Adeus a Elza Soares

Foi com pesar que a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro teve ciência do falecimento de Elza Soares, na quinta-feira, 20/1, aos 91 anos, de causas naturais.

Eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio, Elza também aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil, além de ser detentora de diversos prêmios, como Grammy Latino. Elza recebeu o título de doutora honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2019 e, em 2020, a Mocidade Independente de Padre Miguel, sua escola de samba do coração, a homenageou com o enredo Elza Deusa Soares.

A cantora e compositora apoteótica celebrou seus 90 anos junto com a comemoração dos 100 anos da UFRJ, no Festival do Conhecimento 2020, organizado pela Pró-Reitoria de Extensão. “Educação é nossa única saída. O que o Brasil precisa para melhorar é educação. Quero dar parabéns para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, parabéns mesmo! Essa universidade completa 100 anos e é tão importante para o Brasil, para o Rio, para todos nós”, disse Elza, na abertura de sua apresentação acústica, acompanhada do músico J.P. Silva. Assista na íntegra.

A Reitoria da Universidade lamenta profundamente o falecimento de Elza Soares e transmite força a familiares, amigos e todos os brasileiros neste momento de consternação. A potência dela como cantora e mulher continua reverberando no “Planeta Fome”.

21/1/2022
Reitoria da UFRJ

Adeus ao pianista Nelson Freire

A Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro lamenta com profundo pesar o falecimento do pianista Nelson Freire, agraciado com o título de doutor honoris causa da UFRJ em 2011. Nelson Freire morreu na madrugada de segunda-feira (1/11), aos 77 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.

Apesar de ter sido um dos mais brilhantes pianistas contemporâneos, o músico evitava os esplendores da fama e da vida social mundana, dedicando-se integralmente à música. Mineiro da pequena cidade de Boa Esperança, jamais deixou de inspirar-se nos pianistas que o impressionaram desde garoto: Rachmaninoff, Horowitz, Rubinstein e Guiomar Novaes.

Toda a comunidade acadêmica manifesta as condolências pelo falecimento do Ilustre pianista e que a homenagem seja transmitida a todos os familiares, como reconhecimento por todo o legado e pela jornada deste grande brasileiro, que preservará sua memória entre os grandes artistas da humanidade.

Adeus a André Fábio Villas-Boas

Foi com pesar que a Reitoria da UFRJ teve ciência do falecimento de André Fábio Villas-Boas, ocorrido na última terça-feira, 26/10, aos 58 anos. Coordenador do Núcleo de Estudos em Linguagens Gráficas (Nelgraf), ele era pesquisador em design e comunicação visual.

Docente do Programa de Pós-Graduação em Design da Escola de Belas-Artes (EBA) e de graduação da Escola de Comunicação (ECO), Villas-Boas atuava como professor adjunto da UFRJ. Ele escreveu seis livros, todos com autoria do texto integral, em inúmeras reedições. Doutor e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ, fundou a 2AB Editora, pioneira na publicação de livros brasileiros sobre design. Nela, foi editor durante uma década (1997 a 2007).

A ECO também lamentou a morte do professor. “Em sua memória, a ECO estará de luto oficial pelos próximos três dias. Agradecemos com carinho a contribuição de André para a ECO e nos solidarizamos com a dor da família e de todas as pessoas que o amavam. O velório será dia 28 de outubro, no Crematório da Penitência, sala 8, das 11h às 14h”, afirmou a Escola em nota.

A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente sua partida e transmite força aos familiares, amigos e à comunidade acadêmica neste momento de consternação.

27/10/2021
Reitoria da UFRJ

Adeus a José Antonio da Silva

A Reitoria da UFRJ teve ciência, com pesar, do falecimento de José Antonio da Silva, o Caju. Vítima de complicações de pneumonia, o servidor técnico-administrativo iria completar 61 anos no dia 11/10.

