Dignidade Acadêmica

A Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) promoveu (17/4), a cerimônia de entrega dos Diplomas de Dignidade Acadêmica aos estudantes que concluíram os cursos de graduação que obtiveram as melhores notas ao longo do período de formação superior O evento ocorreu no auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia da UFRJ e foi presidido pelo reitor Roberto de Andrade Medronho e contou com as presenças da vice-reitora, Cássia Turci, e da pró-reitora de graduação, Maria Fernanda Quintela. 

Foram laureados pela Universidade 249 estudantes que receberam seus diplomas em reconhecimento à dedicação aos estudos e desempenho, dentre eles estava o aluno do curso de Ciências Econômicas Joel Ndala Makangila, da República Democrática do Congo. Ele foi selecionado e contemplado com bolsa Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) tem o objetivo de fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre o Brasil e os países com os quais mantém acordos – em especial os africanos – nas áreas de educação e cultura.

O projeto oferece apoio financeiro no valor de seiscentos e vinte e dois reais para alunos estrangeiros participantes do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), regularmente matriculados em cursos de graduação em instituições federais de educação superior. O auxílio visa cooperar para a manutenção dos estudantes durante o curso, já que muitos vêm de países pobres.

Para a concessão do diploma, são levadas em consideração as notas de aprovação final do aluno em todas as disciplinas, que permitem que seja conferido o documento em três categorias “Summa Cum Laude” (igual ou superior a 9,5), “Magna Cum Laude” ( igual ou superior a 9,0)  e o grau “Cum Laude” (igual ou superior a 8,0). A concessão é realizada por meio de solicitação do próprio aluno, basta ele fazer uma  solicitação de análise do desempenho escolar, pelo e-mail dignidadeacademica@pr1.ufrj.br.

Adeus a Ziraldo

É com pesar que a Universidade Federal do Rio de Janeiro recebeu a notícia do falecimento do desenhista e escritor Ziraldo Alves Pinto, aos 91 anos, no apartamento onde ele morava no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro. O mineiro de Caratinga, filho de d. Zizinha e Seu Geraldo, era também chargista, caricaturista e jornalista, sendo um dos fundadores de um ícone da resistência à ditadura brasileira, o tablóide “O Pasquim”.

O criador de “O menino Maluquinho” e “Turma do Pererê” também tem uma ligação com a Universidade por meio dos painéis que pintou em espaços da instituição e também por ter sido agraciado em 2017 com o título de doutor honoris causa pela contribuição à literatura infanto-juvenil e atuação na imprensa alternativa. 

Reprodução da vista do futuro Espaço Cultural Multiuso com painel do artista

Além de ter pintado, em 1967, o mural da antiga casa de espetáculos de Botafogo, “A Santa Ceia do Canecão”, ele também registrou os seus personagens na parede do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, em 2012. Enquanto o primeiro poderá ser apreciado pelo público futuramente, pois será exposto em área de grande circulação assim que concluídas as obras do Espaço Cultural Multiuso (ECM), o segundo fica em uma área restrita do setor de oncologia do hospital dedicado a curar as crianças, o que sensibilizou o artista a realizar o trabalho.

A equipe da Prefeitura Universitária da UFRJ: os arquitetos Sérgio Eckmam e Patrice Achilles; e, o vice-prefeito Paulo Mário Ripper (barba) ao lado de Ziraldo na inauguração do painel do IPPMG | Foto: Sidney Coutinho (SGCOM)

O corpo do desenhista e escritor Ziraldo será velado às 10h deste domingo (7/4) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), na Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, na Zona Sul. O evento será aberto ao público. Já o sepultamento está marcado para as 16h30, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. A comunidade acadêmica manifesta os sentimentos a todos os familiares, amigos e admiradores do artista.

Adeus a Edwaldo Machado Cafezeiro

É com profundo pesar que a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informa o falecimento do professor emérito Edwaldo Machado Cafezeiro, aos 93 anos, na madrugada desta sexta-feira (16/2). O ex-diretor da Faculdade de Letras, cargo que assumiu em 1986, era conhecido pelo bom humor e generosidade com as pessoas. Os mais íntimos chamavam-no apenas de “Café”. 

Outra característica de Cafezeiro era a enorme preocupação social, sendo um grande defensor da universidade pública, gratuita e de qualidade. Ele estimulou a inclusão de grupos afro-brasileiros na Faculdade de Letras e acolheu na unidade um dos nomes de referência sobre o estudo da cultura africana no país, o professor Joel Rufino dos Santos. O diretor teatral e apresentador de televisão brasileiro Aderbal Freire Filho, perseguido nos anos difíceis da ditadura, também foi outro nome que ganhou abrigo na UFRJ graças a Cafezeiro.

