos, desde os herdados déficits orçamentários e problemas na infraestrutura física da UFRJ à pandemia da covid-19 e aos sucessivos cortes orçamentários. 

Fomos corajosos e criamos novos editais de assistência estudantil durante a covid-19, que compuseram o maior aparato assistencial do país no período. Retomamos várias obras paradas, dentre as quais a da residência estudantil que está duplicando a oferta de vagas aos estudantes em 2023-1. Vencemos essa batalha! Continuaremos na luta pela universidade pública, laica, inclusiva, gratuita, de muita qualidade e engajada socialmente.

Durante o meu mandato que agora termina, nosso colegiado máximo foi respeitado nas suas decisões e a democracia interna se consolidou. Aprovamos o nosso primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI UFRJ), a Política de Inovação da UFRJ, institucionalizamos a Decania Multidisciplinar de Macaé com as suas diversas instâncias acadêmicas, retomamos diversas reformas prediais paradas e aprovaremos, em breve, o Plano Diretor 2030. O Inova-UFRJ foi criado e os laboratórios compartilhados estão regulamentados.

Ao longo desses anos, pudemos vivenciar alguns momentos de muita representatividade para a UFRJ, como: o centenário da Universidade e o melhor desempenho da instituição no World University Ranking 2023. A Universidade subiu 36 posições no renomado QS, além de ter se mantido como a melhor federal do país. Além disso, após décadas de impasses e exigências cartoriais, que impediam o registro da Ilha da Cidade Universitária em nome da UFRJ, enfim conseguimos registrar o título de propriedade sobre o imóvel, após satisfeitas todas as exigências.

Com vistas a garantir que a UFRJ seja cada vez mais plural, criamos a Ouvidoria da Mulher, visando fomentar debates e ações voltadas à equidade de gênero. No intuito de aperfeiçoar as políticas estudantis, iniciamos as tratativas para o novo Restaurante Universitário (RU) no campus Cidade Universitária, na área do antigo Burguesão. Buscando aumentar a inclusão, aprovamos as cotas nos cursos de mestrado e doutorado. 

Nosso Museu Nacional (MN) está sendo restaurado e ganhamos um novo campus de pesquisa e ensino para suas diferentes áreas acadêmicas, no Maracanã. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) se fortaleceu e, pela primeira vez, elaborou um relatório que reflete as atividades de todas as instâncias acadêmicas. 

A comunicação da UFRJ também se fortaleceu e hoje compõe uma superintendência-geral, responsável pela construção e implementação da política de comunicação da Universidade e pelo nosso portal, que hoje é trilíngue. Aliás, a UFRJ se internacionalizou ainda mais. Criamos a Superintendência-Geral de Relações Internacionais, com atuação geopolítica estratégica e a implantação de diversas ações com protagonismo. Nosso Fórum de Ciência e Cultura (FCC) se ampliou, com a criação de diversas cátedras no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) − um novo regimento foi elaborado.

A verdadeira indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão marcou esses últimos anos. As atividades remotas foram implantadas para enfrentar a pandemia, em brava atitude urgente e necessária à retomada do ensino e da extensão nos diferentes níveis. Surgiu, na UFRJ, o Festival do Conhecimento, para mostrar o que fazemos de melhor: expandir as atividades além-muros. Os estudantes foram respeitados nas suas demandas acadêmicas de ensino básico, da graduação e da pós-graduação. Apesar de todos os problemas orçamentários, nossas unidades de saúde foram fundamentais nesses tempos distópicos, o que muito orgulha a nossa instituição. Nossos profissionais de saúde atenderam a sociedade com muito comprometimento e atuaram em conjunto para diagnosticar, tratar e vacinar a população, reinventando-se durante a pandemia. Os voluntários e todos os coordenadores dessas ações foram imprescindíveis naquele momento de muitas perdas. 

A produção artística e cultural também se adaptou e cursos de Música e Belas Artes puderam acontecer de maneira remota durante o distanciamento interpessoal que foi necessário. A pesquisa nunca parou e inúmeros novos projetos foram desenvolvidos, gerando novos testes diagnósticos, produzindo álcool de qualidade e a vacina UFRJ-vac, que em breve passará por testes clínicos. 