Caju ingressou na Universidade em 1987, na Divisão Gráfica da UFRJ. Sua segunda e última lotação foi no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE), órgão no qual estava vinculado há 22 anos e meio. Lá, ele atuou no sistema de impressões de alta velocidade e na Divisão de Suporte Técnico. O NCE também também emitiu nota de pesar: “Por onde passou, Caju fez amigos e deixou sua marca registrada: a simpatia e o sorriso no rosto”, disse a direção.

O técnico estava internado desde 2/8 e deixa mulher e dois filhos. A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente o falecimento de Caju e deseja muita força neste momento de profundo pesar à família, aos amigos e aos colegas de trabalho.

19/9/2021
Reitoria da UFRJ

Adeus a Antonio Paes de Carvalho

Foi com profunda consternação que a Reitoria da UFRJ teve ciência do falecimento de Antonio Paes de Carvalho. Professor emérito da Universidade, o docente se formou em Medicina pela UFRJ em 1959.

Doutor em Medicina também pela UFRJ, defendeu a tese “Excitação cardíaca: alguns aspectos eletrofisiológicos”, sob a orientação de Carlos Chagas Filho. Além de ter lecionado na UFRJ, Antonio foi professor na Universidade do Estado de Nova York e também de Harvard-MIT no Health Sciences and Technology Program para ministrar a disciplina de Eletrofisiologia Cardíaca.

Entre 2002 e 2008, foi membro do Conselho Federal de Educação. Membro também do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2006 e 2008 e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 1965 e também da Academia Nacional de Medicina (ANM).

Antonio atuou como professor titular de Biofísica e Fisiologia na UFRJ, entre 1978 e 2003. Na Universidade, foi sub-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ e ministrou as disciplinas de Biofísica, Fisiologia, Fisiologia da Circulação e Respiração e Fisiologia Vegetal, até sua aposentadoria compulsória.

Fundador e organizador da Fundação Bio Rio (Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro), Antonio foi secretário geral e presidente (1988-2000). Entre os diversos prêmios recebidos, foi agraciado com medalha da Ordem Nacional do Mérito Científico, em grau de Grã-Cruz, pela Presidência da República (2005).

A Faculdade de Medicina (FM) da UFRJ também lamentou a morte do professor. “Reconhecido entre os pares por seu brilhantismo e irretocável liderança, ocupou funções de relevo em várias comissões ministeriais”, diz a nota da FM.

A ciência brasileira perde uma parte de sua história com a partida de Antonio Paes de Carvalho. A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente sua partida e transmite força aos familiares e amigos neste momento de intenso pesar.

17/9/2021
Reitoria da UFRJ

Adeus a Alberto José Araújo

Na última quinta-feira (9/9), o Conselho Universitário (Consuni), órgão máximo da UFRJ, emitiu moção de pesar pelo falecimento do servidor Alberto José Araújo.

Leia a moção na íntegra:

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em sessão de 9 de setembro de 2021, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de nosso servidor Alberto José Araújo, ocorrido em 7 de setembro próximo passado.

Médico formado pela FM-UFRJ (1979), com mestrado (2000) e doutorado (2008) em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ. Especializou-se em Medicina do Trabalho pela UFF (1995), Medicina Social e Saúde Pública pela Ensp/Fiocruz (1982), Pneumologia Sanitária pela DNPS/Fiocruz (1983). Foi fellow in Environmental and Occupational Medicine by the Mount Sinai School of Medicine, NY (2000). Foi coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (Nett) ligado ao Instituto de Doenças do Tórax (IDT) e ao
HUCFF/UFRJ, até a sua aposentadoria. Foi por meio do Nett, com o desenvolvimento de pesquisa, extensão e assistência, que a sua atuação alcançou fóruns nacionais e internacionais. Integrou a direção do Sintufrj, na qualidade de coordenador de Saúde, dos anos de 1993 a 1996. Foi, também, membro da Comissão Científica da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, da Comissão de Tabagismo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB) e coordenador da Comissão de
Tabagismo da Sopterj.