O baiano Edwaldo Cafezeiro tinha paixão pela análise da variação linguística do Português no Brasil e também pelo teatro. Além de professor de Língua Portuguesa, ele tinha pós-doutorado em Teatro Medieval Português pela Universidade de Lisboa, tendo lecionado História do Teatro no Conservatório Nacional de Teatro (antiga Uni-Rio). Cafezeiro era casado com a professora Carmem Gadelha, da Escola de Comunicação da UFRJ, com quem teve o filho Fausto Gadelha Cafezeiro. Do primeiro casamento, com Alice Cafezeiro, ele deixou duas filhas, Isabel e Marília Cafezeiro.

Adeus a Benjamin Gilbert

A Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lamenta, com profundo pesar, o falecimento, aos 94 anos, do professor Benjamin Gilbert, no dia 9/2. O pesquisador era inglês e foi um dos fundadores do Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais (IPPN). Químico de formação, ele é autor de 120 publicações científicas, entre elas capítulos de livros sobre alcaloides indólicos e produtos naturais industrializáveis na Amazônia.

Gilbert trabalhava na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 1986, na área de química de produtos naturais. Ele colaborava na implantação da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).

Benjamin Gilbert fez parte da formação, em setembro de 1963, do Centro de Pesquisas de Produtos Naturais (CPPN), um embrião do IPPN. Além dele, na época o novo centro também contou, em sua formação, com importantes nomes da área, como os professores Paulo da Silva Lacaz, Walter Mors, Joaquim Martins Ferreira Filho, Bernard Tursch e Keith S. Brown Jr.

Com extenso currículo, Gilbert foi pesquisador científico de diversas instituições no Reino Unido e nos Estados Unidos da América. No Brasil, atuou na formação de profissionais na Marinha, na Fiocruz, na Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e foi membro de comitês de doenças endêmicas e de química do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). e Foi, ainda, sócio da Royal Society of Chemistry, American Chemical Society, Associação Brasileira de Química e Sociedade Brasileira de Química.

Gilbert foi casado com Maria Elisa Alentejano e teve dois filhos:  William Richard Gilbert e Peter Alentejano Gilbert.

Os cem primeiros dias

A Superintendência-Geral de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro informa que já se encontra disponível para consulta o Relatório de 100 dias de Gestão do reitor Roberto Medronho e da vice-reitora Cássia Turci. O documento contém informações relevantes elaboradas pelas pró-reitorias e outros órgãos para consulta de estudantes, professores e demais profissionais da educação da Universidade.

Com 251 páginas, o relatório de 100 dias traz ainda dados, tabelas e números referentes às atividades de diversas instâncias da UFRJ, como a Superintendência-Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SGTIC), a Superintendência-Geral de Relações Internacionais (Sgri), a Superintendência-Geral de Comunicação Social (SGCOM), a Superintendência-Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada), o Complexo de Formação de Professores (CFP), o Parque Tecnológico (PTec-UFRJ), o Escritório Técnico da Universidade (ETU), a Prefeitura Universitária (PU), a Ouvidoria-Geral da UFRJ e o Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS), entre outros. 

Clique aqui e veja o documento.

Negociação do Ventura entra na pauta da Reitoria

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, esteve reunido, na quinta-feira (1/02) à tarde, com as entidades representativas dos estudantes (DCE Mário Prata e APG), dos professores (Adufrj) e dos trabalhadores em educação (Sintufrj). Na pauta estava o processo de negociação dos andares do edifício Ventura Corporate Towers, prédio comercial no Centro do Rio.

O professor João Carlos Ferraz, do Instituto de Economia, explicou como é desenvolvido  o projeto de Valorização dos Ativos Imobiliários da UFRJ, voltado para angariar mais recursos para a instituição de ensino, por meio de contrapartidas em construção e reformas benéficas às áreas acadêmicas. “A ideia é usar o patrimônio para, através de engenharias financeiras e técnicas, trazer novos recursos que beneficiem a Universidade. Não estamos cedendo recursos para entrar no cofre da UFRJ. O princípio básico é investir na infraestrutura da Universidade”, frisou o economista. 

Segundo Ferraz, a Escola de Música é a única unidade da UFRJ a ocupar dois dos 10 andares do Ventura pertencentes à Universidade. “Os ativos que a UFRJ tem são dois: cérebro e patrimônio imobiliário. Se temos um imóvel que não está gerando valor, a propriedade está ociosa. Se não gera bens para a Universidade cumprir seu papel, então é preciso mudar. Assim foi realizada a opção de negociar o Ventura”, afirmou.  