Com relação à governança e gestão, triplicamos, em 2021, nossa performance no Índice Integrado de Governança e Gestão Públicas (iGG), tendo saltado de 18 (nível inicial), em 2018, para 57% (nível intermediário) de aproveitamento. Em governança e gestão orçamentárias, critério novo do indicador integrado do Tribunal de Contas da União (TCU), a UFRJ obteve índice de aproveitamento de 91,6%.

Avançamos no combate às fraudes nas cotas étnico-raciais e implantamos políticas de heteroidentificação no acesso aos cursos de graduação e pós-graduação. Nos concursos públicos, modificamos a resolução do Conselho Universitário para que haja a efetiva reserva de vagas prevista na lei. Como resultado, nesses últimos concursos aconteceram inequívocos avanços na inclusão étnico-racial.

Agradeço pela parceria que construímos ao longo dos anos e pelo apoio em momentos difíceis, quando as diferenças foram deixadas de lado para atuarmos de forma uníssona, principalmente durante o enfrentamento à covid-19 e ao desastre ocorrido em Petrópolis, quando mais de 240 pessoas morreram e milhares de famílias ficaram desabrigadas e desalojadas. Juntos, arrecadamos quatro toneladas de alimentos para ajudar as vítimas. Agradeço aos participantes e coordenadores dos grupos de trabalho para enfrentamento da covid-19, para o retorno pós-pandemia e sobre políticas de parentalidade e direitos humanos. Foram tempos difíceis, mas a comunidade unida conseguiu vencer todos esses enormes desafios. 

Destaco, ainda, a aprovação da política de gestão de riscos;  a criação e a multiplicidade de Grupos de Trabalho (GTs); a criação do Instituto de Futuros, para pensar novos horizontes para a sociedade brasileira; a implantação global do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), eliminando processos físicos; a certificação da UFRJ com o selo ODS, de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU); a criação da Superintendência de Planejamento, no âmbito da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), justamente para fazer valer a palavra “planejamento” no nome da pró-reitoria e ter um órgão focado no tema; a regulamentação do compartilhamento de laboratórios da UFRJ para pessoas físicas, empresas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação, em atendimento ao Marco Legal de CT&I; o lançamento do Conecta UFRJ, que apresenta as pesquisas produzidas pela Universidade e facilita o mapeamento das competências, possibilitando parcerias com instituições públicas e privadas.

Parabenizo a comunidade acadêmica pela manutenção da elevadíssima produção científica, artística, tecnológica e cultural. As ações desempenhadas pelas áreas administrativas das pró-reitorias, da Prefeitura Universitária (PU), do Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS), do Escritório Técnico da Universidade (ETU) e da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (Stic) foram fundamentais. Avançamos na consolidação do Complexo de Formação de Professores (CFP) e temos atualmente várias ações em rede que muito orgulham nossos cursos de licenciatura. 

Despeço-me da Reitoria da UFRJ com a certeza de que estamos muito diferentes de 2019. Avançamos em muitas questões acadêmicas e administrativas. No entanto, há muito trabalho pela frente. Dados obtidos pelo grupo de estudo da UFRJ confirmam altas taxas de evasão e retenção nos cursos da Universidade, e essa questão precisa ser enfrentada com determinação e seriedade. O ensino superior é uma das mais efetivas formas de mobilidade social. Não podemos continuar perdendo jovens talentos no Brasil. Será necessária a ampliação da política de assistência estudantil, visando à permanência e conclusão dos cursos. Que possamos continuar esse processo coletivo que visa ao fortalecimento da instituição, à reforma na sua infraestrutura e nos seus cursos. O século XXI chegou, mas muitas das nossas práticas permanecem no passado. 

Durante este mandato, tivemos a honra de trabalhar com uma comunidade vibrante e dedicada. Estamos orgulhosos do progresso alcançado juntos. Desejamos mais sucesso e realizações futuras e esperamos continuar acompanhando de perto os feitos da UFRJ. Obrigada por sua dedicação e apoio incansável!