Tinha experiência nas áreas de pneumologia; tratamento do tabagismo; leitura radiológica de pneumoconioses, padrão OIT; planejamento de saúde e avaliação econômica em saúde. Foi consultor e revisor Ad Hoc das Revistas de Psicologia da UnB, do Caderno de Saúde Pública e da Revista Ciência e Saúde Coletiva da Ensp/Fiocruz, do Jornal Brasileiro de Pneumologia da SBPT e da Revista Brasileira de Cancerologia. Foi um dos mais importantes líderes da luta antitabágica dos últimos 40 anos e um dos artífices, juntamente da Ouvidoria-Geral da UFRJ, da política interna “UFRJ Livre do Tabaco”, aprovada pelo CSCE, na gestão do professor Carlos Levi, conforme Portaria nº 5576, de 31 de julho de 2012.

Alberto José de Araújo foi um grande humanista, escritor do gênero literário e poeta, amoroso e generoso em todas as suas ações. Lutou o bom combate e agora é eternidade!

O Conselho Universitário apresenta aos familiares e amigos a sua solidariedade.

Adeus a Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte

Na última quinta-feira (9/9), o Conselho Universitário (Consuni), órgão máximo da UFRJ, emitiu moção de pesar pelo falecimento do professor Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte.

Leia a moção na íntegra:

O Conselho Universitário Universidade Federal do Rio de Janeiro, em sessão de 9 de setembro de 2021, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do professor Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte, professor titular do Departamento de Engenharia Eletrônica e Computação da
Escola Politécnica e do PEE da Coppe, ocorrido na madrugada de 3 de setembro.

O professor Otto, além de ser um professor excelente e bolsista de produtividade 1A do CNPq, era uma pessoa do bem e muito contribuiu para os estudos e às pesquisas na área da teleinformática e da automação. Sempre amável, bem-humorado e brincalhão, sabíamos que estava por perto quando ouvíamos suas sonoras gargalhadas.

A UFRJ e todos os que o conheciam e com ele conviveram sentirão muita falta dele. O Conselho Universitário expressa a sua solidariedade aos familiares e amigos.

Adeus a Marlene de Castro Correia

Foi com consternação que a Reitoria da UFRJ teve ciência do falecimento da professora emérita Marlene de Castro Correia, estudiosa da obra do poeta Carlos Drummond de Andrade. “Li Drummond na escola e, desde então, tornou-se uma paixão. É o poeta da minha vida”, disse a docente certa vez.

Marlene era especialista em Literatura Brasileira e ministrava aulas desde 1955 na UFRJ, onde foi professora titular, tornando-se professora emérita em 1993. Com diversos artigos e ensaios publicados em periódicos nacionais e internacionais, a docente escreveu Drummond, a Magia Lúcida (Jorge Zahar, 2002), Poesia de Dois Andrades (Azougue, 2010) e Drummond: jogo e confissão (IMS, 2015). Seu último livro foi Coletânea de Ensaios de Marlene de Castro Correia, publicado pelo Instituto Moreira Salles (IMS).

Quando publicou o ensaio Posse da Palavra: Uma Iniciação à Poesia de Drummond, em 1973, a professora da UFRJ se surpreendeu ao receber um telefonema do poeta. Ela já conhecia Drummond, de cuja obra já era estudiosa. Na ligação, um elogio em tom de surpresa: “Você gosta da minha poesia, mostra por que gosta e quer que os outros gostem”. 

A literatura e a ciência brasileiras perdem uma parte de si com a partida de Marlene de Castro Correia. A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente e deseja força aos familiares e amigos neste momento de profunda tristeza.