O edifício Ventura Corporate Towers é um prédio comercial de alto padrão, construído em 2010 em um terreno que a UFRJ comprou do Governo Estadual em 1970. Na época, ficou acordado que 17% do prédio seria entregue à Universidade (10 andares e meio), mas a parte que está ocupada e alugada mal cobre os custos com valor médio da taxa condominial praticada. 

Além disso, a escassez de recursos orçamentários para manutenção e a falta de expertise especializada em negociação imobiliária transformaram a propriedade em um estorvo para a administração universitária. Os ambientes vazios são colocados para aluguel pela própria UFRJ e já foram ocupados por instituições como o BNDES e a Petrobras, que deixaram o empreendimento nos últimos anos.

A atual gestão quer realizar debates técnicos com base na situação real em que se encontra a Universidade. A escolha por investimentos em infraestrutura também não será fácil. Há imóveis que são tombados pelo patrimônio histórico e podem apresentar diversos problemas ao iniciar-se qualquer tipo de reforma, o que trará gastos maiores que os previstos. “Ao entrar em uma licitação, o investidor deverá saber o quanto precisará desembolsar. É algo que tem de estar claro em um documento. Haverá escolhas difíceis, que serão definidas no Conselho Universitário”, antecipou Ferraz.  

De acordo com Medronho, há uma lista realizada desde as gestões anteriores. O Conselho Universitário terá as informações de como a listagem foi elaborada e a estimativa de valor dos andares e das contrapartidas. “As estimativas têm uma dinâmica e precisam ser atualizadas. Se recebermos uma quantia para reformar tudo que precisa, será o melhor dos mundos. Mas, se não houver recurso para manutenção, daqui a um tempo serão necessárias reformas, em cinco ou dez anos. A ideia é requalificar nossa instituição. Precisaremos ter sensibilidade para definir o que é urgente e priotirário”, concluiu o reitor.

Reitoria recebe lista de reivindicações de aposentados

A vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, recebeu, na semana passada, uma comissão de aposentados e dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Sintufrj). Alguns deles ligados à Coordenação de Aposentados e Pensionistas da entidade, apresentaram um documento com uma lista de reivindicações em prol de, segundo eles próprios, pessoas que no passado ajudaram a construir a Universidade

A professora Cássia Turci informou que analisará as demandas com o reitor, Roberto Medronho, e sinalizou que a atual gestão quer ampliar o diálogo franco com todos da comunidade acadêmica.

Aposentada do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), Maria Inês Guimarães representou o grupo, destacando a necessidade de concessão de mais benefícios aos aposentados, como a criação de algo semelhante a um plano de saúde ou a extensão do pagamento do auxílio para quem não pode custear o serviço. 

Embora reconheça que muitas das demandas apresentadas dependem do governo federal, o grupo busca apoio para projetos que envolvam a inclusão dos aposentados, como extensão do auxílio-alimentação, aprimoramento do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e auxílio-medicamento para aposentados e ativos.

Para as decisões que dependem de ações da Reitoria ou do Conselho Universitário (Consuni), eles reivindicam respeito à prioridade aos aposentados para pagamento de contenciosos administrativos, celeridade no processo de concessão de pensões, garantia de uma cadeira própria no Consuni e voto específico da categoria nas próximas eleições para a Reitoria.

Novos encontros que permitam atualizar cada demanda e dar transparência aos pedidos ainda serão programados, de acordo com a professora Cássia Turci. “Vamos olhar com cuidado tudo o que pode ser feito, mas as reuniões devem ser frequentes para a gente ir avaliando o que é possível fazer”, concluiu.

Pesquisa do Conselho Federal de Medicina é alvo de mais críticas 

Em nota, o Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) repudia a iniciativa do Conselho Federal de Medicina (CFM) para avaliar a opinião dos médicos brasileiros sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses. Conduzida através do site do conselho ou enviada aos profissionais diretamente, a pesquisa questiona os médicos se a aplicação do imunizante deveria ser obrigatória e se o profissional já atendeu crianças com diagnóstico ou complicações decorrentes da doença.

Para o Needier, ao lançar sua “pesquisa” baseada em opiniões, o CFM ignora toda a estrutura técnica especializada que respalda as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e as bases da metodologia científica, trazendo apenas insegurança e dúvidas à população. Sem contribuir com evidências sólidas, como esperado de um órgão de classe profissional, enfraquece a confiança em um programa de excelência na prevenção de doenças.