UFRJ participa de reunião da Presidência com reitores das universidades federais

Depois de longo hiato de comunicação entre a Presidência da República e os reitores de universidades e institutos federais, o Palácio do Planalto sediou, nesta quinta-feira, 19/1, encontro entre o presidente Luís Inácio Lula da Silva e os dirigentes máximos dessas instituições. O vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha representou a Universidade Federal do Rio de Janeiro, enquanto a reitora Denise Pires de Carvalho representou a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC). Ela é a nova titular da secretaria, como o Conexão UFRJ noticiou em primeira mão, mas ainda não foi nomeada, assim como todos os novos integrantes da Sesu anunciados pelo ministro Camilo Santana no dia 6/1, o que deve acontecer nos próximos dias.

“O encontro com vocês é o encontro da civilização. (…) Não existe na história da humanidade nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação do seu povo. Então, nós estamos começando um novo momento. Eu sei do obscurantismo que vocês viveram nesses últimos quatro anos”, disse Lula.

Em seu discurso, o presidente destacou que é preciso formar e qualificar a sociedade para as diversas áreas, especialmente em engenharia. Além disso, defendeu o Financiamento Estudantil (Fies) como instrumento de democratização da educação, ressaltando que é importante os estudantes terem o mesmo crédito dado a empresas e pessoas mais ricas. Também em uma de suas falas, Lula criticou o mercado financeiro: “Esse mercado só não considera como gasto o pagamento dos juros da dívida”.

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, destacou a importância do encontro: “Essa geração de reitoras e de reitores, e creio que uma parte da geração anterior não sabe o que significa porque nunca experimentou uma reunião com o presidente da República, aqui no Palácio do Planalto. Eu quero, portanto, em primeiro lugar, fazer essa palavra de reconhecimento e de agradecimento pelo fato de logo no primeiro mês desta gestão nós podermos ser recebidos aqui, que eu tenho certeza que é um gesto carregado de simbologia”.

“Os reitores e as universidades federais foram maltratados, foram detratados, foram esganados orçamentariamente. Fomos colocados como alvo e, pior, fomos alijados do nosso papel natural, que é o papel de estar a serviço do Brasil, dos projetos de desenvolvimento nacional. O que eu gostaria de dizer é que o conjunto das universidades federais brasileiras quer apresentar, neste momento, a este governo, a sua firme disposição de estar a serviço do Brasil (…). Queremos nos colocar a serviço dos projetos estratégicos do Brasil, seja na área do meio ambiente, da energia limpa, da reindustrialização, seja na área dos demais níveis de educação, para, enfim, buscar acabar com essa dualidade entre a educação superior e os demais níveis de ensino, porque as universidades entendem que a educação básica e os outros níveis de educação também são assuntos nossos. Mas, para tudo isso, naturalmente, precisamos de condições, de meios, para desenvolver a nossa própria função natural, seja meios orçamentários dignos e adequados, seja meios para exercer a nossa democracia interna, a nossa constitucionalmente instituída autonomia universitária. Sabemos que somos um patrimônio do povo brasileiro, e as universidades federais, neste momento, ficam extasiadas e acolhidas por um novo governo que tem esse reconhecimento”, completou Fonseca.

Vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha enfatizou a importância das falas do presidente. “O discurso do presidente coloca a educação na centralidade do desenvolvimento econômico. Além disso, ele mandou um recado sobre a importância de as universidades atuarem com maior intensidade. O presidente Lula está muito preocupado com a capacidade das universidades em gerar emprego. Ele deixou evidente que conhece as necessidades do ambiente universitário”, afirmou Rocha, que em breve assumirá a Reitoria da UFRJ.

Por fim, Lula frisou que “o ensino público vai voltar à luminosidade”. Também garantiu a autonomia das universidades, que a escolha dos reitores será feita de acordo com a vontade do corpo universitário e firmou o compromisso de um encontro anual com os reitores.