24/8/2021
Reitoria da UFRJ

Adeus a Nilson Lage

A Reitoria da UFRJ recebeu com tristeza a notícia do falecimento do professor Nilson Lemos Lage, que foi docente do curso de Jornalismo na Escola de Comunicação (ECO), entre 1977 e 1991, nas disciplinas de Técnicas de Redação, Edição e Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa. Ele lutava contra o câncer de pulmão há dois anos.

Toda a formação acadêmica de Lage foi pela UFRJ. Graduou-se em Letras: Português/Russo, fez mestrado em Comunicação e doutorado em Linguística. Aposentado compulsoriamente aos 70 anos, em 2006, do cargo de professor titular do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), ele trabalhava como voluntário em cursos de pós-graduação da universidade.

Representando a ECO/UFRJ e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Lage foi membro e relator da comissão especial que, reunida de 1982 a 1983, instituiu o currículo mínimo dos cursos de Comunicação Social. Além disso, foi membro da Comissão de Especialistas em Comunicação Social da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC), em 1999, e das comissões de verificação dos cursos de Jornalismo, de 1999 a 2002.

Autor da literatura básica de Jornalismo, Lage escreveu diversos livros, como A Reportagem: Teoria e Técnica de Entrevista e Pesquisa Jornalística, A Linguagem Jornalística, Teoria e Técnica do Texto Jornalístico e A Estrutura da Notícia. Como jornalista, trabalhou no O Globo, Jornal do Brasil, Diário Carioca, Última Hora e na TV Educativa (TVE). Além de lecionar na UFRJ e na Ufsc, também ministrou aulas na Universidade Federal Fluminense (UFF) e em instituições privadas, como a Universidade Estácio de Sá, as Faculdades Hélio Alonso (Facha) e a extinta Universidade Gama Filho (UGF).

O jornalismo e a ciência brasileira perdem um pouco de si com a partida de Nilson Lage. Lamentamos profundamente e transmitimos força aos familiares e amigos neste momento de intensa consternação.

24/8/2021
Reitoria da UFRJ

Adeus a Jorge Xavier da Silva

Foi com profundo pesar que a Reitoria teve ciência do falecimento do professor emérito da UFRJ Jorge Xavier da Silva. Um dos fundadores do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG/UFRJ), Xavier foi pioneiro do geoprocessamento no Brasil. O Departamento de Geografia da Universidade também lamentou a morte do docente.

O professor se graduou em Geografia pela UFRJ, fez mestrado e doutorado na mesma área pela Universidade do Estado da Luisiana (EUA) e concluiu pós-doutorado pela Universidade da Califórnia (EUA). O pesquisador conquistou, ainda, a livre-docência, em 1989. Assessor da Reitoria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Xavier tinha experiência na área de Geociências, com ênfase em geoprocessamento e Sistemas Geográficos de Informação (SGI), com atuação central em sistemas geográficos de informação, geoprocessamento, análise ambiental e geoprocessamento e análise ambiental. 

Xavier fundou e coordenou Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geografia da UFRJ (Lageop). O cientista ganhou notoriedade por ter desenvolvido o Sistema de Análise Geoambiental (Saga), SGI que visa a aplicações ambientais em equipamentos de baixo custo. Pelo seu ativismo e pioneirismo, Xavier deixará marcas não apenas no meio acadêmico nacional, como também no campo internacional.

Entre as dezenas de prêmios recebidos, ele foi reconhecido pelo trabalho, dedicação e contribuição à pós-graduação brasileira pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege). O pesquisador também foi homenageado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) como um dos fundadores do curso de Engenharia Cartográfica, que completou, em 2015, naquela instituição, meio século de existência.

Lamentamos a morte de Jorge Xavier da Silva, porque a ciência brasileira perde um pouco de si e de sua história. Transmitimos força à família e amigos do docente, neste momento de consternação. “Quando eu partir, quero que escrevam no meu epitáfio: tudo que aprendi, ensinei”, destacava Xavier.

23/7/2021
Reitoria da UFRJ

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.