A UFRJ, por meio do Needier, se une a outras instituições, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), maior sociedade científica da América Latina, que repudiou a pesquisa, denominando a iniciativa de “negacionismo favorecido pelo CFM”. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também expressou preocupação em relação à iniciativa do CFM, pois pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população dos locais de vacinação.

Veja aqui a íntegra da nota:

Complexo de Formação de Professores da UFRJ divulga nota em defesa da educação pública

O Complexo de Formação de Professores (CFP), responsável pelas políticas institucionais para a formação docente da educação básica na UFRJ, divulgou nota pela revogação da Resolução 02/2019, do Conselho Nacional de Educação e reitera posição em defesa da educação pública, tendo os professores como protagonistas na produção de conhecimento. Veja a íntegra da nota clicando aqui.

Mais debates e consulta pública

O reitor Roberto Medronho e as entidades representativas dos professores, técnicos e estudantes querem realizar uma consulta pública ao corpo social da UFRJ sobre a adesão ou não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Apesar de divergências de opiniões, o encontro, ocorrido no início da semana (14/11), mostrou que há consenso para um futuro melhor para as unidades do complexo hospitalar e da Saúde (CHS) da Universidade e mais debates vão ocorrer para explicar vantagens e desvantagens. 

Para a Adufrj, o Sintufrj , a APG (Associação de Pós-Graduandos da UFRJ) e o DCE Mário Prata há a necessidade de se conhecer melhor o contrato que será firmado. Para os representantes das entidades, antes de ser consumada a adesão, é preciso que todos entendam como fica a preservação da autonomia universitária na administração das unidades e o processo de novas contratações. Para o reitor, é essencial que a situação seja resolvida este ano, pois não é possível mais esperar enquanto vidas estão em jogo e o objetivo é ampliar o número de leitos e melhorar o atendimento à sociedade. 

Roberto Medronho lembrou que o processo de negociação com a empresa foi autorizado pelo Consuni em 2021. Todavia, só após a posse do reitor houve a retomada das discussões e de negociações para adesão à Ebserh. “Houve um tempo mais que razoável para que as pessoas procurassem se inteirar do assunto. Mas em nome da transparência, iremos disponibilizar todos os documentos, de relatórios à minuta do contrato, relacionados à adesão junto com a consulta pública”, afirmou.

A estudante de Comunicação, Izadora Camargo, representante do DCE, fez a proposta de realização de uma consulta pública. Segundo ela, há muita incompreensão entre os estudantes sobre o que representa a Ebserh para a Universidade. “Queremos uma UFRJ democrática, pois fazer a adesão é mais fácil do que se desligar da Ebserh”, ressaltou.

De acordo com a coordenadora do Sintufrj Marta Batista, a audiência pública já realizada foi esvaziada em decorrência do feriado prolongado. Assim, é necessário ampliar os debates nos centros, com a garantia de que tanto os favoráveis quanto os contrários à adesão expliquem e justifiquem as posições que tomaram. “É preciso também se pensar uma contraproposta mais concreta. A assinatura do contrato não resolve o problema do complexo hospitalar de maneira imediata. É um equívoco aderir desse jeito, pois nada é garantido”, disse.

A representante dos docentes, Nedir do Espirito Santo, destacou que há uma preocupação dos professores com a queda de qualidade no ensino dos cursos de medicina. “A situação está ruim, pois a capacitação dos estudantes não está boa. Queremos cursos de qualidade ou não na Universidade? É algo muito ruim ter um hospital e outras unidades de saúde com um número reduzido de leitos e em marcha decrescente nos últimos anos”, disse.

A redução do número de leitos ativos ocorre desde a década de 1990 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), maior unidade de saúde da UFRJ. Naquele ano, eram 550 leitos. Em 2023, o número de leitos ativos caiu para 194. “Com a ativa participação da Ebserh, o hospital foi incluído no PAC, com previsão de obter de início 100 milhões de reais.  Os hospitais geridos pela Ebserh continuam a ser da Universidade, cumprindo as funções acadêmicas e assistenciais, sob supervisão contínua da reitoria, do Consuni e dos diversos órgãos de controle”, assegurou o professor Amâncio Paulino de Carvalho, do grupo de trabalho criado pela Reitoria para negociar o contrato. 

A assinatura de um protocolo de intenções entre a empresa e a UFRJ foi realizada e se destaca a elegibilidade do HUCFF, Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG) e da Maternidade Escola (ME) em uma primeira fase. “O governo federal criou o  Programa de apoio aos hospitais universitários federais (Prohsus), com recursos do Ministério da Saúde. Serão 900 milhões por ano, incremento de mais de 50% sobre o valor de 2023 – 1,7 bilhão de reais, que serão administrados pela Ebserh”, informou Carvalho.

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