UFRJ participa de cerimônias de posse de ministros de novo governo federal

Para estreitar laços entre governo e a UFRJ, a reitora Denise Pires de Carvalho esteve presente em cerimônias de posse de ministros do novo governo federal, na segunda-feira, 2/1, um dia após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Denise participou das cerimônias de posse de Camilo Santana (PT), ministro da Educação; de Fernando Haddad (PT), da Fazenda; da professora da UFRJ Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; e de Nísia Trindade, primeira mulher a ocupar o posto de ministra da Saúde. Nísia fez menção ao fato de ser professora honoris causa pela UFRJ e saudou as instituições científicas do Brasil. “Estive agora há pouco com a reitora Denise Pires de Carvalho e, com essa menção, eu quero cumprimentar todas as universidades e sociedades científicas. Nossa gestão no Ministério da Saúde será pautada pela ciência, pelo diálogo com a comunidade científica”, pontuou.

A reitora Denise Pires de Carvalho esteve na posse da professora da UFRJ Esther Dweck, agora ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos | Foto: Arquivo pessoal

Segundo o novo ministro da Educação, as instituições de ensino superior terão voz. “Pretendo reforçar o orçamento das nossas universidades (…). A universidade precisa ser um espaço democrático, livre, que estimule a criatividade, a liberdade de expressão e um olhar mais solidário e humano”, enfatizou Camilo.

Além de estar ao lado de colegas como Ricardo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e Beatriz Eckert-Hoff, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), Denise saudou Luciana Santos (PCdoB), ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação; Silvio Almeida, ministro de Direitos Humanos e Cidadania; Izolda Cela (PDT), nova secretária executiva do Ministério da Educação; e Ana Moser, ministra do Esporte.

“É crucial que a UFRJ esteja em interface com o governo federal, visibilizando ainda mais a potência da nossa comunidade acadêmica para contribuir com frentes que possam promover o bem-estar presente e futuro do Brasil depois de alguns anos de obscurantismo. Nossa universidade é vanguarda, mas também é futuro, então queremos demonstrar que estamos aqui para cooperar com o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural para que tenhamos uma sociedade mais justa, democrática e igualitária”, concluiu Denise.

Reitora da UFRJ recebe representantes da ANPG e UNE

Na quarta-feira, 21/12, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, recebeu representantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Na ocasião, a reitora foi convidada à abertura da 13ª Bienal da UNE, que acontecerá na cidade carioca entre 2 e 5/2, com o tema “Um Rio chamado Brasil”, em que são esperadas entre seis e oito mil pessoas. Denise confirmou presença. “Será um evento sensacional para discutir o nosso país a partir do Rio de Janeiro”, disse.

Natalia Trindade, secretária-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG-UFRJ) e diretora de Direitos dos Pós-Graduandos da ANPG, destacou a importância do apoio da UFRJ nos preparativos para o evento.

“A UFRJ já é uma grande parceira: ajudou com a estrutura em 2015 quando aconteceu a edição da Bienal no Rio de Janeiro. Dessa vez, a gente volta a realizar aqui no Rio e viemos conversar com a reitora. Contamos com essa parceria não apenas na perspectiva da estrutura para os alojamentos dos estudantes do Brasil inteiro, mas também com os principais ativos que a Universidade tem, que são seus próprios estudantes, os trabalhos produzidos por ela, como o Parque Tecnológico, os grupos de pesquisa, de extensão e tudo o mais que a UFRJ tem para oferecer ao Brasil. A gente quer convidá-la a participar de forma ativa e viabilizar que todos os estudantes do país conheçam a Universidade Federal do Rio de Janeiro”, disse.

No encontro, Denise recebeu um troféu da ANPG e um quadro que simboliza a identidade visual da Bienal. “É uma homenagem à reitora Denise Pires de Carvalho, que cumpriu, na nossa opinião, um papel extraordinário de defesa da universidade pública, de defesa da educação, da ciência e tecnologia, nesse período tão difícil que vivemos, que foi o governo Bolsonaro”, afirmou Natalia.

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